Triste saber que ainda impera nesse país a moral para quem não tem recursos. Pq, para quem tem, o mesmo médico que se recusa a fazer o procedimento para a mulher do SUS, o faz sem restrições para quem pode pagar . Sempre foi assim e sempre o será. Apontem uma única mulher, da classe AAA, que teve qq procedimento negado...

O CFM deveria ser alvo de processo pelo Ministério Público e seus presidentes responder à processos. Muito perigosa para nossa sociedade essas atitudes corriqueiras e absurdas desse conselho. É um real problema de saúde pública! Cadeia nessa quadri lha de branco!

À primeira leitura, o título "Médicos discordam da lei e se recusam a fazer laqueadura em mulheres com mais de 21 anos" dá a entender que só menores de 21 anos estão autorizadas a sofrer esse sofrimento.

Sem palavras pra descrever minha indignação com esses deuses e deusas que acreditam ser mais e melhores para ignorar decisões de mulheres independentes. Essa gente diz ser defensora da liberdade, faz arminha, mas defendem mesmo é o conservadorismo arcaico. Liberdade só pra eles fazerem o que querem, não para mulheres decidirem sobre seus corpos (e, claro, viverem com sua decisão, responsavelmente).

Um absurdo total. As mulheres têm o direito de passar pelo procedimento, sem interferência ou constrangimento. Por que não fazem o mesmo com os homens que querem fazer vasectomia? O nome disso é machismo!

Já que os médicos concientes gostam tanto de se meter na vida dos outros, poderiam pagar pensão para as mulheres que vierem a ter gravidez indesejada.

Minha solidariedade a todas as mulheres. E que todas tenham direito a decidir por suas próprias existências. Um homem nem sonha em passar por algo semelhante. É inaceitável que alguém seja médico e possa usar da sua profissão para agir como um CRE TI NO.

Quando um médico alega objeção de consciência para não realizar o procedimento, o custo recai integralmente sobre a mulher. É preciso que o profissional também tenha custos, como pagar ao SUS um valor correspondente a 10 vezes o valor médio desse procedimento, registrar a justificativa em uma pilha de papeis e ter um limite anual de recusas. É preciso que os profissionais sejam minimamente incomodados ao ter esse comportamento que vai contra os direitos das mulheres.

Cap 2, artigo IX do Código de Ética Médica. "É direito do médico recusar-se a realizar atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência".

Esses "doutores" se acham deuses, certamente são os mesmos que indicam vermífugo para tratar vírus respiratório, acima do bem, do mal e das leis

Mais uma vez... meu corpo, minhas regras. Simples assim.

O CFM está nas mãos de fundamentalistas de extrema direita. É preciso despartidarizar e laicizar o CFM.

Ótima matéria! Mas acredito que para acrescentar à discussão, poderia ser abordado o assunto dos LARCs, métodos reversíveis de longa duração (como DIU de cobre, Mirena, Implanon), alguns até mais eficazes que laqueadura. Eles têm o benefício de serem reversíveis - caso a paciente mude de ideia; e não é preciso submetê-la à uma cirurgia abdominal, com anestesia, e todos os riscos envolvidos. Estes sim deveriam ser mais disponíveis, principalmente no SUS!

.. Quem fez laqueadura entrou para aquela lista das mulheres que perder úteros e ovários!... Desde a décadas de 1960 que está cirurgia foi a estrela da noite' de cirurgiões e hospitais! A mulher entrava no consiltório, o médico petguntsbs se ela ainda wueris ter mais Filho! Se a resposta fosse não, o médico a convencia a laquear... Laquear e perda de útrro e ovário, correlaçáo direta!cirurgiao ficava Rico eilher sem útero e ovários! ...

Haja paciência com a turma do "crescei-vos e multiplicai-vos". Ter filhos não é um dever.

Qualquer médico tem o direito de se negar a fazer esse tipo de procedimento. Eticamente falando é um absurdo.

Que pais doido, se a mulher engravida e não quer não pode fazer aborto. Se não quer filhos os médicos ficam discutindo se fazem ou não por impedimento de consciencia, imagina se fosse um aborto. A sociedade brasileira gosta de tutelar as mulheres

Que intromissão absurda! Se a pessoa decide fazer laqueadura, então deve ser respeitada. Se ela se arrepender depois, que viva com isso. Tomamos tantas decisões cada dia, e nos arrependemos de boa parte delas. Vida que segue...

As mulheres são punidas por querer ter uma vida sexual sem querer ter filhos.

Quanta hipocrisia, se pagar o impedimento some.

Uma moça que prestou serviços à família, e luta com tremendas dificuldades, teve laqueadura negada depois do segundo filho. Só conseguiu, e com luta, depois do terceiro. Como uma família muito pobre vai conseguir dar o mínimo à prole quando não conseguem controlar o tamanho da família? Um direito legal que é negado, como é negado o aborto legal em casos previstos em lei. A pandemia já revelou o lado sombrio dos médicos/as. O Pasquim os chamava de máfia de branco. Parece.

Vou, doravante, alegar objeção de consciência para quando a lei não me convier.

sou favorável à laqueadura a partir dos 21 anos se tiver dois filhos e a partir dos 30 anos se tiver um filho.

Um absurdo. Um disparate em todos os sentidos. Imagino que os médicos "gente de bem" se justificam com base em alguma distorção de algum princípio religioso de eras passadas. Pior. E é quase certo que os mesmos que negam a laqueadura são os que vão negar depois o aborto. Como se o corpo feminino não passasse de uma máquina reprodutiva sob o controle alheio

Aqui em São Paulo, instituição como os hospitais geridos pelo Santa Marcelina se negam a fazer laqueadura e o governo faz vista grossa, se negam a ter programa de planejamento familiar e … nada !

