Opinião > Racismo em escolas expõe falhas pedagógicas Voltar
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As escolas podem contribuir muito para a diminuição do racismo. Acredito nisso. Mas há os posicionamentos de fora da escola: de pais racistas que moldam, direta ou indiretamente, seus filhos, para que eles continuem a prática da exclusão racial. Infelizmente!
Sempre escrevo nos comentários que a nossa elite ainda possui o ideal colonialista-escravocrata. Ela tem ojeriza de pessoas como Lula, um nordestino humilde que ascendeu na polÃtica e que defende a necessidade dos governos investirem em ações afirmativas para recuperar os alijados sociais.
O apartheid educacional no Porto Seguro é conhecido. Mas há outras escolas em que os professores se mobilizam em estratégias pedagógicas para educar e combater o racismo, felizmente. É um trabalho difÃcil mas deve ser contÃnuo.
Estou ansioso para ler comentários antiracismo ou racismo contra crianças dos puritanos, conversadores, extremistas-direita, bolsofrênicos, bolsopatas, iliberais do PL, d Republicanos, União-Brasil, e semelhantes. Cadê esta gente de bem?
Pelo relato fica patente o incentivo ao racismo descarado dessas escolas junto aos estudantes. Seja pela segregação, como fez ou ainda faz o Colégio Porto Seguro, quanto pela ausência das disciplinas sobre o tema na grade curricular. De nada adiantará a expulsão do aluno infrator se as instituições de ensino privadas não mudarem a postura. Esse comportamento choca o ovo da serpente fascista.
Acredito que falta mais fiscalização pública e denúncias da imprensa.
Putz, dona Roberta, a senhora é muito delicada, delicadÃssima: "falha pedagógica" é inauditamente suave. No caso mais recente, do qual só sei migalhas, a Priscilla Bacalhau, aqui da folha, reporta que a escola não é (totalmente) inoperante em seu anti-racismo. Mas o porto seguro, aqui onde moro, é conhecidÃssimo por abrigar a zelite mais tosqueira de Valinhos. E lá, um pouquinho pior, a questão foi também de *nazismo*, constatado nas mensagens da garotada. O bagúio é lôko, e começa em casa.
Exato. Será q aluno/a racista em escola não reproduz o racismo q aprendeu em famÃlia? Que tal consultar pesquisas cientificas sobre esta reprodução, ou realizar pesquisas cientificas? Realmente, "o bagúio é lôko, e começa em casa", pode ser reforçado nas instituições e na cultura racista q vivemos, infelizmente.
Por isso as cotas no ensino superior - que sim têm seus problemas - como a proporção de alunos de colégio federal, incomodam tanto. Instituições como GV e Insper também deveriam ser obrigadas a concedê-las, pois nas faculdades privadas populares como Uninove e Anhanguera as pessoas se misturam, nas grandes universidades públicas também, já nas privadas de elite…
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