Tec > Ressurreição digital: é ético, legal e saudável falar com mortos via inteligência artificial? Voltar
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Pessoal do Vale do SilÃcio que está propondo isto deveria ler mais Stanislaw Lem, especificamente Solaris, e menos Arthur C Clark ou Philip K D quando se trata de ressuscitar pessoas digitalmente. PS: para quem inventou este algoritmo que diz o que pode ou não ser publicado nos comentários não tenho culpa que o sobrenome do autor de Blade Runner é um palavrão no seu dicionário. Tive que omitir.
Centro espirita ja "faz" isso ha muito tempo em terra brasilis, nao sei se o autor esta a par desse fato...
Tem um livro muuito interessante de José Saramago, Intermitências da Morte. Num paÃs fiquitÃcio, a morte para de agir. As pessoas não morrem mais. Um caos se instala. A sociedade entra em crise. Igreja perde o sentido, os hospitais não saem óbitos, os acidentes não matam. Ocorre tráfico de moribundos, idosos e quando entram em outro paÃs, as pessoas voltam a morrer. Interessante.
Episódio de Black Mirror.
Imagina o uso polÃtico e religioso disso... Os comerciantes da fé já estão de olho nesses embustes.
Se a morte não fosse saudável, não faria parte da vida nas espécies em sua evolução. Saudade faz parte desse acordo, assim como o enfrentamento da morte dos outros e a perspectiva da nossa mesma. O resto é escapismo. E francamente, IA não recria nada, pode ser no máximo uma imitação enganosa.
Ao usar o termo saudável, refiro-me à vida como continuidade de um processo que supera em muito ao indivÃduo. Não faz sentido pensarmos em vida sem essa continuidade de gerações, ao contrário do individualismo pregado na cultura. O mesmo vale para um olhar horizontal, os muitos da mesma espécie numa mesma época.
Puro masoquismo.
Isso é piada!
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