Sérgio Rodrigues > Onda de ódio provocada por charge acende sinal de alerta Voltar
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Muito poético tripudiar sobre o choro de quem perde tudo, é o mesmo que curtir Fernando de Noronha de Jet Sky.
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A charge, muito bem feita, retratou o momento triste porque passam as famÃlias gaúchas, pena que pessoas mal intencionadas desvirtuaram o seu significado.
A coluna do Sérgio Rodrigues, que traz sempre análises inteligentes, pertinentes, realistas e sensiveis, faz valer a pena o desgosto e a perplexidade que me causam a direção editorial e os textos rasos, parciais e intelectualmente desonestos de outros colunistas deste mesmo jornal.
O mundo bolsonazifascista excrescente (desculpem o pleonasmo intencional) jamais será compatÃvel com as artes, pois estas são democráticas por definição!
Achei a charge pertinente. Em nemhum momento a percebi como zombaria, e sim como o retrato do desespero. Ela coloca o dedo na ferida. As vezes o obvio precisa ser dito e repetido.
“ Como sociedade, estamos perdendo na vertigem cacofônica das redes a capacidade de lidar com sutilezas. “. Perfeito ! Concordo na Ãntegra .
Já passei por duas situações extremas em minha vida, e tudo o que eu queria é que alguém me socorrense, numa delas houve uma corrente humana que me salvou de uma vala do mar, na outra situação, de violência, não tinha ninguém pra me socorrer. A charge do Bennet, tbm desta semana, me tocou muito. Se pessoas se sentiram ofendidas com a de Galvão, têm todo o direito de se manifestar: Galvão pediu desculpas, algo que considero grandioso. Moralidade não é para poucos, é exercÃcio para cada um.
Errado. Nenhum artista deve desculpas por fazer seu trabalho, pois tirar as pessoas da zona de conforto é justamente o papel deles. As pessoas podem gostar ou não, e este caso não tem nada a ver com moralidade, mas com o falso moralismo dos bolsonaristas.
Paloma, você foi perfeita. E profunda!
Gente. A charge dele lançou luz com ironia sobre o que é estar diante do desespero. A própria realização do desenho enfatiza o desespero. A ironia não banaliza o desespero apenas ilumina seu significado. Não faz sentido exigir desculpas onde não houve erro.
Parem de achar válida as distorções que a extrema direita faz frequentemente. É tudo pra manter o próprio gado no cio e engajado. Não se ganha esse debate na lógica e na razão pois ele se dá no domÃnio das crenças. Enquanto o próprio eleitor não entender que as cloroquinas semanais são apenas artifÃcios da extrema direita pra esconder sua incompetência, nada vai mudar. É nessa tecla que temos que bater.
A charge é de texto singelo, que entra no mundo da inocência infantil para mostrar a incapacidade de qualquer um de nós de explicar uma tragédia horrorosa dessas. A criança que fala da lágrima que pode alagar ainda mais, essa criança que não compreende a relação de causa e efeito, somos nós, representa a nossa perplexidade. Mas a interpretação vai da alma de cada um. Os monstros de estimação aproveitam para passear. E aà o articulista tem que fazer uma defesa envergonhada da decência da charge.
8 ou 80
Trata-se daquela famosa sacada própria de alguns humoristas: "perco a unanimidade mas não perco a piada'. A doação deverá ser maior que o pedido de desculpas!
... e o cara perdia o amigo mas não perdia a piada. humor comportado não é humor. mas, esperar que o gado entenda isso, é esperar de mais.
A minha grande pergunta é: não falo mais nada para também não ser incompreendido pelos ignorantes, ou os ignorantes se tornaram assim porque as vozes opositoras, como era a minha, se calaram faz tempo? Penso nisso e me parece que há muitos motivos para arrependimento de minha parte. Rio Grande nos faz pensar, até quando vamos pensar que o terraplanismo (e afins de profundidade maléfica) é bobagem de criança?
"O maior analfabeto é aquele que leu vinte mil livros". Quando a angústia e a destruição estão por todos os lados, há pouco tempo para reflexão. Com a água batendo no peito, é preciso agir para não se afogar. Num momento como esse, quando estamos procurando ajudar, é preciso ter precisão.
Toda charge é uma obra de arte. E, como toda arte, sua interpretação depende das referências e do repertório de vida que cada um tem. No meu ponto de vista, a charge reflete, de forma singela, a impotência do ser humano ante as forças da natureza. E, apesar desta impotência, ainda mostra o empenho dos humanos da cena no enfrentamento da tragédia. Os pais procurando por ajuda (um helicóptero, talvez) e a criança tentando, inocentemente, evitar que o alagamento aumente. É uma cena pungente!
