Muniz Sodre > Madona, uma diva sintética Voltar
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Ao ler esse texto lembrei daquela robô feminina, Ãcone do filme Metrópolis. O filme tem até uma grande inundação...
Perfeito. A cantora está ultrapassada, seu público parou no tempo e se o show não fosse de graça, tinha aparecido bem menos gente. Mas a constatação de que nada é mais pornográfico do que extorquir dÃzimo de miseráveis foi a cereja do bolo.
Não sou fã de madonna, mas ao ouvir os deputados bolsonaristas lacrando, como se diz agora, comecei a gostar dela (contém ironia).
A Única questão que tenho Sobre a Madonna é o fato dela se apresentar sem uma banda de Músicos. Músicos esses que foram muito importantes no seu inÃcio de carreira
Hahahahah, sêo Muniz, vosmecê é pós-Soda; agora mindeu dó da fúria do seu Júlio Medaglia. Achei adoráveis duas sintéticas (compactas) apreciações: "ectoplasma com estatuto artÃstico", acho que vou imprimir - coisa de véio - e enquadrar; e o "senhora a cavaleiro do extrativismo econômico-cultural americano" também foi bom pacarái. Óia, eu não assisti ao show, mas essa crônica da Madonna, aposto que foi melhor: mais barata, mais curta e mais instrutiva. Levanta célebro, e não Fal. Hahahahaha!
Falou, e disse!
A inteligência somada a um grande repertório intelectual permite dizer o que deve ser dito sem ficar contra ou a favor do que foi apresentado. Aliás, contra ou a favor é uma discussão inócua em torno do que já foi.
Quem é Madona?
Madonna é Chaplin remasterizado!
Ôôô, Ricardo, o Hélio passou pela crônica do Ruy logo antes de vir aqui... Espia lá.
Blasfêmia contra um dos maiores gênios da comédia!!
Caramba!
Cara Chiara, creio que não é o caso de "caramba": o sêo Muniz botou a moça foi na Caçamba mêmo! Hahahah, descurpa, num migüentei.
Estava sem sono, este texto resolveu meu problema rs
Mais um mérito, cê vê só? E de impacto mundial, insônia é malaise moderna e generalizada. Sêo Muniz pra Presidente!
20 milhões que trouxeram 100 milhões em lucro, ou seja, é uma indústria lucrativa. Não ter banda e perceber( nas pouquÃssimas vezes em que ela cantou) que ela simplesmente não tem mais voz foi difÃcil. O espetáculo foi apenas bonito, Madonna perdeu a precisão de movimentos, talvez pela idade. Entre 1990 e 2004 foi imbatÃvel. Apenas um erro grotesco: Madonna não é a maior estrela pop da atualidade. Ela é uma lenda , mas seu tempo passou. Beyonce tem o posto hoje.
Lindo texto! Discordo apenas de um ponto. Madonna nunca foi disruptiva. Disruptiva foi a Colette, cem anos atrás. Madonna foi um ponto de aglutinação de toda uma geração, de uma agenda "pós-polÃtica" que, agora, mostra sinais de exaustão. Ela é inseparável dessa agenda e desse público. É um grito coletivo, um sÃmbolo. Artisticamente, acho que seus vÃdeos ficarão. São lindos (aprendi com a Camile Paglia). As músicas são perda total. Musicalmente, os Menudos eram melhores.
Uia, João, essa doeu.
BelÃssimo testo ! O identitarismo foi assimilado porque não representa nenhuma ameaça real à reprodução do capital, ao contrário,se torna casa vez mais, fonte de ganhos, econômicos e politicos, precisa ser ungido à direita e "esquerda", essa mesma que tem vários braços, muito além de Madona. Os patrocÃnios da Fundação Ford, também fazem parte do mesmo pacote identitario, a racialização das relações sociais tem contribuÃdo para a causa maior de fragmentar e enfraquecer a classe trabalhadora !
Corrigindo ! BelÃssimo texto*** Se torna cada vez ***
Tem que ser muito da provÃncia para dar tanta importancia pra este show.
Gregorio, acho um Show importante sim, pelo legado enorme da cantora. Mas vale mais pra vê-la em sua provável última turnê. Vocalmente foi inexistente, todo dublado, e a falta de banda é lamentável.
No meio de tanta babaquice surge um texto tão incrÃvel. A sacanagem entediante da Madonna não deveria chocar o conservador e nem ganhar ares de revolucionário para os progressistas. É tanto peito e bunda na cultura pop feminina que a coisa perdeu seu ar transgressor para ser apenas banal.
Sintética ou naturalmente a Madona mostra muito do que subjaz em livros religiosos, na literatura e na arte; o teto da Capela Sistina, a Monalisa e os pensamentos do Pensador guardam segredos que ela escancara no palco. É impagável ver conservadores pedindo desculpas por terem ido ao show. Esperavam o quê, uma missa?
Óia, Enir, Falá pocê, bem baixinho pra ninguém ouvir: esperavam que ela desse uma chave de prexeca num daqueles bailarinos gueis, bem fortão, arrancando os penduricalhos do rapaz. Meio tipo o Ozzy Osbourne mordendo o morcego, sabe? (Aliás, numa biografia, ele contou que achou que o morcego era de borracha, depois teve que tomar um monte de injeção. Hahahahah!) Ops, PM (post-mortem): a crônica do Ruy ressoou aqui de novo, com o Ozzy.
E puritana.
Texto excelente, obrigado!
Já faz uns 35 anos que a Madonna vem se desgastando e perdendo seu carisma e sua importância como compositora, cantora e performer. Não tem mais nada a dizer senão para aqueles poucos que ainda a seguem quando de graça. Basta lembrar que um velho Rod Stewart, em 1994, conseguiu atrair 3,5 milhões de pessoas ao mesmo espaço onde a diva talvez tenha atraÃdo, há poucos dias, uns 860 mil, segundo estimativa da FSP.
Provavelmente você não há acompanha há décadas. Concordo que depois de rebel heart(2009) ela não inovou, mas cara, as turnês de 1993 até 2010 foram apoteóticas, com destaque pra The drowned world tour (de 2001) e American life(o disco é uma obra prima), se 2094. Só a partir de 2010 que ela se desgastou, fÃsica e talvez como compositora, e principalmente cantora. A voz acabou.
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