A charge é muito delicada e respeitosa, embora choque por seu realismo. Pra mim, recria a impotência das pessoas. Seria também uma reflexão acerca do fato de que, quando o sofrimento é imenso, até chorar estaria proibido, principalmente aos mais frágeis entre os frágeis, as crianças.

Devo estar velha ou cansada demais deste mundo q perdeu a capacidade de pensar. No 1* momento enxerguei 1 melancolia poética da situação. Fosse pq a inocência da menina é a de q sempre há esperança ( no caso dela não chorar p nao “acrescentar a água das lágrimas” à situação e, assim, nao piorar o q já está ruim) fosse pq qq outra interpretação seria de tão mal gosto q jamais seria publicada em 1 jornal. Nem td charge precisa te fazer gargalhar, mas é ótima qdo te faz pensar e ter empatia!

Na primeira leitura que fiz da charge de Jean Galvão, a achei de muito mal gosto. Tentei interpretá-la de outro modo, explorar seus outros significados, mas deixei isso para depois, uma vez que, aqui no Sul, estamos sensibilizados com a situação dos desabrigados das enchentes. Em uma segunda leitura, passei a entender que estamos, todos, contaminados pela falta de empatia. Mesmo assim, linchar o chargista seria somente demonstrar outra face da falta de empatia (desta vez, por parte do leitor).

Tristezas e fraquezas só pioram a situação. É o q diz explicitamente esse péssimo trabalho!! Antiético, de mau gosto, não há justificativas pra isso diante de uma tragédia q todos choram. Por favor né, FSP!

Eduardo, é uma questão de gosto e opinião. A charge da Folha de SP foi simplesmente execrável e digna de crítica. O cara foi simplesmente bobo.

A charge remete para uma questão maior que vai além das tragédias do presente. Lembrou que a menininha e sua geração sabem mais do que os adultos perplexos hoje, que tudo isso vai piorar enquanto eles não estão ainda percebendo essa realidade (ou a estão negando). A maioria não tem ouvidos para a ciência e vai sofrer muito por isso.

"Superiodade moral que costuma morar nos guardiões morais da nova ordem". Parabéns Sérgio. As águas do Guaíba vão baixar,mas a intolerância veio para ficar.

Tive sentimentos dúbios ao ver a charge, mas isso Passa pela minha interpretação, que por si só não Poderia “condenar” o chargista. O que está errado, no Meu entender, é as pessoas que não tem a intenção de machucar ninguém se desculparem. Eu jamais faria isso, esse tribunal da internet è um erro, um retrocesso civilizatório.

Eu vi poesia na charge.

Excelente artigo . Onde estão os negacionistas que passaram a boiada ?

Justificativas como o artigo propõe só pioram. A charge não é boa. O artista não analisou os sentimentos que afloram ao observar a sua charge.

Qual a alternativa certa? B ou D? Depende da interpretação de cada um. Estimulando alguns neurônios a mais você concluirá que a charge não é de mau gosto.

Não me espanta um colunista instaurado na Folha defender a baixa qualidade da "Charge". Na história, artistas famosos cometeram erros, e vai gerar ainda mais repúdio com esse artigo que utiliza de palavras discriminatórias para classificar àqueles muitos que formaram opinião negativa sobre essa ''charge''. O sinal de alerta está mais presente nesse artigo que classifica os críticos da charge como pessoas imbecís. Convidamos o chargista a ir ao local de resgates!

Em um mundo de tantas possibilidades de interpretação eu daria um conselho, com coisas que podem ferir profundamente a crença, a cultura, ou situações críticas como a em questão, procure outro tema para fazer charge.

O quão arrogante pode ser chamar de estreitamento cognitivo as opiniões divergentes? Sérgio Rodrigues tem a resposta: muito. Muito mesmo. Cobrir de verniz tão descabida, pobre e baixa a crítica não esconde que ela pouco se diferencia dos ataques de ódio criticados, exceto pelo vocabulário. O autor sequer critica os ataques de ódio "em si", se perde criticando quem não entendeu a poesia que lhe parece ululante. Ridículo.

