O André é ótimo comentarista econômico

Caro André, é razoável refresco a leitura de sua coluna. O ar meio pútrido que evola de algumas colunas nesse jornal seria insuportável não fossem alguns ventos como este. Agradeço penhoradamente.

excelente texto

O capital especulativo o precisa ser taxado .A Selic precisa cair mais ,como sugere o colunista .

Em uma terra de agiotas, onde um microempresário individual e analfabeto funcional, que trabalha com aplicativo durante 14 horas por dia e se acha ''patrão'' defendendo taxas de juros altíssimas, só podemos esperar o pior mesmo. Enquanto o debate continuar abordando a prioridade em pagar juros de agiotagem em detrimento da produção e do trabalho, a tendência é o exponencial aumento da desigualdade e do desdém pelo capital humano.

Achei curiosos os artigos recentes em que os autores/as se dizem preocupados com os aumentos anuais do salário mínimo, alegando que cada real onera a Previdência em alta quantia. Seria simples eles perguntarem: quais são as alternativas para financiar a Previdência, além de onerar os seus beneficiários? Mencionei num comentário que podem ser limitadas as emendas parlamentares desgovernadas e os supersalários. Mas Roncaglia, que é do ramo, disse melhor: um por cento de juros a menos bastaria.

Luditas modernos: melhorar a produtividade é tão somente uma formas de explorar o pobre trabalhador...

Perfeito. As desculpas para manter os juros artificialmente altos não encontram eco nos fatos. Esse pessoal só faz a conta do centavo gasto, sem considerar o aumento do produto na economia. É assim: países de primeiro mundo, de onde não saem, podem combinar gastos com crescimento, salário, emprego e renda e os países que administram não. No fundo, é só uma justificativa para receber juros em detrimento do bem-estar e da produção.

É impressionante a falta de empatia dos rentistas para com a pobreza. O lema deles é: "Salvem o governo e mate os necessitados!".

Não entendi a defesa da eutanásia dos rentistas pelo colunista. Quer dizer que quem recebe aposentadoria depois de trabalhar uma vida inteira deve morrer logo para não pesar no orçamento? Parece o tema do filme 'Balada de Narayama' ou do recente 'Plan 75' atualmente nos cinemas. São dezenas de milhões de rentistas que recebem da previdência social.

Por que é tão difícil entender a relação entre rentismo e Responsabilidade fiscal? O Guedes baixou os juros a níveis históricos. A esquerda pode ser contra o Rentismo e querer juos mais baixos, ou pode ser contra a responsabilidade fiscal. Gastar como se não houvesse amanhã e colocar a culpa no BC só funciona no seu cercadinho vermelho. Se continuarem assim, o Lule vai acabar fazendo comício pra mil pessoas, mesmo com dinheiro público e crime eleitoral. Já pensou que vergonha se acontecer?

Análise imparcial ou panfleto?

Análise de quem ainda vive o início do seculo XX onde mão de obra era importante em todos setores e por isto se apoiava a imigração e até a escravidão infelizmente. Hoje , com o desenvolver da ciência, não precisamos mais tanto de mão de obra desqualificada mas prcisamos de dinheiro para investir e o estimulo é para poupadores. As famílias se adaptam com menos filhos e mais empreendedorismo e o governo deve ajudar para este movimento ser mais afetuoso e criativo .Esquece CLT. Foca na educação

A China, comunista capitalista, passa ao largo dessa cartilha do articulista. Isso não funciona a médio e longo prazo. Eu adoraria que funcionasse, mas os exemplos históricos demonstram o aposto catastrófico dessa ilusão.

Fiquei pasmo. Nunca imaginei que a Folha permitisse uma matéria como essa. Criticar o rentismo? Parabéns professor Roncaglia!

André, fique tranquilo pois o Lula indicará ainda esse ano o próximo presidente do BC. Se ele repetir a intervenção da Dilma e baixar a Selic como você gostaria, provavelmente colheremos outra "bonança econômica" parecida com a que foi gerada pela Nova Matriz Econômica de Dilma/Mantega a partir de 2013.

É ausente do debate econômico o erro de Campos Netos em elevar a Selic acima de 9 pp desde o início do ano de 2022, nunca poderia ter ultrapassado esse limite. Esse erro significou o pagamento de cerca de 350 bilhões de reais, indevidos, e causou sérios problemas para o equíbrio geral das contas públicas.

Parece que o trabalhador prefere o "quanto mais trabalhar mais vai ganhar" ou "quanto melhor seu trabalho mais o mercado lhe dará valor". Só depende dele. No geral desconsidera a possibilidade do infortúnio, do acidente, da doença.

Perfeito. O rentismo é o capital na sua essência, ou seja, a veracidade da acumulação privada de poucos, levando à miséria de muitos.

É inacreditável que ainda tenhamos que discutir sobre o maior juros do mundo, que consome 700bi. Campos Neto, banqueiro, indicado por Bolsonaro, com dinheiro em paraíso fiscal, é quem define que devemos ser o país do mundo, entre quase duzentos países, que paga o maior juros de todos para bilionários rentistas.

Alguns vociferam como "bobagens neomarxistas" a análise lúcida do artigo. Para mim, mero preconceito intelectualoide. A verdade está nos fatos: crescimento econômico acima do previsto, melhoria da imagem internacional do Brasil, desemprego em baixa, aumento real do salário mínimo, reaquecimento da industrialização nacional, expectativa de conseguir o índice de investimento internacional, dentre outras "banalidades neomarxistas". Há grande risco desse governo dar certo. Tomemos cuidado!

