Ilustrada > 'Máquina de Leite' retrata nascimento de filha como luto da mãe Voltar

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  1. ALEXANDRE MENDES DE ALMEIDA

    O estranho é pensar que se imagina que isso não faça parte de maternidade. Universo estranho, mas talvez esperado numa existência de relações líquidas nas quais as pessoas não se colocam, ou não se fazem, como responsáveis por quase nada, quanto mais por um filho : totalmente dependente no início da vida.

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    1. Maria Lopes

      Algum pensamento sobre o lado masculino desta história? Que tal respeitar o relato da experiência de um mulher (que representa a maioria). E aprender algo.

  2. wilson mazza junior

    Que crítica !!!!

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  3. Eliane Morosini

    Quanto sofrimento! Só de ler a resenha me senti mal. Penso nas mulheres que parem sem desejar, que vida triste. E (ainda) me impressiono com os comentários machistas (inclusive de mulheres), pra quem a mulher, por ter um útero, tem que parir, amar a cria e renunciar a si mesma!

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    1. Deborah Maria Alves Gertrudes Tavares

      Mü

  4. Graciela Carvalho

    Não li o livro, ainda, mas a leitura da matéria me levou a me ver refletida nela quando ganhei meus filhos gêmeos. Não tinha conseguido pôr palavras para meus sentimentos tao contraditórios dos dias que se seguiram ao parto, e agora, lendo a expressão luto de si mesma, acho que é exatamente isso. Chegando o dia das mães, essa visão mais realista e menos romântica da maternidade é necessária. Em tempo, agradeço à vida pelos filhos que tenho.

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    1. Eloisa Giancoli Tironi

      O enaltecimento da maternidade é um dos maiores logros impigidos à humanidade. A favor da procriação, da manutenção da espécie. Como animais racionais que somos, as consequências deste simples ato são difíceis de suportar. Assim foi que a pílula amarga teve que ser adoçada com toneladas de açúcar. E antes ninguém tinha coragem de contestar. Parece que entramos na fase da verdade e de sua expressão.

    2. Anete Araujo Guedes

      Por muito tempo a maternidade foi enaltecida, santificada. Tratava-se de uma obrigação como outra qualquer. A menina nascia para casar, ser mãe e ter filhos. A relação sexual era vivenciada como um dever, com mais um, entre tantos afazeres domésticos. Não havia escolhas, prazer e desejo. A jovem passava a ser mãe, esposa, sem saber o que é ser uma mulher. Todas seguiam esse padrão, por não terem o mínimo de espaço para se expressarem. Não havia o contraditório, dúvida ou negação.

  5. MARIO EUSTAQUIO DE OLIVEIRA

    As mulheres estão copiando o pior no compartamento da marioria dos homens, que buscam unicamente o prazer imediato. Fumam e bebem em excesso, e buscam na suporta liberdade uma vida sexual sem o mínimo de responsabilidade, ou seja copiam o que os homens tem de pior. Usando um jargão usado pelos economistas: Não existe amoço gratis. Tudo tem o seu preço.

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    1. Anete Araujo Guedes

      Será que os homens pagam um preço justo por buscarem o prazer, por sustentarem seus desejos, por fazerem suas escolhas, por terem incontáveis privilégios, por buscarem o aprimoramento profissional, por terem os melhores salários, por não arcarem com a divisão dos trabalhos domésticos e cuidado com os filhos? Ou será que somente as mulheres terão que seguir pagando uma dívida impagável.

  6. MARIO EUSTAQUIO DE OLIVEIRA

    Pois é. Altruismo, individualismo e egoismo. Vemos o altruismo perdendo valor, prevalecendo o individualismo, e pior, caminhando de forma inexorável para o egoismo. Um Escritor brasileiro, acho que Guimarães Rosa Disse que "viver é perigoso". Sou pai, com 02 filhas e sempre participei ativamente na evolução delas. Esta filosofia visão mostrada pela autora mostra isto. Penso que as mulheres são especiais, mais que os homens, e estão jogando isto fora.

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    1. Maria Lopes

      Jogando o quê fora? Porque minha mãe, que trouxe ao mundo três, passou a vida frustrada pelas demandas que eram ainda mais rígidas na geração dele. Inteligente, criativa, cheia de ideias, viu tudo ser sacrificado no altar do patriarcado medieval que ainda transpira neste fórum. Talvez vc nem saiba o que sua mulher sentiu ou, pior, sente.

    2. Anete Araujo Guedes

      Quando se trata de mulheres, surgem logo os melodramas. Às mulheres cabem o desprendimento, a renúncia, a solidariedade, o amor ao próximo. Se elas abdicam desses valores, eles perdem a razão de ser, pois não serão dos homens que irão sustentá-los.