Assim como o mar está para peixes, as redes sociais são um campo de batalhas. O líder se afasta novamente e o sinal está dado, bem assim, como em 08/01/2023.

Pois é, Madona (artisticamente à parte) simulando sexo e falando merda todo mundo aprovou. Uma charge significativa, que talvez convide a refletir, provoca esta celeuma toda?

Charge infeliz . Jean Galvão tem ótimas charges , mas nessa ele ( cagou e sentou em cima ).

Realmente, vocês acham que a responsabilidade por toda tragédia sem precedentes, por uma das maiores calamidades climáticas do planeta, por décadas de negligência ambiental e climática deve recair sobre este chargista. Lula também foi quem cometeu o grande erro imperdoável ao comparar a indústria de aniquilação e morte da segunda guerra mundial à Palestina, onde milhares de crianças são violentamente e sistematicamente trucidadas por mísseis gigantescos. Esse mundo anda mesmo muito estranho.

A tentativa de explicar a charge desumana já há diz tudo!

Com a Charge, pra quem tem a partir de dois neurônios e que um consiga falar com o outro, é fácil perceber que o Humorista fez o dever de casa. O incômodo causado, tem a ver com a negação subliminar de todos em relação a própria responsabilidade sobre o que está acontecendo. O quê cada um está fazendo para evitar os soluços do planetinha? O único erro que o Artista cometeu, foi se desculpar para culpados.

A burrice não é mesmo individual, é do autor e da folha, e de quem os defende.

Não adianta a explicação foi de péssimo gosto.

Meu amigo, não tente defender o indefensável. A imprensa tem sido uma amplificadora das bobagens do politicamente correto. Faz estardalhaço com qualquer coisa. Aí quando a Folha publica uma charge de pura cretinice e completo mau gosto vem agora querer relativizar. Desejo em dibro ao autor da charge tudo o que ele mostra desejar para os outros.

Somente a ignorância entende que aquilo é humor, e impede a intelecção de que a charge definiu muito bem o drama de todas as famílias e suas crianças inocentes.

Não consegui até agora ver maldade na charge. A charge reflete muito bem o drama de uma família diante do olhar, inocente e ingênuo de duas criança. Não vejo maldade nisso, vejo apenas como expressão e tradução da triste, e difícil realidade de uma indefesa população.

Jaguar, dono do extinto pasquin, quando ocorreu a tragédia do bateu mouche, fez uma charge de capa, com um barco à deriva, a morte como timoneiro e o pessoal gritando: vira, vira, virou! Não foi perdoado. O paquin ali perdia diversos leitores, eu inclusive. Os franceses viram o que aconteceu depois da publicação de charges sobre Maomé. O humor ali se existiu apenas o autor riu. Lamentável

Tanto a charme quanto a defesa dela são de absoluto desrespeito ao drama do povo do Rio Grande do Sul.

O petista ficou chateado? Hora de visitar algumas charges que seus irmãos de crença publicaram ao longo do último governo. Esquerda é melindrosa.

Sérgio Rodrigues, não conheço seu currículo, nem tinha ouvido falar em você. Seu comentário é autoritário; os leitores podemos (conhece silepse?) não ter sua formação acadêmica, mas temos SENSIBILIDADE! Tachar os assinantes de burros é ofensivo. A democracia não prestigia a liberdade de opinião? Todos temos direito à opinião; nada tem a ver com inteligência ou burrice. Seus argumentos são "ad hominem". Como você, repudio discursos de ódio.

o texto é bom, mas a charge foi muito infeliz mesmo.

No mesmo dia a Folha publicou o desenho do Cascão entrando pela segunda vez nas águas de uma enchente no Sul. A diferença das mensagens é abissal: o chargista foi infeliz e o editor que permitiu a publicação também. Não dá pra se permitir um duplo sentido em momentos como esses, não há espaço para criatividade genial.

"Será que entenderam? Sei não, sei não... (fala da Graúna:) Tem um leitor ali que tá com um sorriso inteligente!" Ô desgraça. Que falta nos faz o Henfil.

Perfeita a sua abordagem sobre essa charge ! Parabéns !

