Golpe de 64? Só mais uma narrativa bem alimentada pelos comunistas de universidade aos antolhados alunos que chegam às faculdades como um livro em branco. Todos sabem que as igrejas, as famílias e até várias áreas importantes da mídia querim acabar com o fantasma do comunismo no Brasil. Após ver as atrocidades, digo assassinatos, cometidos por Fidel e Che em Cuba, muitos não queriam mais o fracassado regime.

Ôôô, caro xará, excelente dica de leitura! Agradeço deveras.

Em pleno século 21 ,leitores ainda acreditam na ladainha da burguesia que a reforma agrária é “coisa de esquerdista comunista rsrs”. Todos, todos os países RICOS promoveram a reforma agrária. Aliás promover a reforma agrária é um componente importante para quem almeja desenvolver um país do tamanho do Brasil!

a esquerda sempre teve apenas teorias e importadas por sinal, a direita, não tem teoria, tem a praxis golpista sempre. e como disse o Ruy, a direita e não as direitas...

As Ligas Camponesas, lideradas pelo Deputado por Pernambuco, Francisco Julião açulavam as famílias católicas, a Ultra Direita e os militares, apregoando os milhares de fuzis recebidos de Cuba. Era tudo bazófia. Em plena Guerra Fria, e após haver derrubado o governo de Jacobo Arbenz, na Guatemala, os EUA não permitiriam uma outra Cuba, do tamanho do Brasil, um Cubão. O fato é que Jango não tinha mais controle de nada. E nesse vácuo, assumiram os gorilas.

Na noite de 13 de março de 64, uma sexta feira, Plínio de Arruda Sampaio, que muito tempo depois, após a redemocratização, viria a ser candidato à presidência pelo PSOL, voltava de trem para São Paulo, terminado o comício na Central do Brasil, com a presença maciça da Esquerda, quando comentou com o amigo: O Governo está no chão, acabou. O Presidente da UNE, José Serra havia feito violento discurso contra as oligarquias. O amigo discordou. Em primeiro de abril, veio o golpe.

O Economista Pérsio Arida, um dos pais do Real, qundo jovem, foi preso em São Paulo, por participação no Movimento Estudantil. Seu pai, rico comerciante sírio, bem relacionado no Exército e Governo do Estado, tanto insistiu em sua libertação, que Pérsio acabou sendo transferido para a famigerada Polícia do Exército, na Tijuca, Rio de Janeiro, onde presenciou torturas e mortes. Certa vez, numa fila com outros presos, todos nús, foi interpelado por um jovem tenente.

Onde vocês da Esquerda pensam chegar com 40 siglas, lutando umas com as outras. Em seguida lhe deu violenta bofetada. A bofetada, porém, não doeu tanto quanto o comentário, por que Pérsio o sabia verdadeiro.

Melhor chamar de esquerdas no plural. Porque está claro que não tinham a mesma tática, embora talvez a mesma visão estratégica de que país queriam. Já na elite havia um consenso nacional-desenvolvimentista, e de que o povo se deixava levar por demagogos (Jânio, Jango e até Juscelino) que só atrapalhavam essa meta. Esse consenso era tão forte que a política de enfrentamento ortodoxo contra a inflação foi abandonada na transição Castelo para Costa e Silva. Queriam desenvolvimento, e rápido.

O texto diz com todas as letras q brizola era golpista. Queria dissolver o congresso.

A esquerda erra, o pt erra, lula erra... O pessoal gosta de colocar sempre esta linha de raciocínio. Para estes a ditadura, a eleição daquele lá e o estado atual do congresso e da sociedade são todas culpas da esquerda que não fez o q deveria ter feito.

Brizola: grandioso, valente e lúcido. Queria enfrentar o golpe. Mas de Jango não se diga que era hesitante ou temeroso, sua posição era radicalmente pacífica, queria evitar a todo custo o "derramamento de sangue ". Indagava aos militares leais se haveria DM. Respondiam que sim, morreriam mil, ou dois mil. E Jango: "Não! Então não." Não é admirável esta coerência?

Eu sou de centro esquerda. Não acredito que o Socialismo Revolucionário funcione, como o século XX mostrou. Mas me pergunto: nos anos sessenta, um país ainda rural, pobre, muito mais que o atual, como as reformas de base teriam funcionado? Seríamos hoje um país melhor, sem tanta pobreza e desigualdade? Me espanta que ainda sejamos tão pobres, com uma população sem emprego e educação de qualidade, com tanta desigualdade. E o povo tem medo de “ideologia de gênero”?!

