Elio Gaspari > A volta da tunga dos livreiros Voltar
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Toda vez que o Estado interfere no mercado dá lerda.
Seu Élio desinformando mais uma vez. Quantas livrarias fecharam nos últimos anos? Centenas. Todas mal administradas ou engolidas por tubarões? Livre mercado para quem? Para quem tem os maiores dentes e o resto que se vire. Não é tabelamento para proibir desconto e sim para um mÃnimo de igualdade de competir. Essa histórinha romântica do Bezos é de embrulhar o estômago!
Élio, esqueces de que devemos tratar desigualmente os desiguais? E que uma atenção especial ao mercado livreiro é necessária, a uma pela importância dessa "mercadoria" e a duas pela concorrência desproporcional (para ser elegante e não dizer desleal mesmo) desses grandes conglomerados "destruidores-criadores" que você tanto elogia? Apenas constatar os efeitos deletérios do capitalismo (achando tratar-se de um processo natural e que os "fracos" morrem pelo caminho) fica fácil...
Ele acha que a Amazon é Livraria? Se acha que é, é porque tem desprezo por elas. Há comércios que são muito mais do que comércios, são espaços de convÃvio e trocas.
Amigo, nasceu como "livraria" simplesmente para abocanhar um público teoricamente mais culto e com poder aquisitivo. A isca foi lançada e hoje é aquela quitanda que vende tudo...
A Amazon nasceu como livraria online antes de se tornar uma megaloja eletrônica de tudo, amigo. Ele está certo.
essa gente nunca leu um livro, só a cifra de suas comissões e comessões. deviam era tabelar por baixo o provento dessas ratazzzanas.
O brasileiro gosta tanto de livraria que quando fechou uma megastore em um grande shopping de SP, as pessoas iam perguntar onde tinha ido parar a Starbucks. Ou seja, iam lá passear, ficar folheando revistas, tirar foto de bebida pra postar no Instagram e ler mesmo que é bom, nada.
Isso mesmo, e dar uma de intelectual!
A Amazon consegue vender o livro por um valor abaixo do preço de custo do livro, ou seja, ela compra o livro por 50 reais e o vende por 45. O livro é só um atrativo para atrair o consumidor e fazê-lo gastar com outras coisas como aparelhos eletrônicos, etc. Na Amazon, o livro é praticamente um brinde. Isso é uma prática lesiva e o nome disso é dumping.
Isso é o que querem que você acredite para cobrarem quase 100 reais por um livrinho porcaria
Um completo disparate. Ou não, se olharmos a realidade de que desonerações, tarifas e proteções diversas são espalhadas por vários setores e todas batalham no congresso por seu pixuleco. As livrarias não são diferentes. Vide a festa dos empresários do setor hoteleiro ao Lira ontem após a aprovação de isenção tributária a essa categoria.
Todos saqueando o erário, enquanto pobres e assalariados pagam até 27,5% de imposto de renda
Em São Paulo, capital, não se contam em duas mãos as livrarias que foram fechadas nos últimos anos. Vai além! As causas são variadas: má administração, letargia frente ao avanço da Internet, preços elevados e por aà vai. Uma livraria, propriamente, não é mais um santuário reverenciado, é um ponto comercial, ponto! Que o digam os proprietários de bancas de jornais tradicionais que tiveram que calibrar o mix de produtos à venda. A propósito, o advento da Amazon no Brasil, foi uma bela conquista.
Livros impressos são produtos de luxo, caros e cenográficos para figurar nas estantes dos comentaristas e entrevistados. A mais recente biografia de Fernando Pessoa, escrita em inglês por Richard Zenith foi publicada no Brasil exclusivamente na versão impressa que pesa mais de 1.5kg e tem 1000 páginas e custa R$ 170 na editora. Não é para ser lida por pessoas comuns.
Mais uma ótima medida para que o Brasil continue a ser um paÃs com baixos leitores. Somos invencÃveis na transferência de renda aos mais endinheirados.
Com um presidente como o nosso dando o exemplo, sempre seremos uma nação de baixos leitores.
Tabelamento a parte, o setor não passa por "destruição criativa", passa por consolidação através de práticas predatórias mesmo. A Amazon abusa de seu poder de mercado pra espremer editoras e concorrência. Esse limpa-trilho nunca dá certo pra editoras ou consumidores, em lugar nenhum. Dá certo pra Amazon, óbvio. Tabelar é uma solução inadequada, ainda mais num paÃs onde o livro ainda é muito caro, mas deixar a concorrência minguar também não é ideal.
Falem com o Lula, que eh um leitor voraz. Quem sabe ele da um jeito nisso.
Mas não foi ele que disse que ler da sono, e pediu pro Haddad para de ler?
Ele é leitor, sim. Já discorreu sobre vários livros lidos em eventos em universidades. Há até uma reportagem na Veja sobre as leituras do presidente. Você pode não gostar dele, mas o que você afirma é mentira.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Não falem ele é capaz de proibir o comércio de livros no Brasil. Onde já se viu ler? Como ele vai defender suas análises econômicas, nacionais , internacionais se o povo lê?
Petralha iletrado.
Bozoloide falando de livros ...
Sem falar nos livros escolares, carÃssimos, que ficam intocados durante o perÃodo letivo e não podem ser reaproveitados no ano seguinte.
Excelente comentário, uma aberração a destruição anual dos livros escolares
As mentes pensantes da educação no Brasil, pensando nos fatores econômicos, deveria pensar na massificação do livro digital. Para a maioria das pessoas, um livro qualquer custa mais de três porcento do salário. Como alguém vai virar leitor fazendo um investimento tão caro e arriscado? Não existe nem aqueles mass-market paperback com papel fino tipo jornal. As editoras ganham vendendo papel e encadernação luxuosa. Mas a elite tem fetiche pelo objeto. Gosta de mostrar, ostentar estantes cheias.
Livro já é um produto muito caro no Brasil, mesmo com a imunidade tributária estabelecida no art. 15O, VI, da Constituição. Agora imaginem se esse tabelamento do preço mÃnimo vigorar. A ganância de alguns livreiros parece não conhecer nenhum limite.
Existe um motivo para esse tabelamento: evitar concorrencia desleal e o fim das pequenas livrarias. O proprio colunista deu exemplos de paÃses que o fazem. São paÃses que leem muito mais do que o Brasil. Mas no final o colunista preferiu a gracinha.
Se as pessoas já leem pouco no Brasil, com esse tabelamento vai ser pior ainda.
Excelente! Resume como poucos a realidade economica no Brasil. Pais que já lê pouco, escreve pouco, e se estuda pouco. Já nao pagam imposto e agora querem tabelar...sei! É afastar ainda mais um escasso público consumidor, que precisaria livroa MAIS baratos, e nao caros. Lembrando que o exemplo vem de cima, orgulha-se de nao ler livros e recomenda a parar de ler para fazer outras coisas
Vc tá indo muito a missa e lendo pouco. Escondido do seu dono, sugiro ler mais. Livro nao paga imposto.
"não pagam imposto"? Só se for editora de igreja!
Gaspari deve saber o que é dumping. Se não citou a prática não foi por ignorância. É por ter lado. Neste caso, o da Amazon. Parece engraçadinho no jeito de escrever. Mas é mais uma coluna defendendo interesses bem definidos no Brasil.
No ponto! Comentário correto.
Segundo essa sua definição de dumping, quem mora nos EUA, Canadá, sofre com a tristeza de que todas as lojas do paÃs fazem dumping, então dá pra viver dignamente e até comprar livros recebendo um salário mÃnimo ou próximo disso.
Exatamente! Obrigada
Nossa, que artigo bom!
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