Mirian Goldenberg > A cultura do ódio está na moda! Voltar
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Analgésicos, anti inflamatórios, tomografia, fisioterapia. Gelo, paciência e amor, às vezes, basta para o corpo humano e para a alma. ótima reuperação Mirian
Esse teu marido, MÃriam, é sincerão. Mais ódio no meu coração?
E sempre me dá boas ideias, Frederico
Resta o maravilhoso fato do seu respeito, consideração e carinho com seus leitores. Muito obrigado.
Verdade. Tenho muito carinho, afeto e respeito por meus leitores e leitoras, José
Cara Mirian, violência, indelicadeza, falta de educação está em qualquer lugar, não é especÃfica do Rio de Janeiro, sinto muito pelas más experiências, mas, não culpe o Rio de Janeiro. O ser humano anda assim, sem alma, perverso, pense nas coisas boas que acontecem com você. Não deixe coisinhas ou pessoinhas pequenas te entristecerem. Desejo uma excelente recuperação e que somente PESSOAS de bem e com educação cruzem seu caminho, um abraço, Gerlane
Muito obrigada pelo carinho, Gerlane
Cara Mirian, te mando um abraço cheio de afeto e carinho que, todos os momentos do seu dia sejam rodeados de coisas boas, Gerlane.
Verdade, eu sei que não é só no Rio, infelizmente é algo muito mais amplo
As redes antissociais têm criado uma "economia do ódio", se transformando num ambiente próspero para que alguns lucrem de diferentes formas com o discurso do ódio, sedentos pelo valor agregado resultante da futrica e da maledicência. Existem pessoas que prazerosamente navegam na Internet procurando disseminar o discurso divisor, a desconfiança, a antipatia, o ódio, a indiferença e a falta de ética, nos grupos virtuais .
Muito triste
Oi querida Mirian. Com a falta de cultura atual dos povos, o imediatismo, falta de educação de base e outros que tais, o ódio e a violência são como cães furiosos e enjaulados dentro das pessoas. Qualquer coisa serve como gatilho e desencadeia uma série de eventos hostis e irracionais como este q aconteceu com vc. A pandemia deu mostras de como o ser hum está insensÃvel nas últimas décadas. Tem o dedo da tecnologia acelerada e q poucos sabem usar sem se contagiar com a tal liberdade de agressão.
Querida Gaya, liberdade de agressão. Muito triste
Em termos gerais, parece que atingimos um ponto em que o discurso de ódio foi normalizado e tornou-se meramente banalizado tanto no convÃvio social como nas redes (anti)sociais. Diferentes grupos de pessoas acreditam que essa narrativa ofensiva é justificável e veio pra ficar, pois além de estar presente em diferentes formas de violência como preconceito, discriminação, intolerância e aversão, também é confundido como liberdade de expressão.
É preciso aprender a enfrentar esse ódio e violência sem usar as mesmas armas. Como?
Como escreveu Gaya, é liberdade de agressão
Liberdade de expressão significa o direito de procurar, receber e partilhar informações e ideias com outras pessoas. Mas tal liberdade deve ser utilizada de forma responsável e poderia ser restringida quando considerada “grosseiramente ofensiva” ou vista como ameaça ou incentivo a atividades de ódio.
Proibir o discurso de ódio não significa limitar ou proibir a liberdade de expressão, mas evitar que tal narrativa se transforme em algo mais perigoso, especialmente o incitamento à discriminação, à hostilidade e à violência, já que tende a ser dirigido a grupos vulneráveis, reforçando a discriminação, o estigma e a marginalização.
Assustador o relato. Nossa solidariedade à Mirian.
Gratidão Mirian
Desejo melhoras ao seu companheiro
É uma tragédia mesmo, Carlos
São verdadeiros absurdos Mirian. Meu companheiro foi hospitalizado devido a uma pneumonia, ontem. Hospitais em capacidade máxima e ninguém usando máscaras de proteção. Que tragédia.
