Só se desculpar não é suficiente e nem sábem como vão proceder e no fim fica esquecido.

Se tem algo que não iria funcionar seria mandar dinheiro para os paises de onde eles vieram. Outra coisa, os europeus compravam os escravos na costa africana, quem vendia para eles?

O colonialismo está entranhado na cultura portuguesa, a maioria não percebe. Vem com a escola, na casa, no trabalho e nas diversas formas de manifestação. Conheço muita gente boa em Portugal, muitas vezes percebo como são colonialistas, algo natural , não explícito, como um ato falho.

Eu creio que a mentalidade colonialista, ainda está presente na maioria dos europeus de hoje, porém, em escala muito menor doa que no passado. Os poucos que reconhecem sinceramente as atrocidades cometidas, e as políticas deletérias impostas ao resto do mundo, são incapazes de conduzir processos de reparação minimamente adequados. Enfim, vida que segue.

Palmas para o presidente Marcelo Rebelo. Reconhecer o crime histórico da escravidão já é um bom começo. Alem de Portugal e Holanda, faltam Espanha, França, Inglaterra e Belgica, reconhecerem o holocausto monstruoso que produziram. Existem sim muitas formas de reparação que não seja indemnização, como apoio a fundações de universidades negras na América Latina.

Se esses hipócritas brancos europeus forem pagar por todos os males e atrocidades que seu colonialismo impôs aos africanos, latino-americanos e asiáticos eles falirão... passarão da condição de países desenvolvidos à de subdesenvolvidos. Sua dívida é enorme, acredito que na casa dos trilhões de dólares em valores corrigidos dps de mais de quatro séculos de barbárie. Gente asquerosa.

O maior problema quando falamos de herdeiros de fazendas de cafe de cana de lavras de ouro, prata ou diamantes etc, e’ que tais propriedades ja em sua quase totalidade nao pertencem mais a herdeiros . Alem disso as propriedades foram fracionadas dezenas de vezes ao longo dos seculos. Tambem nao existem mais registros dos escravos, da producao etc. Portanto como fazer? Ricardo Alves Bastos

a melhor forma de se fazer uma reparação é justiça social para todos, educação, saúde públicas e de qualidade, ´proteção ao emprego, proteção a infancia e a juventude, proteção ao idoso, valorização da aposentadoria e principalmente respeito e nenhuma discriminação, esta é a verdadeira forma de se fazer uma reparação

Essa discussão é ineficaz. Toda história do homo sapiens se deu através da exploração, domínio, escravidão. Todos os povos já foram explorados e exploradores. A evolução se dá com a aquisição da consciência que gera o discernimento entre o certo, o errado, o bom e o justo. Revisionismo histórico é equívoco e gerará a hiper-polarização que, por fim, inverterá os polos para gerar novo ciclo de conflitos sem solução.

Trata-se, a meu ver, de um debate sem eficácia. Toda história do homo sapiens foi pautada por domínio, escravidão, exploração. São 200.000 anos! Todos os povos já foram explorados e exploradores! O progresso da humanidade está na aquisição da consciência, ou seja, na aquisição de conhecimento para discernir o certo do errado, o bom e o justo. Revisionismo histórico não resolve essas questões! Ao contrário, agravam-na; e gerarão em breve a hiper-polarização política e, depois, inversão dos polos.

As reparações, sendo monetárias, devem ser pagas por quem foi beneficiado. certamente o estado português e certamente milhares de brasileiros herdeiros de fazendas de cana, de café, cacau, etc. Parte das grandes fortunas brasileiras resultam da escravidão. reparação dirigida às reais vítimas e pagas pelos reais beneficiados

Só se entregar Portugal aos africanos. E ainda vão ficar devendo.

Já passou da hora de haver alguma reparação. Mas só acredito vendo.

O reconhecimento do atual estado republicano português sobre a prática de sequestro, compra e escravização de pessoas do continente africano que ocorreu do século XVI até século XIX e envolveu em torno de 4 milhões de pessoas, de modo a enriquecer comerciantes, nobres e monarcas do extinto Reino de Portugal, já é o primeiro passo. O segundo passo seria divulgar amplamente esse fato aos cidadão portugueses desde o início da vida escolar. O terceiro seria aceitar imigrantes africanos sem racismo.

Esta reparação, se realmente efetivada, certamente levará portugal a bancarrota, visto que tudo o que possuem é consequência do trabalho escravo e das riquezas saqueadas das ex-colonias.

Portugal que deveria pagar essa conta, pois, foram os saqueadores portugueses que se beneficiaram do esquema e do roubo das riquezas do Brasil.

Portugal pode começar um movimento na Europa pensando como preparar caminhos ao encontro de alguma reparação. Pode começar a fazer contato com a poderosa Inglaterra, que, antes de posar como defensora da abolição, agiu em favor do tráfico de escravizados e enriqueceu imensamente com essa cruel realidade. Há muitas contas a serem pagas. Há muitas questões a se debater.

A escravidão patrocinada pelos portugueses e incorporada pelos coronéis e senhores de engenho no Brasil é uma vergonha, uma mancha, um crime humanitário horrendo e irreparável em todos os aspectos. Quanta gente sofreu. Misericórdia! Reconhecer e pedir perdão deve ser um primeiro passo.

Devolva o nosso ouro.