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  1. Anete Araujo Guedes

    É a cultura, através do cinema, teatro e literatura, que promove as transformações sociais. É de bom tamanho relembrar os seriados Malu Mulher, Anos Dourados, Anos Rebeldes, as poesias do Chico, Ivan Lins e tantos outros, e os incontáveis livros. Assim como as precursoras da liberação feminina, como Elsa Soares, Leila Diniz, Rita Lee e tantas outras. Não podemos esquecer das mulheres que bravamente se arriscaram na defesa da democracia em 64.

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  2. Marcos Benassi

    Manú querida, quando da primeira aparição da série, eu tinha uma vida tão boa que me dava ao luxo de sequer ter TV. No revival atual, tenho-a plana como uma esfera Bozolóide, repleta de uma enormidade de conteúdos, e ainda assim não me animo. Mas seu texto foi o melhor que já li sobre as aventuras das moçoilas. Que sofrimento, hein? E pensar que Shakespeare, faz centenas de anos, ja soltou seu much ado about nothing...

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  3. Célia Vieira dos Santos

    A série "Living Single" com Queen Latifah foi imitada pelos criadores de Sex and the City. Mas Living não teve impacto na cultura pop porque o elenco trazia mulheres pretas. O racismo e o conservadorismo apagaram Living, mas transformaram as quatro brancas ricas fashionistas descoladas do "Sex.... " em ícones. Feminismo fast-food para discurso de privilegiadas.

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    1. Marcos Benassi

      Na canela!

  4. Mateus Azevedo

    "Transgressora", logo positiva, bacana, "atual". Eu acho o contrário. O mundo moderno como um todo já é "transgressor" o suficiente, todo mundo se sente na obrigação de "transgredir". É por isso que nossa vida é um caos, acreditamos em ilusões, fake news, nuvens passageiras... O mundo moderno questiona, critica, bombardeia absolutamente tudo. Menos seus próprios erros e fiascos. Isso vale para intelectuais e artistas, em especial os "transgressores"...

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    1. Anete Araujo Guedes

      Se não fossem as trangressões ou as transgressoras como estaríamos hoje? Seguindo as rígidas e imutáveis leis divinas? Que não passavam de imposições, controle e severas restrições que atingiam apenas as mulheres. Os homens reinavam, eram os donos e senhores absolutos, às mulheres cabiam servi-los nos serviços domésticos e sexuais, para que eles pudessem se dedicar apenas às suas carreiras profissionais e tivessem seu ócio garantido.

  5. Alessandra Naviskas Stasi

    Eu, feminista, hétero, casada e mãe, já enxergava dessa forma há 20 anos atrás. Recomendo “And just like that”. O glamour e a beleza das protagonistas nunca apagou e mensagem principal. Impecável.

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