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Victor Henriques
A verdade é que custa menos esforço a um brasileiro entender o que fala um galego do que um português. E quando se estuda a gramática normativa na escola, baseada num esforço de manter as variantes unidas, a única coisa que podemos concluir é que se trata de uma farsa que está fadada a ruir.
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Luiz Alberto Brettas
Não sou da área de lingüística, mas tenho grande apreço pelas riquezas de nossa língua... Há uns poucos anos, escutei, pela primeira vez, a música "Maria Soliña" (pode ser encontrada, no YouTube, interpretada por Carlos Núñez y Teresa Salgueiro)... "... anda um terror de auga fria."... "...Soños de medo teciam..." Música emocionante... Não era espanhol nem português... Soava estranho para mim... Linda língua, o galego...
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Gilson de Oliviera Mendes
Ainda bem que lançaram esse livro no Brasil, pois, se apenas brasileiros dissessem o que nele consta, ninguém iria levar a sério. Aliás, vários livros e gramáticas de linguistas brasileiros são lançados dizendo coisas semelhantes e não merecem sequer uma resenha em nenhum jornal. Além disso, dependemos que um escritor, embora capaz, e não um linguista, escreva sobre linguística, caso contrário seria silêncio. Não entendo.
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Paloma Fonseca
Essa concepção de "prova", de algo que é irrefutável, definitivo, inquestionável, é do século dezenove, quando a historiografia queria narrar "o que realmente aconteceu", e com isso recorria a documentos escritos, produzidos por agentes do Estado, que eram a emanação de uma verdade, e com os quais se reconstituiriam os fatos, os eventos, os acontecimentos, geralmente associados a heróis, grandes personalidades políticas, a pessoas que teriam o condão de fazer a história.
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Paloma Fonseca
Achei a resenha maravilhosa, traça um panorama da obra, sua contribuição e com quais concepções dialoga. Somente esse termo "prova" não acho adequado para se referir a um estudo robusto, sem dúvida, mas creio que Venâncio não tenha tido essa intenção. Ao menos na área de história, o objetivo é conhecer o passado, as mudanças e permanências de ideias e práticas no tempo histórico, relacionar com o presente, situar as pessoas em uma perspectiva longo prazo.
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Paloma Fonseca
Se formas considerar que haja a possibilidade de se realizar estudos de filologia comparada ou de história comparada do português com outra línguas latinas ou até mesmo com outras línguas, é possível que esse conhecimento possa ser ainda mais aplicado ou até mesmo revisto por filólogos e historiadores no futuro. Então essa perspectiva de um conhecimento que pode ser ampliado, ou que pode passar por ajustes acho mais interessante do que algo acabado ou definitivo.
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Paloma Fonseca
De acordo com o texto de Sérgio Rodrigues, Venâncio ampliou o conhecimento sobre a história da língua portuguesa, avançou ao distinguir o português do galego, e mais do que isso, apresenta o português como uma língua que dominou o galego, impôs-se como a língua do Estado português, aquele que foi pioneiro na expansão ultramarina, no domínio de outros povos de além-mar e estamos agora nos comunicando em português não à toa, pois é a língua do vencedor.
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Cleomar Ribeiro
... o povo da roça do Planalto central falava galego!...
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Diomar Bittencourt
O número de moles ou mols é o número grande,6 com 23 zeros depois da vírgula é o número de Avogrado. Aula de química, poucos entendiam
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José Cardoso
Mas se o português se modificou com o tempo, o mesmo não ocorreu com o galego? Ou seja, dizer que o português descende do galego, isso significa do galego falado atualmente, que teria permanecido inalterado desde o século 6?
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Claudio Toffoli
José, acontece que o português evoluiu diferentemente do galego. Por razões políticas e históricas, o galego se manteve por séculos talvez por 400, 500 anos uma língua eminentemente oral, sem registro escrito, o que só viria acontecer no século 19. Hoje em dia o galego enfrenta um problema chamado diglossia em que num mesmo território coexistem duas línguas, mas uma predomina sobre a outra, como é o caso do castelhano em relação ao
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Diomar Bittencourt
Não é mole é mol. Molécula é massinha.
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Ivan Bastos
Será que mol, que é um número enorme, não vem de mole?
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Fabiana Menezes
Que pérola tá na lista.
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