Excelente artigo! Pondé sempre perspicaz e capaz de nos mostrar, claramente, a filosofia aplicada à nossa realidade.

Ótima resenha Pondé. A turma da canhota, geralmente com a inveja que lhes acompanham, são enciumados e cheios de complexos, sofrem da ausência do ensismamento, da reflexão. Eles já morreram, alias morreram em 1989. São o protótipo dos romances do Michel Houellebecq, decadentes, viciados em pornografia e vazios de significado. Ortega já nos alertava desse tipo, Dostoienski também em o homem do subsolo...vários aqui nos comentários. Se doeram com a relatividade da verdade que dizem...

Sempre que leio Pondé lembro do Peninha falando ao Rafinha Bastos da sua "rempli de soi même", uma arrogância desnecessária em todos os parágrafos, deixando claro ao mundo a diferença entre ele e "nós". Tudo desnecessário, ele se sente como Mefistófeles, de Goethe, quando passeava nos povoados dos "iletrados". Uma pena, cultura enciclopédica, um "YouTube" e conhecimento, mas um vazio pessoal triste.

Quem disse que Ortega Y Gasset é pouco conhecido no Brasil? Vejo-o citado em vários textos. Já vi simpósio sobre sua obra. Você parte de um estereótipo fake para se colocar na posição crítica do sabido. Besteira. O pensador espanhol tem um rol de leitores tão grande quanto os têm muitos dos chamados principais filósofos do séc. XX. E, cá para nós, se ele tiver dez leitores bons leitores (lembra-me Machado), é melhor do que esses discursos que clamam contra as injustiças do não reconhecimento.

Ortega y Gasset é pouquíssimo conhecido no Brasil por não ser considerado um pensador de esquerda. No Brasil, em especial nas universidades públicas, quem não for de esquerda não passa pelo sectário crivo ideológico.

Como (quase) sempre, um ótimo texto para iniciar a semana. Faz valer a assinatura Obrigado Pondé.

Impressionante como o Pondé consegue estragar qualquer tema, até os interessantes.

O Pondé não é um tiozão, é um adolescente, que ficou preso nesta fase da vida. De uma arrogância galáctica, lê uma coisa específica e utiliza da leitura para mostrar-se pretensamente superior. O que diria Ortega, e qualquer outro filósofo, para alguém que utiliza seu nome e que escreveu o infame artigo adolescente com o título Pensa que é Einstein e não come ninguém? O que diria para alguém que defende o genocídio em Gaza, com os sofismas mais baratos? Só porque são os seus que cometem?

Dos subterrâneos da parte mais cínica desse triste país essa figura vem aqui para atazanar a minha assinatura. Interessante que o chiste se faz presente e, como o Sr. Pondé, peço uma licença poética: atazanar lembra o quê? Aquelas espécies que vivem nos subterrâneos. Só que esse bebê uísque e fuma charuto...

Como Pondé consegue (ele sempre consegue) reduzir o pensamento do grande Ortega y Gasset a um valor de auto-ajuda mal elaborado. O que dá a esse articulista falho em tudo o direito de acusar nos outros aquilo que ele é: um inteligentinho midi-cult de quinta categoria?

Concordo em tudo com o conentarista Carlos Augusto Albuquerque abaixo. O cabotinismo de pondé se supera a cada oportunidade que a Folha dá para ele publicar seus garranchos. Não se contenta em debulhar citações de orelhas de livros, mas ofende gratuitamente quem se dispõe a ler seus rascunhos de redação para o Enem. Antes que algum bolsominio venha perguntar por que leio o pondé, já respondo. Sou assinante e leio tudo.

Bateu vontade de ler Borges! Valeu.

O mais interessante do Pondé é como ele cutuca a galera dos comentários. Algo me diz que o pessoal se olha no espelho e não gosta muito do que vê...

Como o Pondé é pernóstico. Ele consegue transformar grandes ideias em tediosos arabescos de presunção erudita. Seu texto poderia ser menos enjoativo; sua tentativa de ser refinado, menos nauseante. Impressiona que não perceba que a crítica presente no pensamento do ilustre pensador espanhol apontou para si - ou seja, para o próprio Pondé.

O seu caso e assustador Pondé. Mais um que acha que sabe de tudo. Vai para a medicina. Lá esses sabem de tudo. Para de ler esses preconceituosos europeus que pensam que são o centro do universo e vem para a realidade do terceiro mundo. Aqui a colonização começa na psique e adentra os corpos.

Algo me diz que o alvo de Ortega y Gasset em A rebelião das massas é gente como Pondé...

Unamuno e Ortega y Gasset estão em currículos universitários sim. Quem disse que não?

O ser é mudo e o espírito, tagarela. É apenas isso que se chama conhecer. O Pondé é muito otimista quando insiste que a modernidade piorou o ser humano.

Palmas !

O revisor deixou passar batido: o substantivo besta-fera se grafa com hífen.

O problema é que tranquilidade é uma coisa difícil de se obter hoje em dia.

Eu sou eu e minhas circunstâncias, uma frase memorável do filósofo espanhol.

E se Ortega y Gasset tivesse sobrevivido aos tempo atuais? O que ele diria das redes sociais e seu infinito exército de zumbis que formou milhões de cientistas políticos pela faculdade do "zap" (a melhor universidade contemporânea no mundo) que fez o "povo do bem" descobrir acerca das mamadeirasdepiroca?

Pensamento de um tiozão da internet (mas sem redes), parafraseando O&G: Quem não for como todo o mundo, quem não pensar como todo o mundo, corre o risco de ser eliminado. Hoje em dia, cancelado.