Mercado > Petrobras reúne estaleiros nos EUA para atrair obras navais para o país Voltar
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Brasil não é pobre à toa. Olha só isso. estamos insistindo novamente em fomentar indústrias ineficientes, que deram errado no passado, como a naval, em nome do "desenvolvimento" e "importância estratégica". O paÃs fica condenado à baixa produtividade com essas polÃticas setoriais sem uma avaliação criteriosa para saber se é viável (no caso da naval já sabemos que não é) e, com isso, condenado ao baixo crescimento e à pobreza.
Uma outra coisa: polÃtica setorial é um tipo de polÃtica pública. Como toda polÃtica pública, deve-se ter o cuidado de implementá-la e verificar, como já disse, sua viabilidade: seu bom potencial de retorno para a sociedade e quanto custará para ela. A polÃtica de incentivo à indústria Naval aqui foi implementada três vezes por décadas e o setor não conseguiu se desenvolver, assim como outros. É caro e ineficiente produzir navios aqui, já há muitos artigos sobre isso.
Gildasio. É verdade que esses paÃses protegeram suas indústrias em fase inicial de desenvolvimento. Contudo, esses paÃses, hoje, implementam suas polÃticas setoriais após passarem pelo rigor da análise técnica sobre sua viabilidade, para saber se esses setores conseguirão ser competitivos e produtivos após o término da polÃtica. Aqui no Brasil não há nada disso, infelizmente, e acabam por privilegiar setores que não conseguem parar de pé sem a manutenção da polÃtica de incentivo.
Os Estados Unidos, e o Reino Unido no começo de sua industrialização protegiam suas indústrias de todas as maneiras possÃveis. O Brasil entrou com atraso na era industrial porque Portugal tinha um acordo com o reino unido para comprarmos tudo deles e proibindo a fabricação aqui.
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