Juntos, Carlos, apesar de tanto ódio e violência
Sinto muito, cara Mirian. A cultura do ódio, ou a incultura, tem vencido, independente da polÃtica. Há bem pouco tempo podÃamos culpar movimentos polÃticos ou as redes sociais por comportamentos incivilizados. Não mais: quem age sem considerar o outro sempre foi assim e agora perdeu o pudor.
Está na moda ser odiento, João
Saiu do armário
E ainda queria um diagnóstico correto ?
Vejo a sociedade fragmentada, definida pelo individualismo. Nesse espaço social de natureza individualista não refletimos sobre a condição do morador de rua e sua saúde mental. Em muitas situações não temos o atendimento que precisamos de profissionais da saúde. Pelo relato o atendimento da saúde é uma rotina cumprida automaticamente. É realmente tudo muito precário mas acredito que a acomodação e a alienação criaram tudo isso não o ódio. O ódio é parte do problema mas não a causa.
Vejo a sociedade fragmentada, definida pelo individualismo. Nesse espaço social de natureza individualista não refletimos sobre a condição do morador de rua e sua saúde mental. Em muitas situações não temos o atendimento que precisamos de profissionais da saúde. Pelo retato o atendimento é uma rotina cumprida automaticamente. É realmente tudo muito precário mas acredito que a acomodação e a alienação criaram tudo isso não o ódio. O ódio é parte do problema mas não a causa.
Em suma “Gente estúpida, gente hipócrita”. É o que temos por hoje. Quando um sujeito vem com esse tipo de conversa:- …. Ele não entende nada e etc. eu já dispenso.
se voces não entenderam eles foram atendidos em clinicas pagas, não via sus,
De volta à banalização do mal.
Qualidade de vida das grandes cidades decaiu muito e mais as mÃdias manipulando emoções com palavras agressivas e negativas nas estampas tb contribuem para o ódio.
Vi um comentario aqui e corrijo um engano. Ha belissimos atendimentos no sus.
Consultas de conco minutos, falta de empatia. E ainda somos privilegiados. Plano de saude e particular
Fui recebidonpor um medico jovem, assentado , q nao me ofereceu uma cadeira . Geracional?
Não digo que é a cultura do ódio, mas é a liberdade que dão as pessoas empoderadas a custa de uma doentia maneira de dirigir ao outro com falta de educação e falas maldosas. Isso vem de uma falta de leitura e vivência. Consome-se muita lixo na internet e isso ocasiona transtornos psÃquicos irrecuperáveis. Faltam escolas e universidades que possam promover um cidadão com plenas capacidades cognitivas e intelectuais.
Miriam , como ex prof de clinica medica me sinto um fracasso vendo as atuais relaçoes medicas
Sou assinante do Globo, e o jornal não aceita comentários. Se o leitor quiser se maniferstar, deve escrever para a Seção de Cartas. Acho que é para evitar esse monte de comentários absurdos que nada têm a ver com o artigo, mas é a simples vontade de atacar tudo e todos
Ainda conversa com Brasileiro?
PaÃs terrorista com um povo terrorista
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Mas o amor venceu. O amor está de volta!! Sqn
Todo esse ódio espalhado na sociedade ainda vai demorar para dissipar. Foram 4 anos dessa coisa que chamam mito dando exemplos dos piores possÃveis para sociedade. Não digo que o amor venceu mas o ódio não ganhou. Um homem que fala para uma mulher que não a estupraria pq é feia e seu herói é um torturador meu caro, não deveria ser ouvido por ninguém muito menos seguido. Vai passar, um exemplo disso é a Alemanha hoje com a luta contra o neo-nazismo.
Exátamente é assim que se cultiva o odio, sua história parece o drama de alguma martir das injusticias do mundo. Vai no posto de saúde, fica lá duas horas esperando por uma senha mais duas na espera de atendimento, isso é cotidiano, voçê tem sorte de no ter ficado na fila, os dedinhos ainda doem, calma isso passa rápido.
