Opinião > Com Madonna, tudo é show, nada é música Voltar
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Quanto purismo e pre con ceito nesta crÃtica. Mostra esno bismo de quem não "tem paciência" para nada que não seja bossa-nova, rock anos 1960, música clássica, MPB raÃz (vai que não gosta de MIlton Nascimento?). E cita Rita Lee, que tem muito de Madonna (veio antes, claro), como a libertinagem, as músicas com duplo sentido etc. Se Madonna vai além, mas não é pornografia, exagero óbvio. O crÃtico vive nos anos 1950? Não aceita nem o novo de 1984? Pedante, ofende também milhões de fãs dela.
Há uma semana, todos que fizeram comentarios neste sentido foram massacrados nos espaços de comentarios da Folha! Inclusive os meus. Passado uma semana, esta colina me representa muito, e só confirma minhas impressoes sobre este show estilo "Sala Especial/Como era Gos5oso meu Cinema". E a conclusao é a mesma: saudades de Rita Lee!!!
O Show - uma ação de markting de empresas que nem merecem ser citadas aqui, mais seu capacho Rede Globo - aconteceu para levar umas 300 mil pessoas com maquiagem de 1,6 milhões. Desde show ruim, com cenas porniográficas desnecessárias para compensar a qualidade musical, foi lançada uma mesangem: O show unificou o paÃs ! É muita pretensão para uma porcaria destas....Mas sim, cumpriu seu objetivo, provar que o Brasil falhou e está cada vez pior na educação do povo, que engole rindo qquer coisa
O que o maestro disse sobre a Madonna poderia ser dito sobre quase toda banda ou cantor pop de hoje em dia: o que menos importa é a música! Quanto ao show performático do palco, foi menos transgressão do que vulgaridade ritualizada. Choca quem está pronto para chocar-se, até mesmo por motivos ideológicos.
Noto que Júlio Medaglia tem um conhecimento musical universal,ou seja, abrange vários estilos. Esse é o verdadeiro músico e maestro, que percebe e está atento a todas as nuances musicais.
Artigo de primeira. A rebeldia capitalista de Madonna deve ser encarada com ceticismo.
Uma farsa...melhor dizendo
Cada artista na sua praia.
A cena erótica mais bela que vi veio das palavras de Marcel Proust em "À sombra das raparigas em flor" . Albertina e suas jovens amigas andando de bicicleta no fim da tarde, douradas por um Sol praiano. Eros continha o sexo, não se reduzia a ele, assim como as imagens vinham das palavras.
Cirque de Suleil com certeza E' outro nÃvel !!!
Não fui ao show, mas pelo que vi na televisão, a homenagem ao Michael, the King, foi linda! Quanto a « pornografia », a sensualidade/sexualidade sempre foi a marca da Madona, e fico feliz que ela não perdeu essa energia aos 65!!! Sorry conservadores!!!
Rita Lee é o máximo, mas não haveria Rita Lee e Mutantes como os conhecemos sem Beatles. Ela mesma dizia isso. Quanto ao show de Madonna, os dançarinos nas coreografias nem se tocavam. Estavam, por óbvio, vestidos. Eram simulações. Como as cenas se desenvolveram além disso variou de acordo com a imaginação de cada espectador.
Madonna é fera. A conotação sexual e libertária faz parte da sua natureza enquanto artista. Foi muito bacana. Encerrou a carreira com chave de ouro.
Libertária?!?! Em 2024?!?! Ôôô, coitado!
Percebi mais sobre Júlio Medaglia que sobre Madonna no artigo.
Um maestro opinando sobre pop é mais ou menos como um alemão opinando sobre acarajé: conhecimentos e culturas absolutamente distintos. Um não deveria se atrever a dar pitaco no outro.
Ele entende de música, mas tem preconceito com vários estilos, cantores, cantoras, despreza que o público goste deles, pois deve achar que só ignorantes gostam de cantoras como Madonna. Desrespeita fãs dela, prefere a música clássica alemã, deve adorar Wagner, discorrer sobre todos os clássicos. E ofende os populares a quem considera todos ignorantes, pelo que parece. Desagradável, no mÃnimo.
Tolice! Julio Medaglia sempre trabalhou com música popular. Fez inclusive arranjos famosos para gravações de música popular. Informe-se melhor!
