Hélio Schwartsman > Crianças são crianças Voltar
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O Pierpaolo acertou em cheio. As waggaboondas tem de ser expulsas, sumariamente, do colégio, se este quiser fazer justiça de verdade com a vÃtima.
Você não é exemplo nenhum xingando crianças. É ainda pior, pois é um adulto, deveria ter discernimento. Só por curiosidade... Você costuma ser assim tão intolerante com corruptos tambem?
Se as alunas sao expulsas, e vao para outra escola, onde esta a punicao? Onde esta o constrangimento? Vao comecar vida nova, sem culpa, sem passado. Facil assim. Deveriam sim ficar na escola e conviver com o que fizeram. Suspensao, trabalhos escolares, seriam medidas muito melhores e teriam realmente o carater educador. Em tempo, entendo que os pais nao esperaram e ja mudaram de escola. O que reforça meu ponto.
É muito provável que as noções e conceitos racistas das crianças que perpetraram o ato não são produtos de suas cabeças, talvez tenham aprendido dos seus próprios pais! OrasilKaipira!
Então os agressores devem ser acolhidos e a vÃtima deve se acostumar? Eu realmente li isso?
Quem não quis entender foi você, Vera Lucia. Independentemente da forma de expressar, o resultado é o colocado pelo Rodrigo.
Meudeus. 4 parágrafos e você conseguiu não entender, é isso?
Ninguém nasce achando-se superior a outros seres humanos. O racismo, xenofobia e preconceitos ensina-se em casa. Os pais dessa crianças e que deveriam ser repreendidos. Uma educação disruptiva, integrando essas crianças em tarefas educativas, talvez seria uma forma de combater essas desumanidades.
Repreendidos ? Deveriam indenizar a vÃtima isso sim. Só aprendem quando dói no bolso.
Sempre me chamou a atenção a aparente liberdade das crianças indÃgenas, que não parecem sofrer punições ou castigos por parte dos pais. E nem por isso são birrentas ou agressivas. Talvez tenhamos algo a aprender, ou essa minha impressão é falsa?
Desculpe Sr José mas o Sr não tem idéia de como funciona.
É sempre fácil para um branco de classe média relativizar e passar pano para o racismo cometido por outros brancos de classe média, né?
Poi s é, gde solidariedade com as ofensoras q sofreriam o "trauma" de uma transferência de escola (o q é de fato a suposta expulsão). Mas nenhuma empatia com a vÃtima, q poderia se sentir oprimida pela convivência com as agressoras cujo comportamento futuro é imprevisÃvel.
Perfeito.
Concordo com o autor. A função mais importante do sistema educacional é … educar. No caso da atitude racista ou de qualquer outro tipo de preconceito, deve-se aproveitar a ocasião para transformar isso numa aprendizagem pela promoção de debates e conscientização sobre o absurdo dessa atitude. Deve-se também colocar o racista para ler e resenhar obras clássicas sobre o racismo em suas diferentes facetas. Expulsar o aluno racista apenas livra a escola do seu trabalho mais importante.
E pq a vÃtima deveria ser punida e obrigada a conviver com as ofensoras, q possivelmente não se redimirão completamente e poderão continuar a agir contra ela?
Estou de acordo com a matéria! Expulsar as praticantes de racismo, não irá fazê-la refletir! Se a maioria é realmente contra o racismo devem acolher a vitima, e ignorar as garotas racistas! Faça uma vingança velada, que ao serem isoladas, entenderás que não são melhores do que ninguém...
Quem disse q a maioria não é realmente racista? Ouviu falar de racismo estrutural? Como vc sabe se não será exatamente ao contrário, as ofensoras serão acolhidas por boa parte das colegas e a vingança velada não será contra a menina negra?
Uai, então tá. Todavia, em princÃpio, não deveria haver diferença na intenção de uma escola e de uma prisão: se somos Civilizados, a penitenciária deveria se propõe a educar, e não absernima vingança da sociedade com o preso. E sabemos exatamente o que ela é. Na prática, é o seguinte, Hélio, meu caro: preto pobre, sifú; branco, bem na fita, "educa-se". Tá.
