Muniz Sodre > Madona, uma diva sintética Voltar

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  1. José Cardoso

    Ao ler esse texto lembrei daquela robô feminina, ícone do filme Metrópolis. O filme tem até uma grande inundação...

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  2. Nilton Silva

    Perfeito. A cantora está ultrapassada, seu público parou no tempo e se o show não fosse de graça, tinha aparecido bem menos gente. Mas a constatação de que nada é mais pornográfico do que extorquir dízimo de miseráveis foi a cereja do bolo.

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  3. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

    Não sou fã de madonna, mas ao ouvir os deputados bolsonaristas lacrando, como se diz agora, comecei a gostar dela (contém ironia).

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  4. Vinicius Chaves

    A Única questão que tenho Sobre a Madonna é o fato dela se apresentar sem uma banda de Músicos. Músicos esses que foram muito importantes no seu início de carreira

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  5. Marcos Benassi

    Hahahahah, sêo Muniz, vosmecê é pós-Soda; agora mindeu dó da fúria do seu Júlio Medaglia. Achei adoráveis duas sintéticas (compactas) apreciações: "ectoplasma com estatuto artístico", acho que vou imprimir - coisa de véio - e enquadrar; e o "senhora a cavaleiro do extrativismo econômico-cultural americano" também foi bom pacarái. Óia, eu não assisti ao show, mas essa crônica da Madonna, aposto que foi melhor: mais barata, mais curta e mais instrutiva. Levanta célebro, e não Fal. Hahahahaha!

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    1. Carlos Ernesto de Oliveira

      Falou, e disse!

  6. João Galvão

    A inteligência somada a um grande repertório intelectual permite dizer o que deve ser dito sem ficar contra ou a favor do que foi apresentado. Aliás, contra ou a favor é uma discussão inócua em torno do que já foi.

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  7. Ricardo Zuppo

    Quem é Madona?

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  8. Helio Cardoso

    Madonna é Chaplin remasterizado!

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    1. Marcos Benassi

      Ôôô, Ricardo, o Hélio passou pela crônica do Ruy logo antes de vir aqui... Espia lá.

    2. Ricardo Zuppo

      Blasfêmia contra um dos maiores gênios da comédia!!

  9. Chiara Gonçalves

    Caramba!

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    1. Marcos Benassi

      Cara Chiara, creio que não é o caso de "caramba": o sêo Muniz botou a moça foi na Caçamba mêmo! Hahahah, descurpa, num migüentei.

  10. Luiz Ferreira

    Estava sem sono, este texto resolveu meu problema rs

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    1. Marcos Benassi

      Mais um mérito, cê vê só? E de impacto mundial, insônia é malaise moderna e generalizada. Sêo Muniz pra Presidente!

  11. Flávio Taylor

    20 milhões que trouxeram 100 milhões em lucro, ou seja, é uma indústria lucrativa. Não ter banda e perceber( nas pouquíssimas vezes em que ela cantou) que ela simplesmente não tem mais voz foi difícil. O espetáculo foi apenas bonito, Madonna perdeu a precisão de movimentos, talvez pela idade. Entre 1990 e 2004 foi imbatível. Apenas um erro grotesco: Madonna não é a maior estrela pop da atualidade. Ela é uma lenda , mas seu tempo passou. Beyonce tem o posto hoje.

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  12. João Vergílio

    Lindo texto! Discordo apenas de um ponto. Madonna nunca foi disruptiva. Disruptiva foi a Colette, cem anos atrás. Madonna foi um ponto de aglutinação de toda uma geração, de uma agenda "pós-política" que, agora, mostra sinais de exaustão. Ela é inseparável dessa agenda e desse público. É um grito coletivo, um símbolo. Artisticamente, acho que seus vídeos ficarão. São lindos (aprendi com a Camile Paglia). As músicas são perda total. Musicalmente, os Menudos eram melhores.

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    1. Marcos Benassi

      Uia, João, essa doeu.

  13. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

    Belíssimo testo ! O identitarismo foi assimilado porque não representa nenhuma ameaça real à reprodução do capital, ao contrário,se torna casa vez mais, fonte de ganhos, econômicos e politicos, precisa ser ungido à direita e "esquerda", essa mesma que tem vários braços, muito além de Madona. Os patrocínios da Fundação Ford, também fazem parte do mesmo pacote identitario, a racialização das relações sociais tem contribuído para a causa maior de fragmentar e enfraquecer a classe trabalhadora !

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    1. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

      Corrigindo ! Belíssimo texto*** Se torna cada vez ***

  14. Gregorio Amarante

    Tem que ser muito da província para dar tanta importancia pra este show.

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    1. Flávio Taylor

      Gregorio, acho um Show importante sim, pelo legado enorme da cantora. Mas vale mais pra vê-la em sua provável última turnê. Vocalmente foi inexistente, todo dublado, e a falta de banda é lamentável.

  15. Gregorio Amarante

    No meio de tanta babaquice surge um texto tão incrível. A sacanagem entediante da Madonna não deveria chocar o conservador e nem ganhar ares de revolucionário para os progressistas. É tanto peito e bunda na cultura pop feminina que a coisa perdeu seu ar transgressor para ser apenas banal.

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  16. Enir Antonio Carradore

    Sintética ou naturalmente a Madona mostra muito do que subjaz em livros religiosos, na literatura e na arte; o teto da Capela Sistina, a Monalisa e os pensamentos do Pensador guardam segredos que ela escancara no palco. É impagável ver conservadores pedindo desculpas por terem ido ao show. Esperavam o quê, uma missa?

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    1. Marcos Benassi

      Óia, Enir, Falá pocê, bem baixinho pra ninguém ouvir: esperavam que ela desse uma chave de prexeca num daqueles bailarinos gueis, bem fortão, arrancando os penduricalhos do rapaz. Meio tipo o Ozzy Osbourne mordendo o morcego, sabe? (Aliás, numa biografia, ele contou que achou que o morcego era de borracha, depois teve que tomar um monte de injeção. Hahahahah!) Ops, PM (post-mortem): a crônica do Ruy ressoou aqui de novo, com o Ozzy.

  17. Fabrício Schweitzer

    E puritana.

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  18. Gabo Franca

    Texto excelente, obrigado!

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  19. Joao Pinheiro

    Já faz uns 35 anos que a Madonna vem se desgastando e perdendo seu carisma e sua importância como compositora, cantora e performer. Não tem mais nada a dizer senão para aqueles poucos que ainda a seguem quando de graça. Basta lembrar que um velho Rod Stewart, em 1994, conseguiu atrair 3,5 milhões de pessoas ao mesmo espaço onde a diva talvez tenha atraído, há poucos dias, uns 860 mil, segundo estimativa da FSP.

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    1. Flávio Taylor

      Provavelmente você não há acompanha há décadas. Concordo que depois de rebel heart(2009) ela não inovou, mas cara, as turnês de 1993 até 2010 foram apoteóticas, com destaque pra The drowned world tour (de 2001) e American life(o disco é uma obra prima), se 2094. Só a partir de 2010 que ela se desgastou, física e talvez como compositora, e principalmente cantora. A voz acabou.

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