Afora os casos permitidos por lei, por tudo o que demonstrei nos comentários, nada justifica o abortamento. Por último, se a mulher não quer mesmo engravidar, quer viver a vida de flozô, deveria fazer laqueadura: a popular ligação de trompas. Pronto: 'cabou. Não haveria mais feticídio. Por tudo o que vejo, me leva a crer que a defesa a ferro e fogo dessa prática tem como verdadeiro alvo o sacrifício a Moloque.

Aos aventureiros e aventureiras do sexo casual, o risco é inerente à aventura. Nada no mundo é cem por cento seguro. A função precípua da relação é gerar filhos. O prazer é mero acessório. Na verdade, o prazer é um "bait" (isca). Doutra sorte, ninguém o faria. A natureza é sábia. Não contar com isso é, no mínimo, ter uma visão estreita e imediatista das coisas e da vida. Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.

E esses antiaborto que se dizem pró-vida são enfáticos na hora de mugir o "bandido bom é bandido morto !".

Os que são contra o aborto só se importam com o feto enquanto este está na barriga da mãe porque depois que este nasce, viram as costas e deixam-o à própria sorte. Bando de hipócritas...

A alegação de que a descriminalização do aborto vai acabar com os abortos clandestinos é uma falácia. Já é legal o abortamento em casos de estupro, risco de vida e anencefalia (art. 128, incisos I e II do Código Penal). Isso só vai fomentar uma indústria de clínicas abortistas, às quais só terão acesso as patricinhas, as intelectuais progressistas e todas as bacanas com muita grana. Todas as pobres continuarão à mercê do SUS. Já vaticinara o sábio Salomão: "Nada de novo debaixo do Sol."

Se não houvesse como evitar uma gestação indesejada, aí se poderia discutir a validade do aborto. Mas hoje, com os incontáveis e variados métodos de prevenção, desde preservativos até os implantes de pele, passando por injeções trimestrais e DIUs, todos de distribuição gratuita pelo SUS, até pílulas do dia seguinte, é desarrazoado querer aprovar um método tão invasivo, caro, antiquado e cheio de riscos para solucionar um problema que ocorre por mero descuido. Sem falar na doação da criança.

A cafajestice dos homens, supondo-se que todos os homens o fossem, não autoriza as mulheres a serem irresponsáveis quando engravidarem. Incidem no mesmo erro deles: transam com um cafajeste que não assume a paternidade e, elas mesmas, querem tão somente o sexo casual, tal qual os cafajestes, para descartarem uma vida logo ali na esquina, como uma coisa sem valor. E continuam suas vidinhas. Chamá-los de personalidades narcísicas, ambos os partícipes desse conluio ignóbil, é elogio.

Desde 2020 o SUS oferece bons serviços de prevenção de gravidez indesejada. Como não é permitido fornecer links, basta pesquisar em um motor de busca com as palavras-chave "Principais ações em saúde para prevenção da gravidez na adolescência". O que elas querem mesmo é ter encontros amorosos fugazes e irresponsáveis, eufemisticamente chamados de sexo casual, para descartarem uma vida logo ali na esquina, como uma coisa sem valor. E continuam suas vidinhas.

Aborto é sempre uma tragédia. Sou contra,mas entendo que o Estado não pode proibir. Se com 5 meses, vinte semanas, um vítima de violência, não consegui resolver sua situação, é sinal que o Brasil é país omisso.

Cada célula do nosso corpo reproduz todo o material genético do zigoto. São 46 cromossomos, onde cada um dos parceiros fornece, equitativamente, 23 cromossomos. O que a mulher abriga no seu útero não pertence exclusivamente a ela: é meio a meio. O simples fato de existirem cafajestes não retira o direito de homens de bem de opinar, mesmo porque, legalmente , o casamento garante responsabilidade mútua sobre a prole.

Na segunda gravidez de minha esposa, de gêmeas, a ginecologista recomendou o aborto, pois minha esposa estava com rubéola, o que causaria óbito dos fetos ainda no útero. Não seguimos seu conselho e temos agora duas lindas médicas anestesistas. Cada um só vê fora o reflexo da sua felicidade ou infelicidade interior. É como o copo meio cheio e meio vazio. Se eu fosse pelo conselho dos espíritos de porco de plantão... Sempre os há, em todas as épocas.

Mensagem para alguém que leia este comentário e pensa que é cristão: Jeremias 1:5 "Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta." Jesus não obriga ninguém a nada, apenas recomenda e avisa as consequências.

Onde estava o Conselho:um Leigo instigou o povo, como se médico fosse, a usar cloroquina?O Conselho estava num silêncio obsequioso!Onde estava o Conselho quando as mortes, pelo covid, ocorriam porque um velhote adolescente presidente instigava o povo a fazer aglomeração e andar sem máscara?O Conselho estava num silêncio subalterno!Fácil apontar o autor pelas mortes de milhares de brasileiros e esquecer as Autoridades coniventes. Saudades da minha irmã Clemeci:o covid com ajuda de vocês levou.

Penso que esse é direito da mulher, ela que vive a circunstâncias, cada uma tem suas peculiaridades e a decisão deve ser dela.

A norma do CFM impede que se use droga para matar o feto intra útero , não impede que se faça o aborto, mas é ridículo considerar o feto um aborto em situações de gestação acima de 22 semanas.

Mais um ataque por parte de um homem juíz aos direitos das mulheres. Quando vamos nos libertar desse patriarcalismo? O que entende de esse juíz sobre o sofrimento de uma mulher vítima de estupro? O que sabe sobre carregar um feto com grave malformação congênita ou ter sua vida em risco? Não sabe nada, ataca às mulheres e fica feliz por mais uma maldade contra pessoas indefesas, que necessitam dos serviço público. Sabemos que quem tem dinheiro faz um aborto tranquilamente. Juíz M.

A colunista lulista não tem nada a dizer? ela que foi quem postou várias notícias sobre o assunto?

O problema é não ter uma lei limitando o tempo de gestação para um aborto legal. Pela situação atual um feto prestes a nascer poderia ser abortado e usando o método do assassinato ainda no útero da mulher. Dá para imaginar coisa mais horrorosa e absurda?

Sociedade hipócrita e irresponsável. Falsos moralistas querem impor regras e controlar a vida alheia. Não basta acorrentar suas esposas e filhas fisicamente e mentalmente, querem tutelar a vida de todos.

A lei penal q regula a matéria não é normal penal em branco, ou seja, não depende de complementação de outra lei ou ato normativo pra ter eficácia. Portanto, em qualquer idade gestacional caberia a interrupção da gravidez resultante de crime de estupro.