Sandro Macedo > O arrependimento de ter torcido contra Ayrton Senna Voltar
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a indústria automobilÃstica deveria ser taxada como a indústria dos cigarros, que o Senna também promovia. CombustÃveis fósseis levarão a mais aquecimento e à piora do colapso climático. Dito isso, a F1 não pode ser considerada esporte, dado que é uma vitrine das grandes montadoras e marcas do setor, um segmento que destrói as condições de vida, e não as potencializa, como os esportes clássicos. Admirar essa indústria nos anos 80 e 90 é uma coisa, insistir no erro em pleno séc. XXI é parvoÃce.
Estava na equipe errada, morreu de graça devido a um erro de projeto e falta de manutenção preditiva. Faltou conhecimento de manutenção de veÃculos.
Sorte teve quem viu o estrategista cerebral e não essa atual caricatura explÃcita, porém eu separava o piloto do biltre Piquet (mesmo no auge na F1, ele era mais pulha que divertido!), mas foi o melhor pupilo de um dos meus Ãdolos da F1: Lauda. Com Senna não teve jeito, em tudo que se associava à F1 ela era tratante, dentro e fora das pistas, como sujeito é difÃcil falar, era discreto, mas era tão direitona quanto Piquet e Fittipaldi. Não me arrependo. Não me deixei enganar. Ah! Gosto de F1!
"ele era tratante" e não ela.
Piquet foi mais piloto! Foi campeão com três motores diferentes, com aspirado e depois com turbo. Dos três campeonatos que ganhou, em dois ele não era o favorito. No terceiro em 1987, a Willians trabalhou pelo Mansel e mesmo assim ele ganhou. Sem falar na ultrapassagem humilhante dele sobre Senna no GP da Hungria em 86. Quanto a ele não ir ao funeral do Senna, ele só foi verdadeiro, não foi demagogo e hipócrita como o próprio Prost!
Basta lembrar que Proust foi ao funeral e Piquet não!
A torcida contrária como a sua, não é única, mesmo que por motivos diversos, a simpatia por um piloto cerebral (cérebro que aoodreceu) em detrimento de um pé de chumbo era o q eu sentia, já imaginava que seria um risco à sua própria vida, e aconteceu, por motivos materiais, mas aconteceu. Eu não torcia contra Senna, mas contra o mala que narrava as corridas, esse eu nunca engoli, não tenho estômago para oos orgasmos dele.
Sorte tivemos quem viu um estrategista cerebral e não essa caricatura podre dos dias atuais, porém sempre separei o piloto do biltre Piquet (mesmo no auge na F1, ele era mais pulha que divertido!), mas foi o melhor pupilo de um dos meus Ãdolos da F1: Lauda. Com Senna não teve jeito, em tudo que se associava à F1 Senna era tratante, dentro e fora das pistas, como sujeito é difÃcil falar, era discreto, mas era tão direitona quanto Piquet e Fittipaldi. Não me arrependo. Não me deixei enganar.
Nunca aceitei essa dicotomia. Torcia para os dois. Alias, hoje é que o Politicamente Correto impede de aceitar que Piquet era tão genial quanto Senna. Quem acompanhou a F1, viu o Brasil ser campeao de metade dos campeonatos de 81 a 92. Viu respeitarem todo brasileiro que chegava à F1 como um futuro campeao. A propria rivalidade era sinal de respeito.
Curti Senna com meu pai. Ele pedia sempre pra chamar pra ver as largadas. Domingos extremamente felizes. Não poder curtir dois amores foi o problema. E a raiz do problema o questionamento: gosta mais da mamãe ou do papai? Essa pergunta não deveria ser feita nem de brincadeira e arrebenta qualquer relação familiar, justamente porque a criança acaba tendo que sempre decidir por um amor. TÃnhamos que ser ensinados cedo a sermos capazes de amar em diferentes nÃveis. Afinal, valeu cada momento.
Eu lia desde a infância. Certo dia peguei uma Veja empoeirada na sala de espera do consultório de dentista do meu avô com o Piquet nas páginas amarelas. Ele dizia, entre outras asnei ras, que com vinte e cinco milhões de dólares na conta era difÃcil uma mulher resistir. Senna nunca disse besteiras misóginas desse jaez. E ainda por cima é recordista de vitórias em Mônaco até hoje. Quem não o reconhece como Ãdolo é despeitado.
Gustavo, vc precisa estudar mais a vida de Senna. A primeira namorada/esposa dele, que foi com ele para a Inglaterra, era do mesmo cÃrculo social. Ele foi esnobado pela Xuxa, que aliás tinha brilho próprio. E teve a Galisteu, que de forma alguma o escandalizou.
Verdade: Senna nunca diria isso. Só praticava explicitamente. Ou vc acha que as namoradas que desfilava como um troféu eram desinteressadas? Mas isso nunca tirou o brilho nem de Senna nem de Piquet.
Me arrependo profundamente!
Meu sexto sentido não falha, nunca gostei do Piquet. Não entendia direito as razões, só não ia com a cara. Com o tempo foram ficando nÃtidos os motivos de minha antipatia: não bastava ser apoiador e financiador (meio milhão) do Genocida Negacionista, ele também decidiu virar motorista de Rolls Royce em comÃcio ilegal no 7 de Setembro. Pra terminar a carreira, resolveu atuar como receptador e atravessador de joias e outros bens roubados pelo o Miliciano Golpista.
Nunca imaginei ler os meus sentimentos transcritos no jornal, ressalvando somente que não era por competir com meu pai "Sennista" convicto. Caro companheiro de arrependimento, enfim não me sinto só. Outra ressalva, antes de Piquet (bem antes do Piquet polÃtico - argh!!!) torci também por Emerson desde o inÃcio de sua carreira...
Resumiu meu sentimento. Também achava o Piquet mais engenhoso, meio que não gostava do Senna. E chorávamos juntos, eu e meu pai, com o tema da vitória. Mas fui depois fui fã do Gymo. (Uma numeróloga sugere um nome campeão: Rubens Gymo Barrichelo. Obrigado pelo texto espirituoso e sensÃvel.
Meu Ãdolo na Fórmula1:Emerson Fittipaldi. Excepcional corredor. Senna? Era o Ãdolo de minha defunta mãe, então viva! A gente via as corridas, juntas. Uma das corridas, não me lembro o que Senna fez, falei: esse moço vai morrer correndo. A mãe, com voz lamento disse:não fale isso,aspas cuitado,gosto tanto dele. Ela se foi em 31 de dezembro de 1991 ; eu estava vendo ,sozinha,a corrida fatal.Chorei como se fosse irmão. Gratidão por ter existido,por ter nos alegrado em vida.Descanse em Paz, Senna
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