João Pereira Coutinho > Salman Rushdie mostra que inveja dos fanáticos é mais forte que suas crenças Voltar
Comente este texto
Leia Mais
õ gadiada, o livro, Faca- Reflexões sobre um Atentado, não é sobre o chefi da manada não. Mas felizmente ou infelizmente, os fan-áticos foram incompetentes...
Muito bom!!! É por essas e algumas poucas outras que ainda vale assinar a Folha.
Não precisar passar pelo que o autor passou pra aprender que contra fanatismo não há argumentos, não tem preço. Para todas as outras...
Amei o artigo e já comprei o livro que parece ser mesmo excepcional. Parabéns João Pereira Coutinho
Há um problema em tomar como sagrados alguns livros como a BÃblia e o Corão. Pode levar a uma curiosa idolatria, não mais no sentido original de veneração por imagens, mas das palavras do livro. No romance 'Miguel Strogoff' de Júlio Verne, o personagem principal é feito prisioneiro por um grupo de muçulmanos tártaros. Um deles põe o dedo de forma aleatória no Corão para decidir o que fazer com ele. A frase selecionada reza: 'Não verá mais a luz do sol'. Cegam o prisioneiro russo.
Muito bom podermos ler, saber, ver... entender ai pode ser mais dolorido para alguns...
Não defendo a violência ou qualquer tipo de "vendetta" para defesa da fé. Devo lembrar, contudo, que o direito à crença religiosa é garantido no art. 18 da Declaração Universal dos Direitos do Homem, editada pela ONU. O Reino Unido também promove o direito à liberdade de crença e religião e o respeito a elas. Rushdie estava cônscio de todas as eventuais implicações e consequências dos seus atos. (continua)
Sr. Paulo, intolerância religiosa é crime (Lei nº 7.716/1989). Tal conduta é ainda repudiada nas constituições dos Estados Democráticos de Direito. O Código Penal também repudia semelhante conduta: "Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; [...]:" Se vc se acha acima da lei, não há qualquer possibilidade de diálogo. Infelizmente, muitos ainda não atingiram tal patamar civilizatório. Comentários de sua parte devem ser prudentemente ignorados.
Religião é somente uma ideia. E toda ideia pode e deve ser debatida, criticada e até tripudiada. Não existe salvo-conduto para a religião, como querem os adeptos dessa fantasia.
Amigo Gustavo, não leu as duas primeiras linhas do meu comentário, não? Faça-me o favor.
Oi?!?! Onde que a liberdade de culto e crença te dá direito a eliminar quem critica a sua? Mesmo nos piores termos.
(continuação) Sob a égide de uma suposta liberdade de expressão, publicou o famigerado livro. Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Pagou pra ver. Curioso é que essa propalada liberdade de expressão não se aplica a todos os casos. Só vale para fazer chacota com as religiões abraâmicas. Quando se trata de cultos de matriz africana é tabu. Até a gordofobia é politicamente incorreta. Já não se escolhe mais nem rei momo gordo. Vá entender esses progressistas...
João, obrigado pelo seu artigo
"Versos satânicos" foi publicado em grande parte do mundo, porém não é possÃvel falar das pessoas que fala lÃngua satânica que não existe e que quer misturar crenças e credos satânicos no Brasil com a polÃtica.
Não foi morto por falar mal de credos satânicos. Já falar mal de certas religiões é fatal. Vá saber onde mora o Diabo.
Um ressentido, cheio de delÃrios dos mais variados tipos na cabeça, assiste a vÃdeos direcionados a ele pelo maldito algoritmo da rede social, sai por aà estaqueando escritor - ou depredando imóveis públicos, pregando golpe de estado, invocando risco do comunismo tomar conta do paÃs etc. É, parece que desse tipo de gente ha milhões no Brasil.
"Os homens cruéis acreditam num Deus cruel e usam essa crença para desculpar a sua crueldade. Só os homens bondosos acreditam num Deus bondoso e seriam bondosos em qualquer caso."
Ler seu artigo e o da Vera Iaconelli é um alÃvio para nós, assinantes desse jornal, que tivemos o desprazer de ler o que escreveu um outro colunista: "Aprendemos a falar, na melhor das hipóteses, para garantir a sobrevivência, a defesa e convencer as fêmeas a aceitar o sexo de forma suave. E por sua vez, sendo o sexo frágil, as fêmeas aprenderam a falar para garantir o melhor dos mundos possÃvel para elas e sua prole"... João, obrigada por honrar o seu ofÃcio. Excelente artigo!
Foi a melhor coisa que li esse ano. Obrigado.
Este artigo foi de tirar o fôlego. Com certeza os escritos de Rushdie devem ser considerados para nosso tempo.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
João Pereira Coutinho > Salman Rushdie mostra que inveja dos fanáticos é mais forte que suas crenças Voltar
Comente este texto