Mercado > Concurso Nacional Unificado não prevê reaplicação de provas mesmo em caso de desastres naturais Voltar
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Melhor cancelar de vez. Vai precisar ajudar os gaúchos e a máquina pública já está muito inchada.
Adiar somente no RS está fora de cogitação porque o certame não adota o TRI. Adiar todo o concurso também afetaria os demais 2 milhões de candidatos de outras UFs. Muitos desses já planejaram viagens e hospedagens aos locais de provas, reprogramaram férias para compatibilizar com o dia do certame e por aà vai. Além disso, todas as provas já foram distribuÃdas nos locais do exame no PaÃs inteiro. Milhares de fiscais já contratados. Salas já reservadas. Esse é o tamanho da equação! Como resolver?
Com o Brasil cheio de problemas, querem mexer naquilo que dá certo: o concurso público. Com o discurso de selecionar pessoas vocacionadas, fazem uma prova genérica em que o cargo almejado é o de menos. A pessoa faz a prova e entra naquele que a nota permite. Coerência zero.
Esse era o concurso pra democratizar o acesso ao serviço público?
Bom, o Lula só foi ao RS após ter sido pressionado por aliados. Isso mesmo: pressionado, mesmo diante de toda catástrofe que está ocorrendo no estado. Acham mesmo que o governo dele vai se sensibilizar e reaplicar prova?
O ideal é adiar a prova. No Brasil inteiro. Isso se chama empatia. É a primeira vez que ocorre um concurso nesse modelo. Ninguém sabe ao certo como será a prova. Adiar para apenas uma parte dos candidatos daria para eles uma vantagem muito grande, pois eles veriam a primeira prova aplicada.
Dizer que a falta de previsão de reaplicação no edital é vista como o principal entrave para fazer a aplicação das provas em uma outra oportunidade para os nossos irmãos flagelados do sul é uma falácia. Eles mudam o edital a seu bel prazer. Não foi assim com a proibição de os candidatos anotarem suas respostas após a prova?
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