Wilson Gomes > A cultura do cancelamento embrutece a nossa sociedade Voltar
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O próprio mundo digital vai se regulando aos poucos. Quem cancela hoje, será cancelado amanhã e segue o baile. E no final, todo mundo vai se dando conta de que a patrulha digital não tem tanta força assim e que isso é coisa de gente desocupada e de alguns robozinhos.
O colunista confunde alhos com bugalhos. Uma coisa é pressão da opinião pública, outra é uma acusação criminal. O caso da Ludmila se encaixa no primeiro tipo. Haverá pessoas que concordam e outras não com o patrulhamento, mas ela não corre o risco de ser presa.
A Idade Média foi a era em que a religião dominou politicamente. Parece ser a principal razão para mais de um milênio perdido.
A cultura do cancelamento não conhece ideologias, seja à esquerda ou à direita do espectro polÃtico quem não rezar da cartilha dos guetos identitários será severamente punido. A escumalha apedeuta e iracunda que vocifera contra quem lhes opõe dita as regras do jogo, e ai de quem pensa ou age de forma diferente. Brilhante artigo.
Quem comecou com isso foi a esquerda, não se esqueçam! Cancelando atores que se diziam de direita ou que apoiava o Bozo. Entre vários outros casos… agora não reclama não!
Sr wilsooooooonnn... Ludimila agora e evangélica. . Comprou uma igreja. Na próxima, faça o dever de casa.
Evangelica lesbica? Que bebe pra sentar? Vc ta sendo ironico?
Não é "A cultura do cancelamento" q "embrutece a nossa sociedade", é a brutalidade da sociedade (neste contexto vários "ismos" bélicos e identitários hipócritas) q descobriu na cultura do cancelamento arma poderosa de destruição de reputações, dignidades e vidas. O habitat + comum desta sociedade é aquilo q curiosamente convencionaram chamar de "humanas", espaços onde se crêem "santuários" do pensamento evoluÃdo crÃtico. CrÃtico!? Elas(es) são analfabetas(os) no q se refere aos Direitos Humanos.
Não é pra tanto. Não houve cancelamento nesse caso, mas mal estar com a projeção - que foi mesmo inoportuna. Há uma supervalorização do episódio por quem quer comprovar essa tese de equivalência de extremos ideológicos intolerantes. Me parece falacioso.
Joabe, não é porque você não quer enxergar, q quer dizer q não exista a intolerância em determinados grupos q dizem progressistas. Ainda bem q você deixou margem para estar errado ao dizer: "Me parece falacioso". A mim não parece exagero dizer q hoje o fascismo inerente em certos grupos q se acreditam progressistas ou de esquerda, é o combustÃvel do fascismo q é a marca da extrema direita (não falo o nome do q acabou se tornando conceito). Intolerantes se retroalimentam, no fundo são iguais.
"Na cultura do cancelamento, bastam as convicções dogmatizadas pelo grupo", não só pelos grupos mas também pelos meios de comunicação (rádios, jornais, tvs). Por exemplo: O Centrão das MÃdias (globos) foi o grande tribunal, júri e juiz q condenou Lula, baseando-se apenas nas "convicções" daquela figura q depois foi prestar os seus serviços ao Frankenstein das motociatas. É impossÃvel apagar do imaginário de boa parte da massa ignara o q o tribunal da grande mÃdia sentenciou. E ela não aprende!
Juscelino tentarei responder por partes, como Jack: "Ninguém foi absolvido na LJ, condenado à revelia". Você acha em sã consciência q aqueles elementos de Curitiba tinham condições de condenar ou absolver alguém? "A roubalheira existiu." Você leu o processo (milhares de páginas), e tem provas? "Há farto material probatório." Você viu o material ou ouviu falar. "Pode-se discordar", Então eu discordo. "mas não negar." Eu nego até o fim. Você foi manipulado como milhões de alienados.
Importante não confundir alhos com bugalhos. Se houve espetacularização dos processos e investigações judiciais e, ainda que se queira imputar responsabilidade aos agentes do Judiciário - que deveriam exercer suas funções com mais imparcialidade - fenômeno completamente distinto é o do cancelamento, em que não há chances ao contraditório e direito à defesa. Ninguém foi absolvido na LJ, condenado à revelia. A roubalheira existiu. Há farto material probatório. Pode-se discordar, mas não negar.
O colunista abre com uma fábula simplória sobre a história complicada do crime, da justiça, e do ostracismo público, comparando o periodo clássico "civilizado" com o "barbarismo" medieval. Coisa que se devia reprovar em redação de quinta série. Não faz nem sentido olhar para o argumento quando alguém se mostra ignorante desse jeito. (Minha assinatura foi cancelada, mas enquanto não chega o fim do último mês da mesma, continuo a comentar aqui na pocinha intelectual da Folha...)
Muitos movimentos identitários adotaram o linchamento como instrumento de luta e cada um de nós carrega consigo uma inclinação para aderir ao grito de ódio de uma multidão. Torcidas são encenações rituais (e, nessa medida, controladas) desse tipo de expansão coletiva do ódio. Carroças levando bruxas à fogueira atraÃam multidões. Agora, com a internet, as carroças passam todos os dias pelas nossas telas. [Queria falar sobre Woody Allen, mas temo a censura da FSP e de seus leitores.]
Certamente o clipe da cantora estava mostrando a realidade da comunidade. Mas se não houver uma condenação explÃcita ao expor tal realidade, evitando qualquer tipo de ambiguidade interpretativa por parte de quem consome o conteúdo, então a inquisição das redes sociais não perdoam.
Achamos que o fascismo é apenas uma prática da extrema direita. Os micro fascismos estão entranhados também na militância das identidades.
O comentario anterior exemplifica à perfeição o que o texto diz.
Não embrutece, infelizmente somente desnuda. O que mudou foram as ferramentas, a Ãndole continua a mesma.
Ludmila pisou feio na bola, infelizmente a intolerãncia religiosa neste pais é algo muito sério, principlamente quando se vive em comunidades. Ela deveria ter sido melhor orientada. Que as pessoas possam entender que nem todo mundo, apesar de famoso sabe quando o silencio é de ouro e a palavra mata.
Laudigilson, é por causa de pessoas como você que existe a cultura do cancelamento.
Como se tais detalhes da produção de um clipe fossem todos percebidos pelos artistas. Mundo está muito cha to. Ainda bem que minhas redes sociais são pÃfias para me preocupar em ser cancelado.
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