Cotidiano > Por que descobrimento do Brasil nem sempre foi celebrado em 22 de abril Voltar
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Houve invasão no verdadeiro sentido da palavra, sem nenhum respeito para com os povos que aqui já habitavam. Nada a comemorar, mas lembrar os genocÃdios
O passado é reinterpretado a luz dos acontecimentos presentes ou dos interesses dos momentos presentes a sua época. Assim se o documento oficial, foi tratado como posse nos séc. XV ao XIX foi reinterpretado como certidão de Nação no Séc. XIX e hoje, também por conter na mesma carta referência aos habitantes locais, como prova de redescobrimento do continente, pelos Portugueses. Em História cabe analisar o documento a luz dos seus interesses e processos de cada momento.
"Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra de sete ou oito, segundo disseram os navios pequenos, por chegarem primeiro. Então lançamos fora os batéis e esquifes, e vieram logo todos os capitães das naus a esta nau do Capitão-mor, onde falaram entre si." https://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/carta.pdf
Uma data que não tem muito o que ser comemorado.
Talvez daqui a mais 500 anos não se diga mesma coisa.
Na verdade, não houve descobrimento e sim INVASÃO. Nosso território já era habitado por centenas de milhares de Ãndios. INVASÃO. INVASÃO.
O passado é sempre reinterpretado. Maldito Homo sapiens. E quando o passado é quase presente, a reinterpretação é conhecida por fake news.
Como não é incomum mentir sobre o "passado" - especialmente porque a história é, via de regra, contada pelos vencedores - não há nenhum problema em se "reinterpretar" o passado...
Marco, fake news à parte, pois sempre houve, acredito que boa parte das nossas crenças está fundamentada em mentiras ou omissões que ainda serão descobertas. Viva a historiografia!
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