Mauro Calliari > Gestão do meio-fio, um novo jeito de pensar no uso da rua Voltar
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Engraçado um suposto especialista insistir em comparar São Paulo com cidades europeias. Lá, quase todas as metrópoles foram construÃdas em amplas áreas planas, a partir dos eixos de rios. Por isso, o uso da bicicleta é comum. Ninguém sobe uma ladeira de bicicleta! Aqui, várias ciclovias estão “mortas”, em bairros criados sobre encostas de morros, como Perdizes, Sumaré, Aclimação, Moóca e Vila Mariana. Esse pessoal quer brigar contra a geografia? Fala sério...
Como é que um cidadão ou cidadã se mete a ser prefeito(a) de cidade brasileira de forma totalmente desavisada sobre aspectos básicos do urbanismo - tão simples e diretos? É a falta que faz esse MINISTÉRIO DAS CIDADES criado há 22 anos, e que quase nunca deixou de ser um MINISTÉRIO DOS LOBBIES URBANOS, de empresas de ônibus, de saneamentos picaretas, de garantia de obras sem a menor participação da população - sem diagnósticos urbanos. Urbanismo de bandidos.
Pauta importante para qualquer prefeito e principalmente para aqueles cujas cidades tem um veiculo para cada morador ou menos .Profundo conhecimento do autor sobre o assunto ,Excelente texto.
Olhar a nossa realidade, continuar pesquisando soluções já encontradas e agir . O texto é um começo importante para reflexão e ação.
Londres reduziu bastante o problema: além de ter um transporte público decente, cobra uma fortuna de quem quiser estacionar no centro.
Quando as vagas no meio fio acabam, os motoristas cobiçam os espaços junto às garagens de casas, quando o portão de correr não permite ver o interior. Acho que presumem que não há um carro lá dentro.
Novos nomes, muitos em inglês, para apontar soluções pontuais para problemas estruturais. O transporte individual ainda vai durar muito, junto com o caos que provoca. Uma dúvida : a fonte da informação de que em Paris as bicicletas superam os automóveis. Não é o que se vê.
"Em Paris, o número de viagens em bicicleta acabou de ultrapassar o de carro" Tá lá no texto, entendi errado? De resto era uma dúvida, não exatamente o que quis dizer com meu comentário.
Volta lá no texto. Nada de as bicicletas superarem os automóveis.
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