Cotidiano > Sobe para 83 o número de mortos por fortes chuvas no RS Voltar
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Enquanto não regular e punir o agro, enchentes continuará. Lucro é pop, lucro é tudo.
Fui censurado porque escrevi "depufede", que é como Stanislaw Ponte Preta chamava os deputados federais em seu clássico FEBEAPá (Festival de Besteiras que Assolam o PaÃs). Pergunto quantos senadores e depufedes (tá certo, Folha?) de quaisquer partidos vão abrir mão das verbas eleitoreiras e entregá-las para o reerguimento do Rio Grande do Sul.
É com indignação que vejo a tragédias sucessivas sobre o Rs, e a absoluta incompetência do governo estadual e municipal de Porto Alegre, na previsão de eventos meteorológicos extremos . Existem modelos que podem prever com antecedência tais eventos e cientistas capazes de operar tais modelos. Mas tais dirigentes desconhecem ou fazem de conta desconhecer esses preciosos recursos que minimizariam essas tragédias.
Muito inoportuna , desrespeitosas e falta de humanidade a charge debochando o povo do Rio Grande do Sul. InconcebÃvel, Folha!!!
Aprenda a interpretar uma charge. É um desenho, imagine se fosse um texto. Pra te ajudar, segue a interpretação de outro chargista, Quinho: "O pai procura ajuda, a mãe protege os filhos e uma das crianças diz uma frase inocente pra consolar a outra que está chorando. Simples assim. A charge mostra empatia com as pessoas atingidas e dá a entender que as águas da enchente se juntam às lágrimas dos desabrigados. O que é cruel nesse caso não é a mensagem do chargista, mas sim, a realidade."
Passando este sufoco do povo do Rio Grande, será necessário a sociedade responsável, a imprensa e entidades representante da classe trabalhadora, devam unir para precionar os governos e principalmente os parlamento para rever as ações de flexibilização ambiental.
Eu quero saber o que o governo de São Paulo está fazendo, para ajudar o povo do Rio Grande do Sul.
Nesse momento, tá empregando a Bolsonara.
Com a palavra a bancada do boi, da bala, da bÃblia, da soja e da deputada da oktoberfest. Minha solidariedade aos gaúchos.
Olhem a charge de 05.05.24. Coaduna com a reportagem?
O governo tem que dar auxÃlio e abrigo para estas pessoas que estão em situação de risco. E precisa fazer obras para evitar novas tragédias no futuro, aprofundando o rio para amenizar o risco de novos transbordamentos que nem fizeram ha alguns anos atrás aqui em São Paulo, com o rio Tietê, que retiraram toneladas de terra do fundo do rio o tornando vários metros mais fundo e depois disso ele não transbordou mais. É muito melhor evitar e prevenir do que consertar o enorme estrago depois.
Não é simplório assim. A realidade no Sul é uma, a realidade em São Paulo é outra. Uma árvore que tomba na região Centro Oeste e ou Amazônia, aumenta a vazão de água no Centro Sul. O agro não para e não aceita lucrar menos que mil por cento por minuto. A bancada da Bala, da BÃblia e do Agro, finge não saber disso. O resultado é isso: enchentes cada vezes maiores e com mais intensidade. Não ouvem a Deus, quanto mais aos ambientalistas. Lucro é tudo. Lucro é pop.
Certamente, acolher e realocar quem está nas áreas sob maior risco. Mas as obras nessa escala que sugere são impossÃveis. A mudança climática torna cada vez mais comum esses fenômenos climáticos extremos. Teremos que nos acostumar a mitigar danos, infelizmente, enquanto não revertemos essas mudanças ao longo das próximas décadas. E tentar prevenir o que for possÃvel. As normais de chuva, ventos, etc de engenharia se tornaram defasadas.
Amigo, recomendo dar uma olhada em imagens e mapas da Bacia Hidrográfica do Lago GuaÃba. São dezenas de longos e grandes rios desembocando todos no mesmo local ao mesmo tempo. Não tem nada que a humanidade, a engenharia moderna ou prefeitinhos de Muçum possam fazer a respeito, a não ser o respeito pela natureza. A única solução é tirar as cidades dali e reflorestar. Mas obviamente irão reconstruir no mesmo local esperando resultados diferentes. Definição de insanidade.
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