Hahahahah, Vanderlei, mas isso daà tudo é muito realismo demais da conta, sô, não chego a tanto. O que me parece é que se põe um padrão "educacional" muito abstrato: orra meu, qual o pobrema das meninas levarem um crau? Fizeram uma KHagada grossa, o colégio pode perfeitamente - e sem maiores consequências pras moças - falar que elas não são mais bem-vindas. Vão pra outra escola bacana, pro Bandeirantes Bozolóide, e tudo bem. Vai deixar quieto e fazer a agredida conviver com elas? Sei não.
Marcão: a vingança era um importante meio de controle social entre nossas etnias indÃgenas, conforme John Manuel Monteiro. Veio o cristianismo junto com os conquistadores portugueses, para ensinar a dar a outra face, perdoar setenta vezes sete e assim tomar a terra e escravizar os povos aqui existentes. Uma pessoa que não fala comigo há oito anos dizia: "para a vingança não deve haver barreiras."
Curioso .. como funciona , entre as mulas , a extrema esquerda?
Vamos parti do principio que essas crianças de hoje não são mais as crianças de ontem ,elas possuem uma lucidez de fazer inveja ,esse ato de rac ismo praticado por essas supostas crianças ,é consequência de uma doutrinação de seus pais/rede sociais" ,sem dúvida !
Um general estadunidense foi questionado sobre as crianças alemãs na segunda guerra mundial explicou: "Estas inocentres crianças de que me fala são os soldados que voltarão as armas contra nós, se não fizermos a coisa certa agora.
Imagina uma escola inteira por aluno… pronto! Já resolveria!!!
Extrema direita dos primatas. É muito genial. Já me ganhou com essa aÃ, mesmo eu não tendo lido o outro artigo.
Pierpaolo está certo, Hélio está errado. Qual a garantia de que o racismo permanecerá, só que de forma dissimulada. Do risinho à socapa, do olhar de soslaio? Por outro lado, o episódio é a melhor oportunidade para as agressoras, aprenderem que há limites na convivencia humana. De que não se pode tudo. E aÃ, a leniência será o pior dos remédios. Quando um oficial do Exército Brasileiro, deixou de ser expulso, descobriu que com dissimulação, poderia fazer tudo o que quisesse, com próximos, e PaÃs
Óia, Adonay, se for por essa linha, vai sobrar chibatada pras meninas. Não compara com o Bozo não, faz favor: comparemos com o Fujuello e sua subida no palanque Bozolóide, meno male.
O ônus é todo da vÃtima que também é jovem e jamais, sequer em pensamento, mereceu ou merece sofrer racismo. Reparar é diferente de punir. Uma questão de discernimento. A reparação não foi feita e vida que segue com a marca do sofrimento no corpo/mente da jovem negra. Acordo ruim colunista.
Pierpaolo disse em seu artigo que admira o Helio. Eu não.
Surpreende tanta admiração por um colunista (o melhor do paÃs!) q não vê mal em clubes racistas. Diz muito sobre a situação do racismo no Brasil, em outros paÃses ele não escreveria em jornais sérios, só em pasquins supremacistas.
Ele sabe que se trata do maior colunista do paÃs, talvez até o melhor que já tivemos.
Sabe o q mudaria a.opiniao do homem da principiologia da vida? Uma criança ju dia, tendo q conviver todos os anos d sua formacao escolar com agressores anti sem itas, revisitando a dor do ódio gratuito diariamente, incontáveis vezes. O principiologista já manifestou opinião sobre punição a menores infratores? Estreou o tema semana passada? O principologista teme ser operado por médico cotista, teme punição excessiva de crianças racistas, afinal de.contas, nao bateram carteira de ninguém.
Crianças judias devem sofrer nas escolas dependendo de os colegas serem da mesma classe social e que os identifiquem como judeus. Não é fácil, gera sofrimento contÃnuo. Ao contrário dos negros, na rua, não se identifica pela pele se é judeu ou não. Os negros, ao contrário, são identificados e agredidos, verbal e fisicamente, desde crianças por sua cor, não podem esconder a cor. Desde criança, todos os dias da vida. Os negros sofrem muito mais com o racismo porque ele não é punido severamente.
seu texto parece aquela musica do Renato Russo: "festa estranha com gente esquisita. Eu não tô legal, não aguento mais birita"!