São sintomas da era bolsonarista. Uma idealização dos tempos passados, um retorno à idade média, à necessidade obsessiva de controlar, de se opor aos direitos reprodutivos das mulheres. Um ímpeto sadista, machista, misógino, de impor preceitos religiosos ultrapassados às mulheres, de desconsiderar seus desejos e escolhas. Não somos máquinas reprodutivas!

Tenho certas dúvidas, se um ser humano tem idade fértil limitada, e se é verídico que nosso cérebro só está totalmente maduro perto dos 30 anos, pessoalmente tenho sérias dúvidas, não morais, se o procedimento deve ser feito, aos 21 anos uma pessoa tem poucos anos de idade adulta, pouco conhece realmente da vida e como ela será no futuro, logo, neste sentido, tendo a concordar com os médicos, para mim, a pessoa deveria ter ao menos um filho e/ou ter outras razões, e não apenas o que sente.

Esse CFM envergonha e atrasa o Brasil.

Difícil a sociedade entender que o corpo é da mulher

Aprendemos a fazer leis dignas de serem lidas por ingleses, mas ainda não sabemos fazê-las produzir efeitos. Lá nos estrangeiros dizem que se trata de um tal de enforcement!

E desde quando 10% é percentual alto?

Eu engravidei com o DIU, só para constar. Sou pela ciência, a regra existe e aos médicos o dever de cumpri-las. Se houver recusa, devem ser penalizados como todos nós, pobres mortais, quando não cumprimos as regras na nossa vida profissional. Médico ainda acha que é Deus, decidindo sobre a vida alheia. Todo ser humano sabe que para cada escolha existe uma consequência, simples assim.

Eu engravidei com o DIU, só para constar. Sou pela ciência, a regra existe e aos médicos o dever de cumpri-las. Se houver recusa, devem ser penalizados como todos nós quando não cumprimos as regras assim como nós, mortais, na nossa vida profissional. Médico ainda acha que é Deus, decidindo sobre a vida alheia. Todo ser humano sabe que para cada escolha existe uma consequência, simples assim.

Médico não tem que negar procedimentos por objeção de consciência! Acho isso um absurdo! Ora, o corpo é da mulher e ela quem decide! Não concorda com a lei se candidata a deputado ou senador e propõe outra!! Lei se cumpre!!! Duvido que fazem o mesmo com um homem que deseja fazer vasectomia .

O trágico começa quando a mulher resolve fazer o procedimento e tem de passar por avaliações de vários profissionais que estão ali para fazê-la desistir. A mulher decidiu fazer, está ciente das consequências, é um direito dela e ninguém tem nada a ver com isto. E precisa acabar com esta história de objeção de consciência por parte dos médicos neste e em outros casos que não envolvam a morte.

Seria interessante uma reportagem sobre vasectomia para homens da mesma idade e condição das mulheres citadas na reportagem. Como funciona a legislação pra eles?

Discordam da lei, se a moda pega...

Fiz vasectomia mesmo sem ter filhos e nunca me arrependi. Não vou fornecer mão de obra barata pra alimentar as engrenagens desse sistema corrupto e cruel. Não vou perpetuar isso que chamam civilização.

A hipocrisia desta direita fascista (pseudo-cristã) que condena o aborto mas dificulta a laqueadura, só para os pobres. Pois os ricos tem acesso fácil (mesmo que clandestino) a clínicas elegantes parte o aborto e qualquer método de anticoncepção. Mulher pobre não tem direito sobre sem próprio corpo, mas a elite reacionária tem direito a tudo. Dois Brasis....

A militância feminista poderia trabalhar em causas concretas como essa, por exemplo divulgando listas por município dos médicos que não aceitam fazer a cirurgia dentro do permissivo legal. Por exceção, os médicos fora da lista seriam os que cumprem a lei e fazem a cirurgia.

A lei é incoerente: vinte e um anos para quê? A mulher, homem também! tem, civilmente plena volitiva aos dezoito anos. E fazer laqueadura pode ser revertida .

Se o Médico não quer fazer , arrume outro . Pode,se quiser,no futuro, "deslaquear"! Uma prima que fez laqueadura no segundo filho aos vinte e poucos anos,anos 1980. Passado um tempo,se separou. E depois entrou em comunhão de pobreza com segundo marido.O que ela fez, aos 30 e muitos anos?"Deslaqueou" e teve o terceiro filho.E se separou. E arrumou um terceiro,marido, este vinte e nove anos mais moço. Minha irmã: e aí, Biga terá outro filho?Não posso mais engravidar pela idade.

Que tal uma página onde são disponibilizados nomes dos médico que não fazem e os que fazem o procedimento ? Se a lei permite que o médico tenha esta autonomia então que assuma publicamente e lide com as consequências.

Se a mulher vai ou não se arrepender no futuro, é problema exclusivo dela, maior de idade e capaz. "Objeção de consciência" é uma bela desculpa da (asquerosa) direita religiosa para interferir na autonomia feminina.

Uns tentam reduzir a maioridade penal, enquanto outros dizem que uma mulher adulta de 21 anos - que pode votar pra Presidente, comprar armas de fogo, fazer tatuagem, encher a cara, dirigir, mas não pode decidir sobre o próprio corpo se quer ou não ter filhos. Médicos sem consciência nem coerência.

Sempre essa droga de conselho da Idade Média, que não serve pra nada, além de atrasar a vida alheia. Colocar a convicção à frente da ciência e do profissionalismo não passa de desrespeito.

Depois não tem volta e a jovenzinha quererá engravidar.

Transformaram ter ou não ter filhos em ideologia! PQP!

kkkkk

Se essa mulher no futuro se arrepender da laqueadura consentida feita quando jovem , ela pode processar o médico por ter realizado o procedimento ?