Hmmmm....já percebi que tipo de pessoa é. Dos mesmos criticados na crônica. G e
É só sair de casa, por os pés na rua, pegar o trânsito, ir à praia etc. Um mero ‘bom dia’ de retorno já é um brinde. Nutro-me do “meu bem, meu zen, meu mal” do Caetano ao invés da “gente estúpida” do Gil.
Para ilustrar a coluna da Mirian, leitores assÃduos desta Folha já sabem quais os modelos mentais de comentaristas habituais das matérias. Para a surpresa de ninguém, os comentários de tom agressivo e confrontador são quase que exclusivamente daquela turma que endossa o movimento de extrema destreza cujo ofÃcio é disseminar o ódio, a confusão e o medo. O brasileiro cordial e a ideologia do ressentimento: feitos um para o outro.
Triste, Luiz Gustavo
Eu costumava fazer meus treinos no calçadão da praia da Barra da Tijuca, encontrava inclusive com outros corredores do grupo para treinarmos 3x por semana. Lembro de ver na TV que uma moça norte-americana tinha sido atacada no mesmo calçadão por um maluco com uma barra de ferro e internada em estado grave num hospital, mas apesar dessa agressão sobreviveu. (1/2)
Há pessoas com comportamentos neuróticos/psicóticos nas ruas, transportes públicos, shoppings e no trânsito. Num ônibus em que eu estava, reparei que havia alguém conversando alto com outra pessoa, mas era uma jovem falando sozinha. Segundo o psiquiatra Raphael Boechat: "houve um avanço quando fecharam os antigos manicômios com traços desumanos, mas não foram criadas medidas substitutivas como deveria". Ele observa ainda que os Caps [Centros de Atenção Psicossocial] não dão conta. (2/2)
As pessoas não enxergam mais o que é o humano em nós. Estamos perdendo dia a dia a capacidade da empatia,entorpecidos por tecnologia,medicamentos,drogas e polarização. Perder a identidade leva à derrocada da civilização,a barbárie impera no mundo da pós verdade...
Nos resta fazer um movimento contrário: acolhimento e amorosidade nas relações humanas...
Com certeza, Beatriz, mas parece que é inútil
Essa cultura do ódio impregnou se na sociedade de alguns anos para cá, nunca vi nada igual ao que está acontecendo hoje com algumas pessoas. Melhoras Miriam.
Quando o ódio atinge a esquerda ela acorda né
Eu também não, Sinésio
Lembrei daquele filme 'onde os fracos não tem vez'. O tÃtulo original está ainda mais de acordo com o tema da coluna: 'No Country for Old Men'.
O pior é constatar que "...gente estúpida, gente hipócrita " ,também leem seus artigos e demonstram imbecilidades semelhantes aos comerciantes da saúde que fazem de seus pacientes meros números na contabilidade tosca que trocam com os planos de saúde. Tirando isso seu texto, como sempre, é ótimo.
Triste, muito muito triste, Henrique
Parece que estamos em plena guerra civil. No filme de mesmo nome, Wagner Moura interpreta um jornalista da Reuters que tem a missão de entrevistar o presidente no meio de tumultos. Parte de Nova York para Washington, no caminho encontra Jesse Plemons, marido de Kirsten Dunst, que interpreta um personagem, com idiossincrasias próprias de um lunático, resultando num desfecho fantasmagórico. Passear por nossas ruas é passear pela guerra civil. Pavoroso.
Triste demais
Os fatos relatados evidenciam uma preocupante indiferença social diante do perigo e do sofrimento alheio. No caso do engraçadinho, pior: ao invés de oferecer auxÃlio ou conforto, optou por fazer uma piada insensÃvel sobre a situação de violência. Esse tipo de comportamento reflete uma desconexão preocupante com a empatia e o respeito humanos, aspectos fundamentais de qualquer sociedade que se preze pela solidariedade e pela coesão social. A apatia dos espectadores, que não intervieram, assusta!