Inteligência e bom senso estão cada vez mais escassos. Já o ódio é o negacionismo...
Há qualquer coisa de profundamente indigno na indignação que a charge provocou - na expressão jactanciosa dessa indignação. Quem berra de indignação diante disso quer aparecer diante de todos e, principalmente, de si mesmo como exemplo de moralidade, de empatia, de compaixão. Ora, vão plantar batatas! Já bastam os repórteres da Globo fingindo prender o choro enquanto falam. Agora, há santos por toda parte. Multidões de santos. Hordas de santos. Matilhas de santos. Mal ditos!
Márcio, meu querido! Bom "ouvir" seu jeito de falar. Estive fora, numas andanças, depois te conto. Saudade!
João, por onde você anda? Você é o meu querido amigo filósofo? A charge do Jean não despertou minha indignação. Achei-a pungente e tanto como só sabe ser charge bem feita e discordo do próprio autor: ele não falhou não; falharam os que a mal interpretaram. Entre essa gente azeda, e é triste dizer isso, tem até a Lilia Schwarcz. Se é você meu amigo de infância sumido, por favor, dê noticiais. Continuo no mesmo lugar; continuo ilhado.
A charge é o ódio, a resposta é a indignação
Esse comentário só pode ser ironia.
Politicos nao negacionistas q governaram o pais por catorze anos seguidos e agora, fizersm algo?
Agora ficou legal. Além de aceitar censura unilateral institucionalizada querem forçar a interpretação do óbvio. Charge de mal gosto é explicação desrespeitosa. Mas o mundo gira.
A vertente do humor sempre foi complicada, acho muito particularizada, essa arte foi pesada pra uns, pra outros não, fica muito na sensibilidade de cada um. Muitas vezes o sujeito se esconde por trás da arte para externa sua psicopatia, maldade alojada em labirintos profundos de si mesmo. Acho que não foi o caso desse artista, a desculpa é compreensÃvel.
Charges são para pessoas que tem alta capacidade cognitiva, infelizmente... não são todas...
Infelizmente não . Voltaire já dizia que não se deve pedir lå a um asno
Tá brincando, né?
Eu vou deixar de ler os comentários. Quanta estreiteza, quanta falta de perspectiva. E o pior é que todos os articulistas são mimoseados com esse tipo de opinião.
Cjarge muito boa. Representa a preocupação de uma irmã mais velha com o irmão mais novo, pois acredita que as lágrimas vão aumentar a inundação. Pueril e poético. Bolsominions não tem capacidade mental para entender tal situação. O Rio de Piracicaba vai jogar água pra fora quando chegar a água dos olhos de alguém que chora.
O problema do Geraldo não é estudo, é sensibilidade. Quem tem, pode aprimorar, mas quem não tem, sai dizendo bobagem...
Lhe falta capacidade de interpretação Sr Geraldo, infelizmente. Estude mais.
Poesia na desgraça alheia. De muito bom gosto. Deve estar comendo picanha e tomando uma cervejinha
Eu não tinha visto a charge. O artista não tem nada que se desculpar. Cheio de humanidade, na minha opinião. Foi ótima a análise do Sérgio. Quem são esses seres que caÃram matando em cima da charge? Às vezes eu tenho a impressão que os idiotas tomaram o poder. Não foi Nelson Rodrigues que disse algo a respeito?
Distinguir entre os valores de quem enuncia, na charge ( a criança) e os do autor dela é demais pra maioria. As leituras estão ficando cada vez menos nuançadas, vc tem toda razão. Seu comentário é importantÃssimo.
Essa charge é perfeita. Simples assim. Pera aÃ, não pode ser considerada perfeita já exige um mÃnimo de inteligência para entendê-la.
Assim como a charge merecere todas as crÃticas, a defesa da mesma deve ser gravemente repudiada.
Quem critica tem o mesmo nÃvel mental do coach que mentiu sobre a exigência de nota fiscal para doações
Geraldo, dá uma lida em informações confiáveis você, pelo jeito está no cercadinho do coach.
Devia seguir a notÃcia de outras fontes. O cara que você chama de coach estava certo. Procura na mÃdia tradicional mesmo que vai achar. Inclusive o próprio poder público falando que as pessoas vão poder recorrer das multas
A charge foi de mau gosto. Não foi cheia de sutilezas, como o colunista quer fazer acreditar. Foi lÃmpida e cristalina. Faltou compaixão e bom senso ao chargista. Ponto.
