Artigo todo certinho, mas tremendamente incompleto. Fala das consequências, mas nem toca na causa, o desequilíbrio ambiental causado pelo tipo de exploração dos biomas, dos solos, das águas, das gentes. Falar que o Agro (é Pop, é Tech, é Tudo) é o principal causador de toda essa desgraça, nem pensar, não é, Vinícius? É mais conveniente citar a Bíblia, até ganha uns pontinhos junto aos "cristãos"...

Em um acontecimento ainda mais bizarro, o deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), que diferente das deputadas Fernanda Melchionna (PSOL-RS), Maria do Rosário e Reginete Bispo (PT-RS), não destinou suas emendas parlamentares para a área ambiental, optou por pedir doações para os atingidos pelas enchentes no CNPJ do Instituto Harpia. O instituto é ligado ao movimento Invasão Zero, responsável por ações violentas contra indígenas na Bahia. Intercept.

Boa reflexão, muito boa.

Um dos problemas reside no governo de Eduardo Leite, que ignorou medidas necessárias para a prevenção, adaptação e resposta e hoje tem a coragem de disponibilizar um pix para doações como se fosse uma entidade de ajuda voluntária em vez de instituição dotada de poder público e orçamento. Intercept

Já estou prevendo o começo do fim de nossa civilização. São muitas tragédias nos 4 cantos do mundo; Há algum tempo acho que foi no futurando, programa Deutsche Welle reproduzido pela tv cultura, falava sobre chuva artificial e o perigo do uso pelos governantes contra países desafetos; ouvir algo a respeito sobre as enchentes do oriente médio recentemente , talvez fosse possível reação de agrotóxico jogado de avião. Será que?? vou pegar meus 2 reais e curtir com o que dé.

Vicente, voce já leu "Tempestades dos meus netos", escrito pelo maior cientista do clima, James Hansen? O nome do livro é esquisito inclusive no original (Storms of my grandchildren). Fala sobre a destruição pelas tempestades. Tempestadas "sem precedentes" são o novo precedente: o padrão climático foi alterado e se descontrolou pelo emporcalhamento da atmosfera com gases que retêm calor. Já a Gaia Vince fala dos 4 Cavaleiros do Apocalipse Climático: Calor, Seca, Fogo e Emchente. Vale conhecer.

È irritante ver um analista que vive para defender os clichês neo liberais, estado mínimo, responsabilidade fiscal, gastança publica, critica a políticas sociais, defesa de politicas de favorecimento ao mercado ao agro e agora fala com se sua atividade não tivesse responsabilidade nenhuma. Agora quando as pessoas em estado de vulnerabilidade só podem esperar ajuda do governo, isto é do estado, figuras como Torres e outros vão escrever sobre o que sequer se preocupam.

Por que nunca deram ouvidos à José Lutzemberger, não por acaso gaúcho, que antecipou tudo o que passaríamos com o modelo de sociedade e consumo em que vivemos? Ainda por estes dias a Agapan denunciava as boiadas que passavam na Assembléia, com sanção integral de Eduardo Leite. Como ironia da História, nós do RS estamos pagando muito caro pelo modelo de exploração que levamos ao centro-oeste e Norte de país, com a destruição do Cerrado e Amazônia para monocultura e pastagens.

As regiões um pouco mais altas sofrem bastante, mas por tempo mais curto. Já regiões de Porto Alegre podem ficar inundadas por uma ou duas semanas. Se esse for o novo normal, algumas áreas da cidade devem se acostumar com as inundações periódicas, como ocorre com Veneza.

Em relação à expressão "êxodo", o RS já vive há um tempo tal diminuição demográfica. Muitos de lá migraram para o MS, MT, TO, oeste da Bahia etc

Eventos extremos, como furacões, enchentes e incêndios florestais, já estão forçando migrações em muitas partes do mundo. Embora um êxodo global em larga escala ainda não tenha ocorrido, organizações internacionais e cientistas alertam que a frequência e a intensidade dos desastres naturais estão aumentando devido às mudanças climáticas, o que pode levar a deslocamentos em massa. O IPCC prevê que milhões de pessoas poderão ser deslocadas devido à elevação do nível do mar e mudanças no clima.

É real, triste e assustador. Desmatamento descontrolado, sem políticas de proteção eficientes.

Pois é, temo tempos difíceis pela frente, principalmente num país onde falta cultura de planejamento a longo prazo, falta visão para enriquecer o país e sua população. Faz mais de meio século que a população se tornou predominantemente urbana, mas a política de habitação não acompanha o crescimento populacional nem impede a ocupação de áreas de risco. Tudo certo pra dar errado por aqui. Até a próxima catástrofe.

Não adianta explicar, chamar doutores em clima, etc. Muitos, só acreditam na sua "ciência", seja por ignorância ou por má fé, mais a segunda, e aqueles que os seguem acabam por perder a vida! Este tipo de gente que engana o brasileiro merece cadeia eterna!

Em Vidas Secas (GR), teve o papagaio e a cachorra baleia, sacrificados por conta da fome e sofrimento, retrato cruel dos flagelados que fugiam da seca e da pobreza em busca da sobrevivência em lugares melhores. Muitas coisas melhoraram. Talvez, hoje, não precisará sacrificarem o "papagaio e a baleia", mas o flagelo continua por seca e agora por água. Volta e meia flertam com o separatismo. Pense nisso!!

Esta passando um abaixo assinado para alocar o pornográfico Fundo Eleitoral para o Rio Grande do Sul. Veremos direita e esquerda humanizadas? Duvido.

Fora que este comentário tem um tom de pobre vai vir aqui fazer favelas, cheirou mau vtf

"Mas, agora mesmo, o Congresso trabalha para acelerar a destruição." E viva a Bancada do Boi! Viva a da Bala! E viva a Bancada da Bíblia!

A seca continua, nunca deixou de existir, apenas não vem sendo pautada pela mídia. Quem mais sofre com as consequências da escolha do modelo de desenvolvimento são as populações empobrecidas, por isso estamos longe, muito longe de buscar soluções.

Não é o Vicius que prega estado mínimo? Redução de despesas que não sejam com juros, inclusive defesa civil? Acho Vicius continua no cada um por si e o estado por todos bilionários?

Gostei da sinceridade, quando Vicius disse espalhados desastre pelo país. Está correto, o apoio ao golpe, além de meio milhão de vidas a mais eliminadas por covid que a média mundial, deixou queimadas, garimpos, derrubadas, privatizações por joias, gasolina, Liras, Tarcísios, Campos Neto Paraiso e tudo mais de ruim. Haja estrago.

A lei de repasse da arrecadação do icms é concentradora de receitas nas regiòes metropolitanas, diz q setenta e cinco do icms deve voltar para as prefeituras onde o foi arrecadado, daí quanto maior a altitude do município, menor receita tem, entendeu? Daí as populações migraram pra lá, desordem urbana, êxodo rural, brasil sem planejamento, sem justiça tributária, concentra riqueza e chama pobreza pro entorno, muito triste isso