Este caso ganhou repercussão por se tratar da filha de uma pessoa famosa, rica e que tem acesso à mÃdia. O racismo, a homofobia e o bulling estão presentes no cotidiano escolas e em nenhuma hipótese a lei permite a expulsão. Precisamos aprender a conviver com pessoas maldosaa à nossa volta em todas as instâncias, nos defendendo e elevando nossa auto-estima. Isto começa na escola e se estende por toda a vida.
Leonilda e Simone estou com vcs não se colocam no lugar de quem recebeu um ato racista, mas isso e coisa de direita que acham que são ricos e o mundo é só deles
Fácil falar assim quando não é você a vÃtima desse tipo de crime. Que tédio gente que não se coloca no lugar dos outros, não tenta entender a sociedade extremamente violenta e excludente que é a brasileira e palpita que se deve passar pano para racistas mirins. Até imagino essas sujeitas voltando para a escola rindo, vendo que suas atitudes não tiveram nenhuma consequência.
A lei não permite expulsão, então permite o preconceito aberto e sem pudor. Não é justo. Quem não sofre com ele todos os dias da vida não tem conhecimento de causa para falar, tudo o que disser vai ser nada. E os polÃticos como o inelegÃvel, não estão nem aà e muitos deles são racistas também como o golpista.
Prezado colunista, se você tem dificuldade de distinguir direito penal de ambiente escolar, que o professor didaticamente lhe evidenciou, paciência e perseverança. O processo ensino-aprendizagem, entre tantas singularidades, não ocorre de forma equânime entre sujeitos distintos.
Você quase conseguiu nos convencer, quase.
Aqui não são crianças agressoras, mas adolescentes. Então, que sejam expulsas.
Pierpaolo mudou a minha opinião. Obrigado pelo link. A chave de toda a questão é que a vÃtima tem o direito de tocar a vida dela sem ter de olhar para suas agressoras e essas poderão se reeducarem em outra instituição.
Nenhuma escola pode expulsar um aluno. Isso é proibido.
Mas pode, gentilmente, convidá-lo a se retirar, mostrando a absoluta inconveniência. Caso não queira pode tornar o ambiente convidativo á sua saÃda.
Qdo afirmar uma coisa assim que pressupõe ser uma lei porfavor coloque
Prezado, isto não corresponde de todo à verdade. Dependendo da situação, e aqui não entro no mérito em tela, promotores da infância/juventude, após demandados por direções de instituições escolares, não se opõem, e até recomendam, transferência de escola.
Não conhece escolas militares, que expulsam por razões discutÃveis como indumentária, por exemplo.
O tratamento brando à s crianças racistas implica mais punição à s vÃtimas. Outras crianças racistas farão o mesmo, vendo que a punição é branda. A decisão da escola reflete o grau de tolerância da direção com relação ao racismo. Talvez tenham a mesma atitude com relação à nordestinos ou antisemitas. Essas agressões uma hora atinge quem é leniente.
E tbm quem vai querer colocar o seu filho numa escola que usa de racismos?
Qual seria então o crime passÃvel de expulsão? Por que racismo é crime mais brando? Até quando iremos considerar que racismo faz parte da vida e não vai desaparecer tão cedo? Reincidir em agressões racistas contra uma colega não é passÃvel de expulsão? Por qual razão? Só vejo uma: nossa infinita tolerância com o racismo, que, por isso mesmo, "não vai desaparecer da noite para o dia".
Caro Serafim, se o artigo analisa se deveria ser aplicada ou não a pena máxima, clara está uma questão de grau. Repito então a pergunta: qual seria o crime passÃvel de expulsão? A menos que acreditemos que nunca houve expulsos em nossas escolas, e que realmente o autor defenda que crianças sejam inimputáveis, mesmo de sanções escolares. Seria isso? Ou vale apenas no caso de crimes que insistimos em tolerar?
Parabéns pela análise sensata. Hoje, tudo virou uma questão de cartilha polarizada.
O artigo não trata do racismo ser um crime mais brando ou menos brando. O artigo trata de um crime que foi cometido por uma criança e analisa se a essa criança deveria ser aplicada a pena máxima da escola, que é a expulsão.
Em minha visão devem ser expulsos, pois a vÃtima não vai querer conviver com os agressores, levando ao lema de os incomodados que se mudem.