Vi a charge não como forma de humor, mas de representação do trágico sob o olhar sútil da criança. Não é para rir, mas para pensar, para enternecer nesse momento que ficamos sem palavras.

Nada interessante tal charge. Eu não gostaria de ver a sede da Folha de São Paulo inundada e chargistas a desenhando e no topo editores evitando chorando por não poder sair do prédio ou continuar seu trabalho...

Não gente... é isso mesmo que está acontecendo??? Uma charge... uma realidade... muita dor e desespero... e milhões de mentes definindo com opiniões divergentes o que é correto ou não!!! Aff... que mundo é esse, hein???

Muito bom ler o que você escreve!

Para traduzir corretamente a mensagem da charge há necessidade de inteligência. Me parece que o gado não tem um pingo de noção de tudo ao seu redor. Talvez pra mastigar feno e aumentar o metano na atmosfera.

Ódio nunca é bom, nunca é necessário. Mas quando vi a charge fiquei muito incomodada. Cabia ao autor ou não fazer humor, como ocorre em homenagens a falecidos, por exemplo. Ou quando se crítica alguém ou algo ligado ao tema, imaginemos uma menção ao descaso do governo co. Com esse tema delicado, pegar os personagens principais da tragédia colocá-los em situação de risco de vida e “brincar” com a questão de que o choro inundaria mais ainda, pra mim, foi deselegante é insensível. Mas respeito.

Excelente artigo!

Colunista oferece mais uma aula gratuita de clarividência e lucidez.

"Estamos vivendo tempos perigosamente hostis à inteligência."... Entendi como um aceno à ternura a charge de Galvão. Infelizmente, não podemos contar com a inteligência, ternura ou a poesia de todos... Desde criança, eu ouvi que "De músico, poeta e louco, todos nós temos um pouco", o que, penso, é bastante produtivo, dada a quantidade de "loucos", que geraram a melhor Ciência humana, e dada a importância dos poetas e músicos (não são, de alguma maneira, os mesmos...?) para nós todos...

A charge ilustra o presente desolador e a clareza de uma mente sã. Porém mentes saudáveis em um contexto de baixa cognição, serão afrontados por pessoas desconectados da realidade.

Excelente artigo de opinião.

Excelente crítica. E é uma tristeza qua as pessoas tenham perdido o humor, a sutileza, a leveza

Nunca vi tanta arro gância em um mesmo texto. Ao mesmo tempo que chama as pessoas que deram uma interpretação depreciativa à charge, ainda que equivocada, da charge de gente com intelecto estreito, tenta colocar a culpa no desastre ao político anterior, como se até 2018 vivêssemos na natureza imaculada. Aconteceram enchentes de grande magnitude em anos volvidos, neste século, no milênio antes disso,em vários lugares do planeta. Para uma pessoa inteligente, sua retórica é artificial e hi pócrita.

Pior que uma charge estúpida é um articulista pseudo-liberal-intelectual . Não se faz charge da desgraça. Isso não é complô: é regra. Sua crítica é um desperdício de espaço e sua intelectualidade, uma bomda de arrogância corporativa

Rs...pendo não estamos fritos. Pode ser que venhamos ficar. Pelo menos boa parte de nós. Fritos mesmo por ondas de calor cada vez mais intensas e constantes, por exemplo. Gostei da matéria e do autocrítica do autor do charge. Acho que talvez houve aquilo mesmo que ele apontou. É uma característica do modernismo de criações muito boas. Mas pouco compreensíveis para uma cultura de massas, muitas vezes. O nome disso é hermetismo. O pós-modernismo tentou resolver isso mas empobreceu a cultura.

Antes de condenar as redes deveríamos mudar nosso modo de ver a manifestação alheia. Qual foi o veículo dessa onda de ódio? Os comentários de leitores? Ali, foram 81 diz a Folha. Comparados com artigos de política esse número é pequeno e mesmo que fossem algumas centenas não seria representativo do conjunto de leitores. Além disso, devemos considerar que reações negativas tem muito mais chance de provocar respostas, e todo mundo capricha na indignação para ficar melhor na foto.