    3. Anete Araujo Guedes

      Não desejamos ser "especiais" chega de melodrama, de um enaltecimento hipócrita. Por um acaso os homens passam pelos incômodos de uma gravidez, os riscos e dores de um parto, as noites mal-dormidas, de abandono de si, do trabalho, dos estudos, do convívio social?

  7. MARIA STELA C MORATO

    Tão sem noção o texto, o livro, como as fotos que ilustram a matéria.

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    1. Eloisa Giancoli Tironi

      Você é daquelas que se recusam a aceitar a realidade. Normal depois de muitíssimos anos de engodo.

    2. Anete Araujo Guedes

      Como também é a falta de noção de muitas mulheres. O machismo não é uma questão de gênero, se encontra presente em ambos os sexos.

  8. Anete Araujo Guedes

    Ainda bem que nos dias atuais algumas mulheres tem a liberdade de contradizer, de dizer o que se passa com uma mulher nos longos nove meses de uma gestação dedicada a exames, médicos, incômodos, dilatação e peso do abdômen. Após riscos, dores e incertezas que envolvem um parto, de todo esse desgaste, vem as noites mal-dormidas, a dedicação, a responsabilidade, o abandono de si mesma e do convívio, atividades e prazeres sociais. A interrupção dos estudos, trabalho e projetos.

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    1. Maria Lopes

      Assino embaixo. E esse paulo que aqui comenta e fala do prazer dos mamíferos fêmeas? É isso que esse tipo de homem enxerga em uma mulher, um mamífero fêmea? Ele podia citar a qual delas é exigido que passe anos cuidando das crias - sozinha na maior parte do tempo.

    2. Paulo César de Oliveira

      Ao longo da evolução, fêmeas que cuidaram bem de suas crias(porque sentiam prazer em faze-lo) tiveram mais sucesso em reproduzir os seus genes do que aquelas que negligenciaram os filhotes. Eh por isso que cuidar bem dos filhotes eh um traco que foi selecionado ela evolução e eh considerado o "normal" em todas as espécies de mamíferos, inclusive entre os humanos. Ser ou nao um animal dotado de capacidade de linguagem eh irrelevante.

    3. Anete Araujo Guedes

      Por um acaso existem fêmeas humanas? Será correto comparar mulheres a animais?

    4. Anete Araujo Guedes

      Os machos tudo fazem para defender uma maternidade que nunca irão experimentar. Pimenta nos olhos dos outros é refresco. Mas, ao tentar dividir responsabilidades, começa a gritaria. Afinal, eles têm suas ocupações, ócios, jogos de futebol, amigos, cerveja, churrasco, trabalho, estudos e viagens. Daí acharem que não se trata de mulheres, mas fêmeas, ou quem sabe máquinas de gerar filhos. Daí serem contra, em sua maioria, da legalização do aborto, mesmo que seja fruto de uma violência.

    5. Anete Araujo Guedes

      O animal trepa, age movido pelo instinto. Já os homens tem uma relação sexual, realizada por intermédio de escolhas, do desejo. Uma relação intermediada pela fala, eis a grande diferença.

    6. Anete Araujo Guedes

      O homem é considerado um animal quando não consegue conter seus instintos mais primitivos. O ser humano, por ser a única espécie na terra capaz de falar, é movido por pulsões. Será que a fêmea, que consegue criar vínculos, vai ensinar seu filho a andar, falar, ler e escrever? Vai levar seu filhote para a escola? Vai deixar de trabalhar, estudar e participar do convívio social? Trata-se de uma comparação tosca, rasa, rasteira e até ofensiva.

    7. Anete Araujo Guedes

      Comparar seres humanos com animais? Só faltava essa! Somos seres falantes, eis aí grande diferença. O animal age por movido por instintos, já o homem, por estar submetido a linguagem, age movido pelo pensamento, pelo desejo. Ao apossarmos da linguagem, tomamos conhecimento de nossa finitude, já o animal desconhece que irá morrer um dia. Em uma consulta, somos capazes de dizer do nosso sintoma, já o animal não sabe que tem um coração., um cérebro. Fazemos escolhas, somos capazes de criar..

    8. Paulo César de Oliveira

      Fêmeas de mamíferos normais sentem prazer em amamentar e aconchegar suas crias. A interação mãe e filhote libera ocitocina, principalmente durante a amamentação, formando um vínculo forte e prazeroso que tem sido chamado de amor maternal. Por que deveria ser diferente com as fêmeas humanas?

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