Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. José Cardoso

    As dívidas crescentes em diversos países do mundo, inclusive o Brasil, me lembra do feitiço do retrato de Dorian Gray. A personagem (inflação) permanece saudável, enquanto seu retrato no sótão (a dívida pública) mostra a decadência, com títulos velhos e seus juros sendo pagos com a venda de novos, num esquema insustentável de pirâmide.

    Responda
  2. Julhiano Cesar Avelar

    NIxon já tinha alertado ainda na década da 70: o país só cresce com o governo gastando menos e o povo produzindo mais... P.s - Não vejo como avançar sem uma nova Constituição, a atual é emenda a cada 3,4 meses, a 36 anos, de forma consecutiva, não melhora....

    Responda
  3. paulo werner

    Política fiscal no país de desigualdade vergonhosa? Ah, nada de progressividade tributária! Nada de respeito à evolução histórica dos resultados fiscais (superavits e até reservas). Ele tem a.solucao: que o mínimo seja ainda mais encolhido; q o mínimo do velho seja ainda menor que o mínimo subtraído; q o neto do velho do mínimo deprimido vá pra escola diminuída e busque a sorte de sua saúde na SUS reduzido. Bom rapaz, o economista.

    Responda
  4. João Galvão

    Surpreendente que uma explicação tão clara, baseada em uma matemática elementar, possa ser atacada como chegaram a fazer. O articulista teve o cuidado de dizer que não estava criticando as políticas de indexação. Estava apenas elucidando a lógica matemática de uma indexação que não prejudique as próprias políticas de indexação (corretas ou não). Por que os críticos não fazem o mesmo? Por que não demonstram matematicamente que a forma de indexar NÃO está errada?

    Responda
    1. paulo werner

      Está perfeito, João. Ele sabe fazer contas. O padeiro tbm. A questão é saber se, nós, cidadãos do país mais desigual e concentrador de renda desse planeta, iremos corroborar proposta de ajuste fiscal nas.contas dos mais pobres. Salário mínimo menor e aposentadorias menores como solução do problema fiscal? Em economia, vidas humanas são uma das variáveis das equações. Conhece lógica paraconsistente?

  5. Daniel Salomon Guimarães

    Embora alguns se esforçem para não entender, o problema não é a Selic. São as políticas discutidas na coluna que farão nosso governo não precisar prometer pagar juros reais de 6% a.a por mais de 20 anos, como ora ocorre nos títulos IPCA+. Não é cabala de banqueiros, e sim descontrole orçamentário.

    Responda
  6. Marcelo Magalhães

    É justo que nesse momento em que os gaúchos precisarão de dinheiro para tratar da saúde e reconstruir seus negócios e suas casas, que os juros mantenham-se altos para remunerar dignamente os acumuladores gananciosos. E que diminuam as verbas da saúde e da educação, o importante é manter os Farialimers satisfeitos, deixando aquela máxima da pior qualidade que chama os especuladores de investidores, alegando que juros baixos não os atrai. Clara Mattei descreve a austeridade fiscal como fascista.

    Responda
    1. Marcelo Magalhães

      Ranking rezado Hernandez, muito obrigado pela sua resposta. A dica é o livro da Clara Mattei, A Ordem do Capital como economistas inventaram a austeridade e abriram caminho para o fascismo. Tenho certeza que você vai adorar o livro. A presidente Dilma fez algo muito grave que foi promover a doméstica na Disney e o filho do porteiro na universidade. Isso foi imperdoável e jamais aceito pelos endinheirados. Assim, resolveram tomar-lhe o poder, o que resultou em miséria e estagnação da economia.

    2. Hernandez Piras

      Que austeridade fiscal? O déficit público no Brasil, pelo conceito primário, beira os 2% do PIB, no conceito nominal, passa de 5% do PIB. Onde está a austeridade? Aliás, o que abriu caminho para o fascismo no Brasil foi a gastança de Dilma Rousseff, inclusive suas generosas desonerações para setores empresariais amigos. Foi no seu governo que o nível das renúncias tributárias quase dobrou.