Ilustríssima > Escritora argentina faz retrato mordaz do meio literário Voltar

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  1. Alexandre Fonseca Junior Matos

    Tínhamos de voltar ao slogan/ comercial da MTV dos anos 90. -Desligue a TV e vá ler um livro! Acredito que nunca se produziu tanto e se leu tão pouco. É preciso um movimento de desligar os celulares; os YouTubes e os instagran da vida e retornar a ler um livro, assistir uma peça. Debater um obra. DIALOGAR

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  2. Alexandre Fonseca Junior Matos

    Escreveu o óbvio, mesmo assim o óbvio que precisa ser dito. Também chamou atenção o Sr. Rafael. Que os fãs não querem ver a obra, querem é estar presentes ali, no momento presente, sem reflexão da obra. Outra coisa: a autora é gata!

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  3. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Temos de estar atentos às críticas de comportamentos, até mesmo os críticos se utilizam dos mesmos mecanismos e lógicas que criticam. Enfim, tudo é produto, até aquilo/aquele que se apresenta como crítica(o) ao produto. Por todos os lados querem nos seduzir a consumir. "Quem vai querer comprar banana / Olha a banana / Quem, olha a banana, quem". Um instante: R$69,90. Eu "Vou caminhar um pouco mais atrás da lua / Vou caminhar um pouco mais atrás da rua".

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  4. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Paga-se pela fama, inclusive aqui. Este ciclo vicioso redundante de se repetir, sistematicamente se repete aqui. Parece q há mesmice até quando se finge ou se engana resistir. Desobedecer de alguma forma, talvez seja simplesmente "doar" para existir e conseguir criar, não commodities, + arte, ou mesmo existir sem se ostentar. Por outro lado me surpreendi, pois acreditava q o "artista-status" (dito por Oiticica) era uma perversão dos séculos XX/XXI, mas Jean La Bruyère já “consagrava" lá em 1600:

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  5. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Perfeito: "algo muito verdadeiro: que é mais fácil um livro medíocre adquirir fama em virtude de uma reputação já obtida pelo autor do que um autor ganhar reputação por conta de um livro excelente. A isso se pode acrescentar que, talvez, a via mais direta para adquirir fama é afirmar, com segurança e pertinácia, de todos os modos possíveis, tê-la conquistado". Sempre vejo por aqui. Sem dúvida, o maior perigo para um artista de verdade é quando este se estabelece ou se torna marca, aí pronto...

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    1. Alexandre Fonseca Junior Matos

      HUMMMM, mas muitos artistas procuram virar uma marca, porque de tal forma o Mundo se inverteu, já que a fama do artista se tornou mais importante do que a obra, que ter fama ou marca se torna a busca do artista, bem mais que a realização da obra. Claro que há exceções, algumas de alta qualidade, obscurecidas, outras medíocres mesmo, mas nesta sociedade massificada por uma lógica de consumo eterno, quem consegue ler, absorver, extrair e refletir sob uma obra?

  6. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    O que está pronto se tornou acabado, produto. Agora a engrenagem do capitalismo cumpre o seu papel predador, e as vítimas sempre serão os autores (cientes ou não, se agarram aos dentes, algozes de si, se tornam um tipo de funcionário público do sistema), a arte, criação, e por fim o apreciador/ouvinte/leitor q se torna consumidor nas gôndolas da cultura, como esta aqui da FSP.

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  7. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Desobedecer, ignorar tendências e nadar contra corrente não é nada fácil, mas pode salvar a nossa vida e de outros. Li um livro por ocasião de estudos: “Desobedecer” de Frédéric Gros, fez a diferença confirmando a minha crença... de que quando todas ou todos caminham em uma mesma direção, faz todo sentido pensar em outros sentidos e ouvir outras canções, ler outros livros, seguir noutras direções. Ou quem sabe fazer suas próprias canções escrevendo seus livros e caminhos.

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  8. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    “E, então, o que eles celebram? Eles celebram a pessoa". Eu discordo um pouco. Eles celebram o fato de estarem ali, mesmo não estando ‘nem aí’ para a "pessoa" ou o q está acontecendo ali, no palco/evento, seja de q gênero for. O importante para eles/elas não é celebrar e sim registrar, claro com fotos/vídeos em seus smartphones. Já cansei de ir em shows em q o q eu queria era curtir. Mas me intrigava as várias luzinhas de celulares, q “inexplicavelmente” filmavam o q era para se ver presente.

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