Tati Bernardi > Escrever sobre um personagem misógino não significa defendê-lo Voltar
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bravo
Sempre vale a pena ler a coluna da Tati que não tem nada de bitati.
Elogio onde cabe elogio. Em geral as colunas da Tati trazem centenas de comentarios, hoje so 23, pq será? Cade os identitarios progressistas? Sumiram todos?
Não entendi o bloqueio da minha mensagem: "Ignorar a complexidade do ser humano é jogar no lixo os clássicos da literatura de todos os tempos."
Ignorar a complexidade do ser humano é jogar no lixo os clássicos da literatura de todos os tempos.
chatice
Acho que o "pessoal do dinheiro" não aprova porque sabe que a galera militante vai chiar nas redes sociais. Por que arriscar-se pela arte, se há um público barulhento que bate o pé e pede o cancelamento a todo custo? Já ficou famosa a tática - por um certo grupo aà - de bater na porta dos patrocinadores e pedir o desinvestimento. Simplesmente não vale a pena para o pessoal do dinheiro; melhor mesmo investir em romances água-com-açúcar e em personagens maniqueÃstas.
é um problema, q vc bem sabe, de escrever em 1a pessoa. o povo acha que é vc o tempo todo, que não existe construção ficcional. e isso o leitor propaga até prá outros modelos de escrita. no fundo o pobrema de farta da leitura e da interpretação, né não?
Muito chato esse povinho que acha que literatura, filmes ou séries devem ser sobre pessoas perfeitinhas. Certeza que assistem reprises do seriado Dawsons Creek todos os dias da vida.
É uma antiga controvérsia. Conta-se que Nelson Rodrigues ficou surpreso com um comentário de Manuel Bandeira: 'por que você não escreve sobre pessoas normais?' O poeta, mestre em versar sobre o quotidiano, talvez estranhasse a predileção do dramaturgo por personagens neuróticas ou atormentadas demais.
Normal. O que é mesmo 'normal'?
Como pessoas não somos perfeitos, há corruptos, misóginos etc... E isso é uma expressão do sofrimento humano, sem passar a mão na cabeça de ninguém. Esterilizar um roteiro não ajuda a resolver essas questões.
Tati Quebra Roteiro quer licença para xingar. Não só em sua coluna, mas na tevê também. De minha parte, não a terá.
Krause, concordo centro e dez por cento contigo.
Qto odio nesse seu coracaozinho. Dá para falar de misoginia e outras questoezinhas sem usar um unico palavrao. Mas concordo, deixa as massas da tv aberta com suas novelinhas da 6, melhor nao fazer ninguém pensar muito mesmo.
Ruth, falácia ad hominem é considerado defeito de argumentação há uns três milênios. Melhora aÃ. Confio em vc.
Ainda bem que você é somente uma obcecada pela Tati e membro da TFP, né? Tá longe de ser "o povo do dinheiro". hahahaha
A pior raça é a dos fariseus hipocritas. Desde que o mundo é mundo.
Curioso, só é interessante quem é errado? Mesmo assim, não escrevemos sobre eles para defendê-los (ou por serem interessantes?) e sim para "escancarar, criminalizar e ridicularizar". Isso significa que nosso desejo mais Ãntimo é sempre cancelar o próximo? Daria um bom enredo, né não?
É q de perto ninguem é normal. E qdo parece ser, o custo é alto. Mas isso nao vende. Melhor criar modelos de identificaçao inatingiveis, q isso vende outras coisas. Muitas.
Lendo as frequentes reclamações da colunista a respeito da esquerda cirandeira que infesta a midia fico sempre com a impressão de que ela está na tribo errada. É como se ela fosse progressista muito mais por opção estética, pela forma idealizada como ela enxerga essa turma a qual ela gosta de pertencer, do que por de fato compartilhar a visão de mundo deles. Até porque ela é muito inteligente pra isso e as cronicas traem esse pseudo progressismo
Esse raciocinio serve para muita gente, tanto a esquerda qto a direita. Mas acho q no caso dela é mais uma contradiçao entre o q ela gostaria de fazer e o que precisa fazer para ganhar dinheiro. Que é uma contradiçao de quase todo mundo q precisa trabalhar para viver como gostaria.
Perfeito, Tati. E isso se reflete nos editais, nas escolhas dos projetos apoiados por governos, TVs...há um Index a seguir, tornando a arte parte de um projeto bem especÃfico. E aÃ, quabdo a gente acha q depois de 4 anos,estamos voltando ao mundo mais livre, a gentr se decepciona.
BelÃssimo texto Tati. Concordo, porém, o mal estar que senti ao assistir Ripley, me remeteu ao mesmo do filme de anos atrás. E quer saber, não consigo indicar para ninguémÂ… preciso de mais fantasia. The White Lotus e Succession ainda foram um pouco mais atravessadas por beleza e força, mesmo que “em nome do bem”…sim, o Real à s vezes é insuportávelÂ… Parabéns pela ousadia da sinceridade!
Excelente texto!
Essa moça, quando usa bem seu mau humor, faz coisas interessantes. Boa coluna.
O que mais admiro na Tati é modo como ela expõe tão claramente suas convicções e argumentos. Embora denso e repleto de uma fina sensibilidade, o texto dela também consegue ser leve e bem humorado. Escrever é uma arte, e ela a produz muito bem.
Como ilustração do que foi dito, sugiro uma espiada nos comentários do artigo "Onda de ódio sobre charge faz soar os sinais de alerta", de Sérgio Rodrigues, sobre as reações à charge de Jean Galvão, publicada nessa Folha.
Sensacional desabafo. As gerações mais recentes são insuportáveis. Um bando de retar da dos, com rarÃssimas exceções
Tem textos de seculos falando a mesma coisa, isso é papo de velho.
Podiam filmar a Utopia. É cem por cento feel good. Tudo perfeitinho. Podiam adicionar um bônus, talvez um curta-metragem metalinguÃstico. Henrique VIII é um diretor. Ele grita "Corta!" e a cabeça ensanguentada de Thomas Morus sai quicando no meio da parafernália e avisando que ali eles tão é fingindo.
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