Equilíbrio > 'Me sentia uma aberração por não querer ser mãe': as mulheres que se uniram contra preconceito com quem não quer ter filhos Voltar
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Nasci na década de 60, antes da pÃlula anticoncepcional. Era um tempo onde a maternidade era um destino inevitável. Nem se discutia outra alternativa. E com esse pressuposto, o senso comum era de que a maternidade é absolutamente natural, intransponÃvel, que toda mulher nasceu para ser mãe, deve gostar e querer ter filhos. É como a rotação da Terra e a alternância entre a noite e o dia. Acontece que a ciência caminhou e a maternidade ganhou o status de opção. Um direito a ser respeitado.
Mulheres que não querem ser mães... A questão merece ser analisada "cum granus salis". Quem não se enternece ao ver um rostinho de neném? Mas vivemos em um mundo estranho no qual se lê, em restaurantes e hotéis, placas de aviso como "Childfree", termo citado no artigo. Em outros estabelecimentos desses mesmos ramos se leem: "pet friendly". Tá tudo invertido. Parafraseio o tÃtulo da música de Legião Urbana: "Que mundo é esse?" Tá tudo errado. Chamam o mal de bem e o bem de mal.
Comentário clichê e machista. Não querer ter filhos não significa não gostar de crianças.
Os empregos estão sendo cada vez mais reduzidos. Há cada vez menos vagas. Em 30 anos a previdência vai para as cucuias. Agora, ter filho por conta de como é o sistema previdenciário atual é absolutamente insano. Não temos a menor noção de como o desenvolvimento da robótica vai influenciar ainda mais o mercado futuro. Uma coisa é certa, reduz-se o número de pessoas, que é desde há muito tempo o maior motivo para se manter um território. E é por isso que polÃticas públicas incitam a reprodução.
Nunca quis ter filhos e não gosto de crianças (mas calma, eu não maltrato nenhuma, só não acho graça alguma nelas). Já ouvi o que foi escrito na matéria, que sou egoÃsta e não terei quem cuide de mim. Mas acho que a vida é muito mais que reprodução. Não gostaria de ter a vida das minhas amigas que optaram pela maternidade. Pelo contrário, quanto mais as observo, mais certeza tenho da minha escolha.
Foi quase 100% a minha convergência com sua opinião, exceto no quesito não gostar de criança, as amo muito na hora das gracinhas, enquanto são inocentes, acho divino o sorriso delas, o momento da amamentação acho sublime, mas nunca quis pra mim, costumo dizer que criança cresce e vira marenildes.
Se a mulher não se sente estruturada emocionalmente para ter e criar filhos, a decisão mais sensata é não tê-los. Basta ver a quantidade avassaladora de crianças abandonadas mundo a fora! Toda a sociedade é responsável pelas crianças. Elas são a sequência e o futuro. Então vamos salvar e ajudar as crianças q andam soltas e desamparadas no mundo. Isso sim, faz a diferença!
A mulher pode ser "estruturada emocionalmente" e não querer ter filhos...
Como mulher que decidiu não ter filhos, recebo é muito apoio de quase todo mundo com quem converso sobre isso, especialmente de quem é mãe. Mulheres que ninguém imagina me confidenciam a respeito do arrependimento pela maternidade. Não vejo essa pressão toda para ter filhos não, apesar das dificuldades com a cirurgia que foram relatadas na reportagem.
Um filho e filha custa caro ,escola ,roupa , alimentação,lazer e torcer para que entre em uma universidade pública ,senão é encarar uma PUC com mensalidades que vão de 3 a 15 mil por mês .
Nem tudo na vida se resume a questões matemáticas. O amor não tem preço.
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