Antonio Prata > O puxador de palmas Voltar
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Palmas!!! (Pena não ter sido a primeira... desta vez! ;) BRAVO!!!
Que lindo.
Finalmente um artigo que emociona por inteiro. Prata foi leve e intenso. Eu acrescentaria "coragem" ao rol de qualidades do puxador de palmas. Bravo!!!
OOOO
Palmas!!!
É pra isso que eu assino esse jornal
Gosto mais do puxador de vaia
Eu me identifiquei com o texto porque sou puxadora de palmas. Agora, na sala sao paulo (lugar que mais batem palmas em sao paulo!), seguro minhas maos pra nao pagar mico...
Um dia fui puxadora de palmas. Sala São Paulo. Concerto número um para piano e orquestra do meu amado Tchaikovsky , dia7 de maio fará 184 anos de glórias para o Universo musical.Conheço a sua obra de cor e salteada. O pianista, foge-me o nome,excelente, terminou uma das partes e eu,bêbada de paixão, puxei a palma em pé...só eu! Nem direi que morri de vergonha, porque cá estou a narrar, mas, estava com uma pessoa que me olhou a pensar:não me serve ,muito sem cultura. Peguei seu pensamento!
Grande homenagem! Vida longa pro Marcão e pra você Prata. Sempre impressiona essa habilidade de cronista de criar um texto a partir de coisas tão triviais e dar alguma profundidade a elas. Para além do que já disse, demonstrando como puxar palmas eh uma atitude, o puxador de palmas também demonstra coragem -existem as palmas protocolares e as de entusiasmo, e em ambas existe o risco de se ver sozinho nas palmas. Eh um temor que me tira da liderança do ato. Não o Marcão palmas pra vocês
Ô Prata! É compreensÃvel sua homenagem ao Marco e ao rompante cordial. Só que puxadores de palmas, muitas vezes se tornam incômodos por causa da pressa. O maestro nem baixou a batuta e aquele apressado interrompe o sublime momento de silêncio após o último acorde. É um chato que atropela a emoção . O mesmo daqueles que , nem bem o soprano extinguiu o seu longo agudo final e já vai gritando “brava” , pondo-se de pé para aplaudir. Querem aparecer mais que o artista.
Meu pai que era cantor lÃrico — baixo — além das palmas arrebatadoras ainda hurrava: BRAVOOOO
Estar confortável dentro de si é felicidade! Parabéns pelo texto, Prata.
Um texto claro e no melhor estilo, descreve com maestria o conceito da personalidade de uma pessoa. Seja esse texto originado de uma morte simbólica ou real. Parabéns!
Pratinha, eu sou um puxador de palmas pra vc!
Eu também.
Obrigada, Mário Prata! Meus domingos são sempre melhores com você, grande cronista!
Mario Prata é pai do Antônio. Palmas para ambos!
Palmas, Bravoooo, palmas
Não mais que de repente, a coluna acabou. Que pena. Ou melhor, palmas efusivas!
Grande Prata! Mais uma crônica primorosa! Palmas!!
Já sei e não vi mas ouvi : Marcão é aquele que no fim de qualquer espetáculo lÃrico solta a plenos pulmões um ...Bravo! E nós outros aplaudimos freneticamente. Sem dúvida ele dever ter repassado para outros esta função magnifica6
Sempre tive o 'timing' para iniciar os aplausos. Gosto de sentir a música e, ao final de uma extensão vocal ou ao ouvir uma nota diferente, lá vou eu aplaudir, esperando que os outros me sigam. Em 2002, visitando a cidade de Araraquara, num restaurante, fiz o meu número. Um senhor, já com seus 70 anos, aproximou-se de mim e disse: 'Sou considerado aqui na cidade o Rei dos Puxadores de Palmas, mas, diante de sua performance, com orgulho, passo a você este tÃtulo. Agradeci.
Às vezes o puxador de palmas falha e fica sozinho nos seus aplausos... Aà é preciso pós-graduação em puxação de palmas: manter-se firme, convicto e expansivo em seus solitários aplausos, ignorando os olhares crÃticos em redor. Só os mais avançados na arte de puxar palmas alcançaram este nÃvel de excelência.
Precisamos de pessoas como o pai da Renata. Pessoas de coração aberto que valorizam as pessoas e as suas realizações. Parabéns por levantar esse assunto.
Primeira leitura de hoje e nem fui a primeira a puxar as palmas.
Seremos as seguidoras do influenciador. Adorei o texto e seu comentário. Que domingo feliz!
6:24 da matina. Acordei com este texto. Dia ganho!