Concordo contigo.
É só uma charge ruim. Merece o desprezo mais nada
Quer dizer que se indignar com uma charge completamente sem noção sobre uma tragédia é hostilidade à inteligência? Ai meu Deus! Uma charge como aquela só merecia um comentário como o seu, moço! Vc é tão sem noção como o autor da charge!
A charge advém do inconsciente. Trata-se de uma produção artÃstica em sua nobre função de produzir os mais variados efeitos, o riso, o impacto, o choque. Salve os chargistas, os que possuem esse dom, essa capacidade criativa.
As radicalizações e o fanatismo exarcebaram ass áreas instintivas (passionais ) estreitando a área do córtex cerebral onde estão os pensamentos mais elaborados e sutis , resultando em óbvias perdas cognitivas e comportamentos mecanizados , robotizados . Perdas
Perfeito, mestre! Um sinal apavorante do porvir que se anuncia com a vitória da ignorância odienta que tende a resultar no mais nocivo fascismo. Estamos perdendo a luta pelo esclarecimento e pela democracia?
A charge é muito boa: apenas ressalta o desamparado daquela pobre famÃlia. O humor muitas vezes é amargo, mas não deixa de ser humor. O autor não precisava se desculpar.
Concordo.
A Folha constantemente publica textos de uma insensatez brutal, artigos de uma violência retórica obscena. Atenta constantemente contra a verdade, e frequentemente publica o ódio e descaso com vÃtimas e grupos marginalizados mundo afora. A direção editorial desse jornal destruiu qualquer boa vontade presumida, depois publica esses vitimismos banais quando o editorial do jornal é criticado – no caso, por uma charge ruim e de mal gosto.
Minha assinatura foi cancelada mas ainda resta um mês. Ou a Folha finge que cancelou mas vai continuar me cobrando do mesmo jeito, um ou o outro...
Paulo José da Costa, você já ouviu falar em prazer masoquista? ;)
Para se comentar no jornal é preciso ser assinante. Logo, deduz-se que você o assina. Quando não se concorda com a linha editorial de uma publicação, o lógico seria não ajudá--la financeiramente.
Sim, concordo com a conclusão do texto do Sérgio que, como sempre, é sutil e refinado. Independentemente da eventual infelicidade da charge, acho que o fenômeno das redes sociais potencializou e catalisou o que sempre existiu na maior parte dos indivÃduos, ou seja, a preponderância do pensamento dogmático e maniqueista sobre o racional e dialético. Definitivamente, a vida inteligente no planeta está acuada.
Estamos fritos
Obrigada, Sérgio! Vc levanta questões importantes que também tem me deixado inquieta. Em que paÃs o Brasil se transformou? Que pessoas são essas que de tocaia estão à espera de material (sangue novo?) para atacar com todas as forças. Que paÃs é esse que, com a ajuda também da Folha, tem sido construÃdo?
Pois então a ti parece absurdo alguém zombar do sofrimento? Em que bolha vc vive? Tem gente comemorando a desgraça. A meu ver superaram aquilo que vc nem crê que existe!!!
Arrasou , imensa lucidez . Uma luz nas trevas
O anedotário popular costuma dizer que cada brasileiro, de médico e de louco, tem um pouco. Referindo-se aos chazinhos receitados para os pequenos males e à loucura mesma que norteia a vida moderna. Mas, agora, com as redes sociais e os gabinetes de ódio, podemos dizer que , de juÃzes, todos temos um pouco. E juÃzes apressados , julgando pela aparência, condenando e executando. O trânsito, esse virou uma batalha perdida. Sim, estamos fritos.
Eu gostei da charge, e estou impactada com os acontecimentos de PA - não vejo onde a charge faça pouco caso da tragédia, ao contrário, as crianças ingenuamente comentam seu medo abissal, que é o de todos que estão vivendo aquela situação surreal. Não vi zombaria, vi poesia (necessária). Não se deixe abater, Galvão, continue seu trabalho, não há unanimidade quanto à arte, e se houver, nosso Nelson já disse: é burra. Abraço.
Disse tudo!
Exprimiu com perfeição meu sentimento, Vera Queiroz... Obrigada!
Concordo plenamente contigo Vera.
Pois é Sérgio, as tais redes sociais em especial nessas épocas de conflitos polÃticos e tragédias ambientais, tornam-se verdadeiros campos de batalha com tudo de ruim que representam.
Essa charge não é um tratado de filosofia, ela é só uma expressão rasa e direta de escárnio e falta de empatia
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