Esse almirante de 200 anos vai entrar para o quadro dos reformados e nunca mais será lembrado, enquanto o "Navegante Negro" vai continuar percorrento os anais da história desfilando toda sua dignidade, parafraseando Aldir Blanc e João Bosco. Na época da Revolta da Chibata a imprensa noticiava essa figura notável como "Almirante Negro"

Viva o o nosso intrépido Almirante Negro. Este oficial atual, será, em breve, esquecido. Mas a memória de João Cândido perdurará eternamente.

João Cândido, o Almirante Negro, é herói nacional quer queira ou não o almirante branco.

Entendo que antes de adorar o panteão nacional precisamos questionar o sentido dele. Se estar no panteão nacionalista representar visibilidade para a participação dele na liderança de uma ação de resistência legítima e para que pensemos na natureza do militarismo então que seja. Se for mais um objeto em uma coleção que não seja.

Uma pessoa que merecia todos os méritos é subjugada levada ao ostracismo por esta elite branca e essa marinha de uniforme branco foi ofuscada por este João tão Cândido.

Esse é o mundo em que vivemos ,o certo está errado e o errado está certo tudo de cabeça para baixo é um descalabro.

Mas comandar na base da chibatada está certo ?É moral? É ético? Onde existe chibatada não existe ordem. É terror.

Herói de verdade foi um sujeito indisciplinado que planejava atentados contra seus próprios companheiros de farda só porque queria ter um soldo maior. Enquanto temos estátua para Borba Gato e sua heroica defesa da exploração de índios e negros. Mas o cidadão que lutou contra a tortura é digno de vergonha. Olha a situação que se encontra os valores de nossa nação.

Um marinheiro que mudou a Marinha para melhor. Isso é ter valor.

Ninguém era escravizado na marinha. Quem não concordasse com a disciplina era só pedir baixa. Não há heroísmo algum em bombardear uma cidade e matar civis inocentes.