Trata se de música e não de pornografia!
O show da Madonna foi um musical, cantado em playback, na maioria das vezes. A pretensão de encerrar o show com uma espécie de "sumário" de tudo o que ela fez e criou gerou certa confusão entre pautas libertárias de comportamento e pauta musical . Uma pena. Não sou fã, mas gosto de algumas músicas sim, gostaria de ouvi-las sem me perder a olhar tanta gente no palco. Seria apenas música. Mas aà o público não se encantaria. Havia uma expectativa de circo no ar.
Aquilo, como disseram, é Broadway, algo que a maioria aqui não conhece, não tem oportunidade de ver. Os esnobes dizem circo, como se fosse ofensa (haja preconceito!). Ela mostrou a carreira desde o inÃcio, fazendo a apresentação como muitos cantores famosos fazem, até com playback, o que não quer dizer que não tenha voz. Complicado ter de explicar o que já foi mostrado neste mesmo jornal, ninguém lê?
Minha opinião é exatamente igual! Uma balbúrdia( esgoto)com pessoas se achando e achando o máximo! Não assisti e não gostei!
Pornografia é o que temos no Congresso Nacional. E no Whatsapp da maioria dos maridos. Madonna é artista. Vão ler um livro ao menos na vida, hipócritas.
.nooooooosa, so' maridos tem porno no ZAP??
A primeira parte parou na moderação. Não usei nenhum palavrão; talvez a palavra USP...?
(continuação)...primitivo, com os ingredientes básicos de um ritual: danças, percussão, êxtase, erotismo, catarse, fogo, drogas... O Brasil Vitoriano precisa experimentar esses "deboches" de vez em quando. Muito mais honesto que os shows sertanejos financiados por prefeituras...
Otto Maria Carpeaux, em seu livro A História da Música, termina citando a música eletrônica, que tomava forma nos anos 1970, mas avisa que seu livro terminava aqui, porque aquilo não seria música, quer dizer, não entraria para a "história da música". Penso também que tudo na apresentação da Madona é show, mas existe alguma coisa de música ali no meio, simplória, primitiva, ritual...poderÃamos até, com ajuda de algum sociólogo ou antropólogo da USP, pensar que ali se repetia um ritual (continua)
O maestro está correto em tudo. Única coisa é que nem cabe a comparação. É o mesmo que dizer que uma moqueca é melhor que um BigMac. Ambos são alimentos, mas têm propósitos e públicos muito diferentes.
Madona foi construÃda por uma mÃdia que viu nela a possibilidade de sucesso e muito dinheiro. O show em copacabana para milhões de pessoas, foi uma performance com efeitos tecnológicos e coreografias nada inovadoras, diria até bem óbvias. Madona dublou a si mesma, " cantou" por meio de playback. Mas tudo bem, é uma artista que comemora seus 40 anos de estrada aos 65 anos de vida .
Tudo certo, maestro! Pergunta retórica: o senhor acha que os fãs não sabem disso? Se trata de um espetáculo. Quem vai a um show da Anita, da Pablo Vitar ou de qualquer GritaNejo vai consciente! Quanto às homenagens, acho que o senhor está equivocado. As imagens dos artistas falam por si mesmas!
Ótima lembrança dos Mutantes, a banda mais genial do Brasil. Para mim só perde por pouco dia Beatles. Se alguém não os conhece procure conhecer, foram inovadores , criativos, rebeldes, provocadores e muito mais. E ainda faziam música.
Podem pegar qualquer letra dela, ao acaso. Ex. lembrado por um colega: "Tropical the island breeze/All of nature wild and free/This is where I long to be/La Isla Bonita" e por aà vai, ladeira abaixo. A musiquinha não é nem melhor nem pior que qualquer uma dos Menudos. Aliás, lembra muito. A grandeza que não vem da música, mas da adesão de milhões de pessoas no mundo todo a um ethos transgressivo que está na própria Madonna, e não na sua música. A arte é ela. Aliás, a arte não importa. Só ela.
Certeiro e sagaz como sempre, Maestro. Uma 'aula' bem humorada sobre a música pop dos anos 60 até hoje. Grande abraço e, por favor, continue nos ensinando sobre a história da música. Grande abraço.