Ah, Pratônio, a única coisa que sei é que a Renatinha tá fazendo bom uso do espectro do Marcão - como cê bem disse, podia estar triste, né? Grande Renatinha. Vai que vai, minha cara, dando-nos bom exemplo da lida com o inevitável. É nóis.
Ôôô meu caro, vou fazê-lo: já ouvi a respeito, e esse seu cutucão foi definitivo. Grato!
Marcão, que bom te ver aqui. Lemos o Prata, mas dê uma espiada na flavinha boggio; ela deu uma espetada no joel pinheiro, que deu dó.
Outro texto magistral, mais coração do que razão. De levantar e bater palmas... De matar o papai de orgulho!
Quem morre e deixa lembrança, não morre, viaja para outra dimensão.
Minha mãe foi uma puxadora de palmas! Admirava isso… ia sozinha nos shows da Betânia, cantava, fazia quem estava por perto se empolgar também. Eu, bem mais contida, não aproveito tanto os prazeres da vida…
De repente, o Antonio Prata é o melhor!
Diante da perda tem o susto, a dor, o alheamento necessário para suportar tamanha dor, a dor, o vazio, a realidade, a vida pra levar e, com o passar do tempo, a saudade.
Que texto bonito! Espinosa diz que a meditaçãp de um homem livre é sobre a vida, não sobre a morte. Penso em minha mãezinha, que já partiu deste mundo, mas que vive no meu amor e na minha memória e me digo: que sorte eu tive da senhora, minha linda, ter sido minha mãe, que sorte!
Da crônica para o soneto. Belo.
VinÃcius teria gostado...
Palmas, Palmas para você – Marcão deve ter sido o 1o - e um abraço solidário a sua amiga Renatinha pois sei um pouco do q talvez ela sinta. Desde o dia - todos os dias q se seguiram, seguem e seguirão -, em q minha querida mãe LeonÃdia se foi, ela se fez/faz presente nas lembranças q me fazem rir, chorar. Eu não me canso de contar aos chegados - q têm paciência de ouvir - q Dona Leo não sabia ler ou escrever, mas tinha a inteligência do coração q a fez pedir uma máquina de costura ao meu pai...
Mas ele não poderia nem sonhar q o objetivo dela era comprar nossos livros. Dizia ela: Se Vicente souber a casa cai. Achava ele q a gente não precisava estudar, bastava a 4a série... comprar livros então! Mas entendo ele e amo, cada um tem uma história. Pois bem, eu digo outra coisa - aos q têm paciência de ouvir - q se minha mãe tivesse estudado um pouquinho só, coitado do Albert Einstein ou do Newton. Paciência!... Q eu já vou terminar...
Ano passado parei em um barzinho de Ouro Preto. Só tinha eu e tocava esta música “Dona Cila” da Maria Gadú. Não parei de chorar, só pensava na minha querida LeonÃdia. Mas era bom pensar e chorar, pedi a moça e ela repetiu umas 6 vezes a música. Não era masoquismo, era só para reviver histórias e reverenciar a figura mais inteligente que eu conheci.
Rafael , parabéns por expressar sua dor , aquela dor que bate forte quando perdemos um ente querido, que dizem " com o tempo passa" , mentira não passa não, pode diminuir mas continua doendo. Tive 2 perdas recentes de irmã e sobrinho e mesmo 2 anos depois, ainda sofro e dói, como dói. Força amigo, muita força.
Que texto primoroso , li e reli várias vezes e me emocionei em todas e com um final viniciusano de arrepiar. Pratinha inspirado hoje pela dor da amiga, se mostrando solidário, rindo e chorando junto. Isso é o melhor que há qdo perdemos alguém que amavamos e que se foi , lembrarmos o q havia de melhor na pessoa. Palmas para o puxador de palmas....
Ei Carlos Campos, bom dia. Valeu pelos comentários. Força também meu caro.
Olá caro Carlos Campos, valeu demais o comentário. Sidarta Marinho, certa vez em um seminário na UFMG, falou sobre a importância deste processo, deste culto e reverência às pessoas queridas que se foram. Disse que esse processo, que também se dá entre outros seres animais, vem se perdendo um pouco entre os humanos. Efeitos da objetividade e aceleração da vida...
Ahh, que lindo! Meu velho se foi esse ano, era dessa seara do Marcão, um puxador de risada em velório. Quando chamada sua atenção diante de alguma extravagância, dizia "tô nem aà com a torcida".
Hahahahah, minha cara, delÃcia a liberdade do velho, hein? Eita, seu Gonçalves, inspirai-nos!
Texto maravilhoso! E posso dizer, por experiência, que o túnel de luz existe. Eu já vivi e vivo issso!
Lindo texto, com a beleza da melancolia.
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