Opinião > É adequado usar inteligência artificial para preparar planos de aula? SIM Voltar
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Devemos utilizar de todas as maneiras e metodos eficazes para a melhora do ensino, ainda mais no caso da inteligência artificial, que já se mostrou ser o futuro.
A verdade que os colegas professores estão em palvorosa. Alunos passam a ter acesso à informação e argumentos que eles temem. Vão ter de correr atrás e se atualizarem. Mandar ler livros e copiar tela não adianta mais!
Que duvida boba!! Antes usavam a Barsa.
A IA pode ser utilizada como um recurso a mais no processo de ensino -aprendizagem. Se enxergarmos a IA como um assistente que auxilia o professor, não vejo problema, vejo problema se o papel for invertido: o professor como um mero auxiliar da IA não é algo razoável. Devemos ver a IA como um recurso adicional, assim como a lousa, livros didáticos, textos avulsos, filmes, ilustrações etc. O professor, em sua formação, deve possuir saberes para lidar com IA.
"cabe lembrar que inexiste ferramenta mais maoista do que uma boa e velha inteligência artificial. O fato de a China ser campeã de uso não é nenhum acaso". Maoista? A China? Hoje?
Olá Ana, tudo bem? Muito obrigado pelo seu comentário. Foi só uma brincadeira para lembrar que o fato de acharmos que a IA pode servir de ferramenta de apoio aos professores não tem nada a ver com qualquer posicionamento polÃtico-ideológico. Bom final de semana!
Se a IA fizesse jus ao que se espera dela recusaria a função e sua justificativa seria não possuir criatividade e sua incapacidade de interação humana em toda sua complexidade. Acrescentaria o argumento de que há uma tendência a seu favor, que é a datificação, a mensuração e o controle de tudo, que encanta o capitalismo. Portanto, para quem entende um pouquinho de educação, o melhor sempre será um professor bem pago e uma sociedade justa. O resto, os autores alegam não caber a discussão aqui.
"Dois grandes desafios pós-BNCC podem ser amenizados por IAs de apoio pedagógico em contextos de boa-fé. O primeiro é óbvio: se adequadamente treinadas, estas podem amenizar a escassez de planos atualizados." Se existe uma escassez atualmente, de onde vão tirar os exemplos para treinar os modelos? Autores deveriam estudar mais o tópico antes de emitir alguma opinião para tentar convencer alguém.
Obrigado pela resposta, Alvaro, mas ela não resolve o problema que eu citei. Outro problema com estes modelos generativos já documentado em alguns artigos cientÃficos: se você treiná-los com exemplos gerados pelo próprio modelo ou por outros, não por exemplos gerados por humanos, a qualidade do resultado gerado degrada muito rapidamente. Gerar planos pelo modelo para suprir a escassez atual e treinar outros modelos com estes exemplos só vai gerar planos piores.
Boa tarde, Roberto. Este é um excelente ponto! A resposta é que o caráter generativo do algoritmo permite que ele aplique estilos e atualizações a modelos pré-estabelecidos. Por exemplo, você pode solicitar que produza um soneto ao estilo de Camões sobre o GPT-5 (ou qualquer coisa que ainda não existe) e o resultado, em algum nÃvel, lembrará a escrita do genial autor de Os LusÃadas. Agora, de fato, é preciso que planos de aula produzidos por humanos sigam existindo. Nunca dissemos o contrário.
"A inteligência artificial generativa está em sua infância. Nesta fase, tem dificuldades para não contar mentiras." Existem cada vez mais evidências cientÃficas que nem quando estes modelos generativos estiverem na maturidade, estas "mentiras" e alucinações irão desaparecer.
Você tem toda razão. Jamais sugerirÃamos que estes planos de aula (note que é este o tema em debate) fossem colocados em prática sem checagem. Aliás, o ponto que trouxemos é que seu uso adequado é como ferramenta de apoio criativo (exemplo do editor de texto). Somos totalmente contra a eliminação de quadros na educação. O que apoiamos é o fortalecimento dos professores com ferramentas e salários compatÃveis com o seu impacto (imenso) na sociedade. Dito isso, as alucinações estão diminuindo.
Quase tudo pode ser feito melhor com ajuda da IA desde organizar um viagem ou churrasco até plantar uma horta. O humano lê o que a IA sugeriu ignora, aquilo que for inútil e incorpora aquilo que achar proveitoso. Como quer que seja, pior do que está não deve ficar.
Um texto cheio de desonestidade intelectual. Querem reduzir a carga de trabalho de professores? Contratem mais professores. Valorizem a carreira. Ofereçam (muito) melhores condições de trabalho. No estado de São Paulo, menos da metade dos professores da rede de ensino pública é de professores efetivos. Mais da metade é de temporários. Esse é o "conceito" de educação do governo TarcÃsio. Aff.
Olá, Roberto, obrigado pelo seu comentário. O impulso para a produção deste texto não foi em nada desonesto. Nós lemos os papers e estamos acompanhando os debates sobre implementação de tecnologias de apoio aos professores em diferentes partes do mundo. O consenso é que isso traz maior flexibilidade criativa (cabe notar que somos professores também). Não estamos envolvidos nas questões polÃticas do estado de São Paulo ou de qualquer outro e destacamos que só o uso de boa-fé da IA é válido.
Deixem a IA atuar e perguntem aos alunos se estão gostando. Depois façam provas para medir se o aprendizado melhorou ou piorou. Pragmatismo eh a melhor abordagem.
Aos que veem esta como uma pauta de direita, cabe lembrar que inexiste ferramenta mais maoista do que uma boa e velha inteligência artificial. Hahahahaha. Frase mais genial que já li sobre IA.
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