Peguem qualquer letra de uma música cantada pela Madonna. Qualquer uma, tá? Não é ruim "se comparada a não sei quem". É ruim de qualquer jeito, em qualquer lugar ou situação. É constrangedoramente ruim. Desafio: escreva aà quatro versos cantados pela Madonna que não sejam muito (muito, muito) pior que qualquer coisa gravada pelo Nelson Ned. Madonna não é cantora. É uma influencer, uma performer, uma lÃder de massas que encena um modo de olhar para o mundo. E, aÃ, ela é gigante.
Texto reacionário. Foi escrito por uma freira sádica?
Injustiça. Ela tem uma boa música: Isla Bonita, que foi cantada no show. Mas realmente, o resto é ruÃdo.
Tem várias. Nothing Really Matters, se não me engano a primeira do repertório do show, é de arrepiar. Mas são para serem ouvidas em casa ou no carro, com falantes ou fones competentes, com qualidade de estúdio. Não numa praia com um milhão de pessoas conversando ao redor.
Triste ver que dignÃssimo maestro ficou preso no passado. Madonna foi superior, soube evoluir com o tempo.
Jamais me ocorreria comparar Madonna a Billie Holiday, Aretha Franklin ou Ella Fitzgerald, mas me assusta ver o quanto a sexualidade e/ou sensualidade de outrem continue, em pleno século 21, causando tanto incômodo alheio.
Finalmente alguém julgando o espetáculo pelo que foi. Um show performático, tosco, grosseiro e vulgar. Um li xo. Música não houve.
Como cantora, Madonna seria gongada num programa de calouros. A música é pobre. As letras são constran gedoras. Ruim é pouco. Mas ela não é uma cantora, e por isso é injusto avaliá-la assim. Ela é uma influencer. Uma lÃder de massas. Alguém capaz de juntar uma geração inteira em torno de uma imagem de mundo que se impunha e erguer um grito coletivo. Sua arte consiste nisso. A beleza de Madonna é semelhante à de um Hino: é forte porque nos une.
Erotismo não é pornografia, música é música até em baixo d'agua, show , espetáculo , são poucos q nos agraciam independente daqueles q só sabem criticar, 1 milhão e seiscentas mil pessoas de maneira nenhuma podem ser menosprezadas mas, gosto é gosto, uns gostam de música clássica outros de sertanejo , a mulher é problema pra cabecinha daqueles q se acham maiores q a grandeza.
Rita Lee maravilhosa. Deixou mesmo saudades e muita música.
Ah, seu Júlio, deixa estar: uma coisa é uma coisa; outra coisa... Demande-se da Madonna o que de direito: Madonna não entrega Mutantes, nem a Fal. Tá de bom tamanho. E, a propósito, parabéns ao senhor, que assistiu ao show: eu não dou conta. Pena, vai ver que é por isso que tô meio broxa.
Kkkkkkk
Quantos desses ignorantes que comentaram o artigo leram uma biografia do grande maestro e arranjador Julio Medaglia, um dos brasileiros que mais entende de música?
A Madona não vai conseguir dormir com os comentários dessa criatura ridÃcula e arcaica e endereçados ao "cidadão e cidadã de bem". O (A) patriota.
Etarismo e intolerância de sua parte. O maestro tem o direito de emitir sua opinião. Pelo que sei, o show de fato teve pouca música e muito circo pornografico.
grandes coisa.. importante eh expor...
Preguiça do tipo conservador pseudointelectual saudosista. Em uma roda de amigos o autor do texto é o chatão do rolê. Graças a Deus, espécie em extinção.
É impressão minha ou o colunista está tentando menosprezar o show da Madonna. Ah claro, o público de dois milhões que foi a Copacabana está errado quem está "S"erto é o colunista. É cada uma.
Nao, o maeetro nao está menosprezando o show da Madonna. Ele o faz por si só
Boa parte desses 2 milhões foi atrás das músicas - Madonna de fato tem umas 8 canções boas em sua carreira- e encontraram pornografia.
Texto simplesmente maravilhoso. Nem importa se correto ou não na sua avaliação do show.
"Nem importa se correto ou não". Esse trecho diz muito sobre o comentarista.
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