Relendo aqui os artigos do Carlos Castelo Branco na coluna que escrevia para o Jornal do Brasil, e que formam o dia-a-dia da descida do País para dentro da ditadura, narrada com.toques magistrais em "Os militares no poder'. As máscaras civis vai caindo uma a uma, a começar pelos 'próceres' do PSD e da UDN. Em junho de 64 Juscelino já estava cassado e embarcando pro exílio na Espanha. Lacerda cada vez mais sozinho com.sua patética candidatura à presidência. Pipocam as notícias de tortura....

Eu nunca consigo deixar de ficar impressionado quando leio narrativas carregadas de conceitos dogmáticos, mas esse artigo superou em muito a média. A década de 1980, enterrou o discurso de esquerda que vigorava duas décadas antes, mostrando que ligas camponesas e afins não passavam de um sonho ideológico (nesse aspecto, o fracasso na produção agrícola de Cuba é um bom exemplo). Ditaduras nunca acabam bem, mas naquele tempo, teríamos uma de direita ou uma de esquerda.

João Luiz e outros aqui com a mesma opinião. Numa boa, estudem mais. Saiam desta turma dos quem nem estudam, nem trabalham, nem pesquisa e nem tem argumentos. Abraços, bom final de semana.

Impressionante como grande parte dos articulistas deste jornal gostam da "esquerda" cordeirinha, representada pelos irmãos siameses, PT e PSDB.

O assunto que não está escrito, e que o autor pincela, é que a Esquerda nunca quis a democracia. Com sessenta por cento da população rural e oitenta an alfa bet4, e o Tiririca recém eleito renunciando na sequência, entenderam que aquele país precisava de uma ditadura. Como diz o Gabeira, que só prendeu o embaixador dos EUA, ao invés dos comentaristas revolucionários que aqui digitam do seu Iphone, eles queriam sim a ditadura deles. A de direita, acho eu, foi menos violenta e melhor.

60 anos atras...o mundo era outro, existia a guerra fria, o registro da historia muda, é só imaginar hoje, como aqueles portugues e espanhois desbravadores,grandes conquistadores, a 500a, foram aplaudidos e homenageados como herois em sua terra, hoje são vaiados, não existe comemoração, olhando pelo retrovisor da história, só se vê a destruição causada na cultura dos povos de alem mar.

A história tem que ser vista pelo contexto da epoca, não podemos ter o mesmo discurso de 60 anos atras, o mundo mudou, mas o pior é que com a entrada das fakes, funcionou, conseguiram reproduzir a maxima de Maquiavel, ao eleger um inimigo comum para culpar, unir as forças, destruir este inimigo fabricado, assumindo o controle do poder. Depois é so calar os perdedores.Salvou-se a democracia, mas infelizmente , tem uma maioria eleita com estes discursos fakes.

Precisa-se de uma direita (se tem de haver uma) que compreenda e respeite o jogo democrático. A que está aí se mira no espelho do golpe de seis décadas atrás, ou seja, mira-se em quem rompeu com a democracia. A democracia é um valor. Todos têm de ajudar a preservá-la. A direita de Nero não pegou o espírito da coisa.

Gabeira, inteligente como é, se arrependeu.

Graças a Deus elas não eram organizadas, ou estariamos até hoje numa ditadura comunista, passando fome como Cuba. "Precisa-se mais do que nunca de uma direita democrática."

Como sempre, olharam só pro seu próprio umbigo!

As igrejas. Tanto ontem como hj. Mas o articulista não teve coragem de dizer. E Gabeira como exemplo é pacabá.

Não houve golpe, o exército, outrora glorioso, foi chamado pelo povo para nos livrar do comunismo. Não eram movimento pacíficos, eram terroristas mesmo, incluindo Carlos Lamarca, Dilma, dentre outros. O próprio Gabeira disse que as intenções da esquerda não eram republicanas, queriam implantar a ditadura do proletariado.

Tanto se escreve sobre essa tal "ditadura do proletariado" e acabamos nos esquecendo que vivemos numa "ditadura da burguesia" .

Respeito a Constituição e Democracia sempre. No entanto muitos querem reescrever a história. Com diz o ex guerrilheiro exilado Fernando Gabeira: " Nós não lutavamos pela democracia e sim para implantar uma dita dura comu nista". Os milit ares assumiram o poder sob amplo e irrestrito apoio da população. A violên cia começou como resposta a esquerda arm ada. São fatos, sem entrar em juízo de valor.