Quase inacreditável que ainda se leia um artigo de qualidade como este na FSP. Suponho que a manutenção de sua coluna aqui seja parte da fachada de diversidade de pensamento que este jornal ainda procura manter; ainda assim, continua valendo, André. A luta continua!

As bobagens neomarxistas de sempre. Então, governo poderia fazer uma reforma administrativa e poupar por baixo 100 bilhões, mas esse é um debate interditado também, não? O colunista vê quimeras ou as inventa, ataque ao BNDEs, rentistas da Faria Lima, os inimigos de sempre. O que reduz desemprego é crescimento econômico sustentável e não subsidiado, o que se dá por expectativas de inflação e contas públicas sob controle. E não argumentos neomarxistas de intervenção estatal.

Em 2016 a ex-presidente Dilma nos legou a 2ª maior recessão da nossa história , por seguir um desenvolvimentismo forçado (aspas). Culpar o BC virou clichê, o BNDES é importantíssimo para o desenvolvimento do País mas nas mãos do Lula 1 e 2 virou fonte de renda para amigos e ditadores - logo , a preocupação em não repetir o passado. O sindicalismo surgiu como força e terminou como balcão de renda para apaniguados. O que fazer? Repetir o passado?

O colunista nada falou sobre o ataque do “rentismo” aos dividendos extraordinários da Petrobrás, aqueles que não seriam distribuídos, mas foram. Talvez o silêncio obsequioso decorra do fato de a principal “rentista”, União, estar precisando de um dinheirinho extra para fazer a alegria das emendas parlamentares… E quem comanda a União, hoje?! Melhor é o colunista criticar outros “rentismos” mesmo…

Eu concordo com o espírito de combate do texto, com o esforço pela reindustrialização, maiores benefícios para os trabalhadores etc. Mas aí bate um certo temor com nosso histórico populista de descontrole fiscal... E então, vem a crítica do articulista à condução da política monetária, que está entregando redução da inflação com crescimento econômico. Detalhe: com Selic cadente. Enfim, eu ainda acredito que uma política econômica mais à esquerda cabe no orçamento!

Parabéns, professor! Finalmente uma voz clara, honesta e lúcida na Folha!

Nossa, de onde tiraram este professor esquerdinha??????

Se depender desse colunista em breve voltaremos às loucuras econômicas do governo Dilma. Nada aprendeu com os desastres Desenvolvimentistas, seja do governo Dilma ou da segunda metade da ditadura militar. Força para Haddad e Campos Neto.

Valeu, professor André! O seu artigo é muito bom! Menos 1 ponto percentual na Selic poupa R$ 44 bilhões? Abaixo o camisa-amarela!

Esse é o porta voz da Gleisi Hoffmann na Folha. Se dependesse dele teríamos uma nova catástrofe desenvolvimentista como o governo Dilma. Quer matar o povo preto e pobre com inflação e desemprego, como fizeram no governo Dilma. Pelo visto nada aprendeu e continua defendendo suas loucuras econômicas que, se implementadas mais uma vez, produziriam, incrivelmente, os mesmos resultados. Felizmente, graças à Haddad e Campos Neto, o governo permence, essencialmente, com a política Neoliberal.

Parabéns André pelo artigo muito bem arrazoado. A Faria Lima deve te odiar. Mas vamos em frente e a "Luta continua".

Mais um texto brilhante que demonstra o descalabro dos rumos que a economia toma nesse país. Um bolsonarista tem, ainda hoje a palavra final sobre a política monetária. Pasmem, mas é a verdade e na política fiscal sobrevive o critério da austeridade (que não existe para nenhum país desenvolvido) tentando manter o povo na condição de miserável, não lhe devolvendo os serviços proporcionais aos impostos pagos, pois direcionam esse dinheiro para a remuneração do capital de quem não paga impostos.

Artigo maravilhoso? Acho que li o artigo errado, falou óbvio que qualquer aluno do ensino médio sabe, que é porcentagem Mas qual a proposta dele para acabar com os rentistas, jogar os juros lá embaixo, eles estavam assim há dois anos e os dentistas não acabaram O que falta é o governo gastar menos do que arrecada e vender as estatais todas e resgatar a dívida pública

a inflação é o pior inimigo dos pobres, até pior que o desemprego, pois tem minguaras chuva social do governo, mas com preços lá em cima não se compra nada com um bolsa família Qual a sua sugestão para manter a inflação baixa?

Maravilhoso artigo, pena muita gente não tenha instrução suficiente para entender, o Malafaia na paulista é que fala a língua deles. Quando muito, leem manchetes e fake news, acabam torcendo por fascistas patrocinados por interesses bilionários, contra seus próprios interesses, votam no Aécio, adoram Moro, torceram por Cunha com a camiseta do Robinho, votaram no Bolsonaro, ao menos na primeira. Mesmo assim o Brasil melhora, inacreditável mundo louco.

Brilhante ! Finalmente alguma voz séria. Melhor seria ler no texto aquelas expressões deletadas do idioma: "distribuição de renda" e "luta de classes", mas aí já seria pedir demais. Ou não ?

Parabéns professor. O art. 170 da Constituição estabelece o princípio ao qual a ordem econômica deve observância: assegurar a existência digna a quem vive do trabalho. Vale lutar por isso.

Cabe ao país atrair novas tecnologias e gerar mão-de-obra para viabilizar tal ação. Milhares de faculdades de Administração e Direito não ajudam. Mentalidade do "Tempos Modernos" do Chaplin, menos ainda.