Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Luiz Alberto Brettas

    Não sou da área de lingüística, mas tenho grande apreço pelas riquezas de nossa língua... Há uns poucos anos, escutei, pela primeira vez, a música "Maria Soliña" (pode ser encontrada, no YouTube, interpretada por Carlos Núñez y Teresa Salgueiro)... "... anda um terror de auga fria."... "...Soños de medo teciam..." Música emocionante... Não era espanhol nem português... Soava estranho para mim... Linda língua, o galego...

    Responda
  2. Gilson de Oliviera Mendes

    Ainda bem que lançaram esse livro no Brasil, pois, se apenas brasileiros dissessem o que nele consta, ninguém iria levar a sério. Aliás, vários livros e gramáticas de linguistas brasileiros são lançados dizendo coisas semelhantes e não merecem sequer uma resenha em nenhum jornal. Além disso, dependemos que um escritor, embora capaz, e não um linguista, escreva sobre linguística, caso contrário seria silêncio. Não entendo.

    Responda
  3. Paloma Fonseca

    Essa concepção de "prova", de algo que é irrefutável, definitivo, inquestionável, é do século dezenove, quando a historiografia queria narrar "o que realmente aconteceu", e com isso recorria a documentos escritos, produzidos por agentes do Estado, que eram a emanação de uma verdade, e com os quais se reconstituiriam os fatos, os eventos, os acontecimentos, geralmente associados a heróis, grandes personalidades políticas, a pessoas que teriam o condão de fazer a história.

    Responda
  4. Paloma Fonseca

    Achei a resenha maravilhosa, traça um panorama da obra, sua contribuição e com quais concepções dialoga. Somente esse termo "prova" não acho adequado para se referir a um estudo robusto, sem dúvida, mas creio que Venâncio não tenha tido essa intenção. Ao menos na área de história, o objetivo é conhecer o passado, as mudanças e permanências de ideias e práticas no tempo histórico, relacionar com o presente, situar as pessoas em uma perspectiva longo prazo.

    Responda
    1. Paloma Fonseca

      Se formas considerar que haja a possibilidade de se realizar estudos de filologia comparada ou de história comparada do português com outra línguas latinas ou até mesmo com outras línguas, é possível que esse conhecimento possa ser ainda mais aplicado ou até mesmo revisto por filólogos e historiadores no futuro. Então essa perspectiva de um conhecimento que pode ser ampliado, ou que pode passar por ajustes acho mais interessante do que algo acabado ou definitivo.

    2. Paloma Fonseca

      De acordo com o texto de Sérgio Rodrigues, Venâncio ampliou o conhecimento sobre a história da língua portuguesa, avançou ao distinguir o português do galego, e mais do que isso, apresenta o português como uma língua que dominou o galego, impôs-se como a língua do Estado português, aquele que foi pioneiro na expansão ultramarina, no domínio de outros povos de além-mar e estamos agora nos comunicando em português não à toa, pois é a língua do vencedor.

  5. Cleomar Ribeiro

    ... o povo da roça do Planalto central falava galego!...

    Responda
  6. Diomar Bittencourt

    O número de moles ou mols é o número grande,6 com 23 zeros depois da vírgula é o número de Avogrado. Aula de química, poucos entendiam

    Responda
  7. José Cardoso

    Mas se o português se modificou com o tempo, o mesmo não ocorreu com o galego? Ou seja, dizer que o português descende do galego, isso significa do galego falado atualmente, que teria permanecido inalterado desde o século 6?

    Responda
    1. Claudio Toffoli

      José, acontece que o português evoluiu diferentemente do galego. Por razões políticas e históricas, o galego se manteve por séculos — talvez por 400, 500 anos — uma língua eminentemente oral, sem registro escrito, o que só viria acontecer no século 19. Hoje em dia o galego enfrenta um problema chamado diglossia — em que num mesmo território coexistem duas línguas, mas uma predomina sobre a outra, como é o caso do castelhano em relação ao

  8. Diomar Bittencourt

    Não é mole é mol. Molécula é massinha.

    Responda
    1. Ivan Bastos

      Será que mol, que é um número enorme, não vem de mole?

  9. Fabiana Menezes

    Que pérola… tá na lista.

    Responda