É o fim do empregado contratado pela CLT. É mais barato contratar MEIs, mas assim a Previdência vai quebrar; em seguida, dirão que é preciso uma nova reforma, excluindo ainda mais direitos e benefícios, mas essa parte não diz respeito ao grande capital que atualmente domina o Supremo. Atacam só a justiça social, que os "atrapalha"'. Não pedem extinção de nenhuma outra, nem mesmo da inutilíssima e perniciosa Justiça Militar.

Gato por lebre. É curioso como Nelson Mannrich, um dos maiores advogados trabalhistas do País, sócio nominal de escritório de advocacia empresarial Mannrich & Vasconcellos, logo, um dos maiores empresários jurídicos do País, figure apenas como professor, título asséptico que nos remeteria às tias do primário. Quem fala sobre o direito do trabalho, o professor Mannrich, o advogado Mannrich ou o empresário Mannrich? O que nos querem fazer engolir: aula, tese, argumento ou produto?

O STF se pauta pelo retrocesso. Precarização clara do direito dos trabalhadores. Quer mesmo se impor a força. Pede punição, via CNJ, para juízes que decidem segundo sua, e não daquela corte, convicção. O recado é: rasguem a CLT. E como vivemos num país do quinto mundo, os trabalhadores ficam a mercê da elite.