Nossa, foi o que mais doeu
Gostei! É o cotidiano atual e não vejo luz ao final de túnel!
De tudo que li o primeiro passo correto já deu, não foi mais a tal clÃnica. Não se relacionar com gente assim é o melhor pra saúde mental. Claro que as vezes não tem jeito. Infelizmente tem gente incentivando esse comportamento com discursos falsos liberdade. A liberdade de ser ignorante e tosco.
Gostei! Querem a liberdade de serem ignorantes e toscos
Isso o Manoel Carlos não mostra. Desculpe o gracejo, melhoras para o seu dedo.
Creio que a questão central, de seu atendimento, Mirian, seja o cerne da questão (o que provocou sua lesão conduz a outra discussão). Hoje com 54 anos passo cada vez mais por atendimentos em clÃnicas/consultórios, por razões diversas. E, infelizmente, vejo pessoas despreparadas tanto nas recepções quanto nas salas. Médico que consulta sem colocar a mão em paciente e essa luta de classes em que fisioterapeuta diz que médico não entende nada. O ser humano, penso, está falindo enquanto espécie.
Por essas e outras que faço incursões frequentes na vida do interior
Faz o L para o morador de rua, ora, e não reclame, ele tem direito a usurpar o que quiser, segundo a Sociedade do L.
Mais um que vestiu a carapuça.
A cultura do ódio está na moda!
O Golpe técnico dado nas eleições passadas elegendo um governo medÃocre e corrupto desencadeou a raiva humana atualmente por aqui institucionalizando o crime de qualquer natureza e invertendo os valores de uma hipotética sociedade democrática que vê o crime como coisa normal dando liberdade aos criminosos e tornando bandidos as vÃtimas.
Isso me lembra muito as ações do Departamento do Ódio, descrito no livro 1984, de George Orwell, publicado em 1949.
Reclamar de tudo e de todos é fácil. É melhor entender as dificuldades de cada pessoa.
Está na moda, para a direita brasileira o ódio é uma manifestação da liberdade de expressão, nesse ponto pregam o liberalismo radical do mesmo modo que o econômico. São coisas que estão embaralhando o mundo e não é uma questão atual, no final do Século XIX e inÃcio do Século XX havia essa visão nos grandes centros mundiais, todo mundo sabe no que deu...
Entendo sua perspectiva. Vale lembrar que o ódio em forma de manifestação não é exclusivo de nenhuma ideologia polÃtica especÃfica.
Podemos acertar noventa e nove por cento das vezes e nem somos notados por isso, mas se falhamos um por cento, generalizam como se fossemos incompetentes o tempo todo
A boca fala do que está cheio o coração. Uma fagulha incendeia uma floresta. Assim foi extravasado o sentimento anti judeu pela centelha de Hitler. No Brasil o ápice do incêndio aconteceu em 8 de janeiro, com as labaredas de Bolsonaro. Muito longe de ser a única causa da normalização do ódio e da mentira, alguns despertaram do pesadelo da ira e mentiras, pois os meios não justificam os fins. O pretexto seria combater o pecado? Como assim? Com outros pecados?
Curiosidade Mirian: estes atendimentos pelos quis voce passou foram cobertos por algum plano de saúde? Se sim, tem que reclamar... Eles fazem o que querem pois deixamos, não reclamamos, nos submetemos.
Foram sim
E você colunista podia colaborar acabando com o ódio que vc tem pelos homens; feminista que é.
Alberto Henrique, boa tarde. Não é preciso ser de uma ou outra vertente para ter pensamento crÃtico. Este foi realmente um BOM texto. Mas a crÃtica do Sr. João Batista TEM fundamento. Infelizmente. No mais. Parece que se perdeu a urbanidade, a gentileza e a civilidade. O que é preocupante para a vida em sociedade.
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