Uma história verÃdica: em uma escola progressista de classe média, depois de um aluno negro e um judeu serem agredidos pelos mesmos alunos,o assunto foi levado finalmente à reunião de pais e mestres. Um pai tomou a palavra e terminou a discussão fazendo a pergunta: Para que discutir isto, vocês estão querendo criminalizar estes alunos? A reunião foi terminada em seguida. Retirei meu filho desta escola. Descobri que os professores sequer pensavam aquilo como um problema educacional e social.
Escola retrógrada, não progressista. Como pode aceitar agressão racista como algo normal no ambiente escolar? Que tipo de gente dirige esta escola, que, aliás, deveria ser investigada. Se tem essa linha de pensamento, imagine o quantos os alunos agredidos sofrem, ninguém merece.
O colunista considera o racismo um dado da sociedade a que vÃtima deve se acostumar e criança agressora deve receber uma sanção branda. Qual sanção branda? Uma advertência como o aluno recebe se esquece um livro? Uma suspensão como o aluno recebe quando troca empurrões com um colega? O que o aluno agressor vai entender? Ora, que o racismo é desaprovado, tanto quanto esquecer um livro ou dar um empurrão no colega.
Plenamente de acordo, o colunista é solidário com as ofensoras e se lixa para a vÃtima - tem q se acostumar, segundo ele.
Será que a escola sabe que são crianças. Isto é o racismo de tão estrutural se tornou quase orgânico na sociedade. A pergunta que fica é, quando as escolas vão considerar que isto deveria ser tratado como um objeto de educação escolar, fazendo parte dos curriculos, tratado com o máximo de pedagogia e não como casos e incidentes isolados? Até quando meninos e meninas negras, pardas, judias árabes terão apenas que esperar pelo incidente ou coisa pior.
Está correto Hélio.
Até quando teremos que ver esses textos... Terrivel, sofrivel. “É autor de "Pensando Bem…"
O pró é que o que não se ensina na infância e adolescência, dificilmente se aprende na idade adulta, a mentalidade já está formada, para o bem ou para o mal.
Sempre houve racismo, assédio moral, homofobia e outros crimes. A discussão pública é tardia.
Até onde eu li, as meninas autora do ato racista, são reincidentes. Deveriam aplicar multas muito altas. O bolso ainda é o mais o mais sensÃvel nos homens.
A expressão "as garotas são crianças e como tal deveriam ser tratadas, no direito e na vida" há de estender a todas aquelas na Fundação Casa, não?
O Rodrigo apenas ratifica a minha tese de q o colunista e os q pensam como ele não dão a mÃnima para a menina negra vitimada, impondo-lhe a convivência com suas agressoras e instando-a a se acostumar com o racismo, enquanto defendem os interesses da elite branca.
O Ricardo apenas ratifica à tese do Hélio da contradição da esquerda. Hélio defende exatamente ao contrário. Devemos ser brandos com ambos na aplicação das penas.
Pois é, a solidariedade do colunista abrange todas as crianças, desde q sejam brancas, de classe média alta e o tema seja manchete.
babuÃnos, a extrema direira dos primatas me pegou, seu Hélio kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Perdeu uma segunda chance, errar é humano, Helio é sobre-humano..
Sinto muito dizer, mas, desta vez o Hélio pisou feio na bola.
É incoerente o colunista dizer há anos q não há mal em clubes racistas e supostamente achar q a vÃtima sofreu preconceito abjeto. O q ele diria para essa famÃlia se eles fossem, desavisadamente, a uma festa num clube racista, e a entrada da mãe (q é branca) fosse permitida, mas sua filha (q é negra) fosse barrada na porta? Diria q não há mal na gente desse clube e que a menina tem q se acostumar, q vai ocorrer outras vezes? Ele entraria na festa com seus filhos?
Quando começa a ficar interessante, o texto acaba...
Como é óbvio, as crianças foram tratadas de forma branda, fossem adultos já seriam réus por crime de racismo. A conclusão da coluna é abjeta: a vÃtima vai ter q se acostumar com o racismo, continuando a conviver com as ofensoras. Talvez sempre ansiosa perante a possibilidade de nova violência, visto q a atitude futura das ofensoras não se pode prever. O colunista prioriza as ofensoras, não a vÃtima. Aliás, ele é a favor de clubes racistas, possivelmente não ache o ocorrido tão abjeto assim.
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