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José Cardoso
As dívidas crescentes em diversos países do mundo, inclusive o Brasil, me lembra do feitiço do retrato de Dorian Gray. A personagem (inflação) permanece saudável, enquanto seu retrato no sótão (a dívida pública) mostra a decadência, com títulos velhos e seus juros sendo pagos com a venda de novos, num esquema insustentável de pirâmide.
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Julhiano Cesar Avelar
NIxon já tinha alertado ainda na década da 70: o país só cresce com o governo gastando menos e o povo produzindo mais... P.s - Não vejo como avançar sem uma nova Constituição, a atual é emenda a cada 3,4 meses, a 36 anos, de forma consecutiva, não melhora....
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paulo werner
Política fiscal no país de desigualdade vergonhosa? Ah, nada de progressividade tributária! Nada de respeito à evolução histórica dos resultados fiscais (superavits e até reservas). Ele tem a.solucao: que o mínimo seja ainda mais encolhido; q o mínimo do velho seja ainda menor que o mínimo subtraído; q o neto do velho do mínimo deprimido vá pra escola diminuída e busque a sorte de sua saúde na SUS reduzido. Bom rapaz, o economista.
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João Galvão
Surpreendente que uma explicação tão clara, baseada em uma matemática elementar, possa ser atacada como chegaram a fazer. O articulista teve o cuidado de dizer que não estava criticando as políticas de indexação. Estava apenas elucidando a lógica matemática de uma indexação que não prejudique as próprias políticas de indexação (corretas ou não). Por que os críticos não fazem o mesmo? Por que não demonstram matematicamente que a forma de indexar NÃO está errada?
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paulo werner
Está perfeito, João. Ele sabe fazer contas. O padeiro tbm. A questão é saber se, nós, cidadãos do país mais desigual e concentrador de renda desse planeta, iremos corroborar proposta de ajuste fiscal nas.contas dos mais pobres. Salário mínimo menor e aposentadorias menores como solução do problema fiscal? Em economia, vidas humanas são uma das variáveis das equações. Conhece lógica paraconsistente?
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Daniel Salomon Guimarães
Embora alguns se esforçem para não entender, o problema não é a Selic. São as políticas discutidas na coluna que farão nosso governo não precisar prometer pagar juros reais de 6% a.a por mais de 20 anos, como ora ocorre nos títulos IPCA+. Não é cabala de banqueiros, e sim descontrole orçamentário.
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Marcelo Magalhães
É justo que nesse momento em que os gaúchos precisarão de dinheiro para tratar da saúde e reconstruir seus negócios e suas casas, que os juros mantenham-se altos para remunerar dignamente os acumuladores gananciosos. E que diminuam as verbas da saúde e da educação, o importante é manter os Farialimers satisfeitos, deixando aquela máxima da pior qualidade que chama os especuladores de investidores, alegando que juros baixos não os atrai. Clara Mattei descreve a austeridade fiscal como fascista.
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Marcelo Magalhães
Ranking rezado Hernandez, muito obrigado pela sua resposta. A dica é o livro da Clara Mattei, A Ordem do Capital como economistas inventaram a austeridade e abriram caminho para o fascismo. Tenho certeza que você vai adorar o livro. A presidente Dilma fez algo muito grave que foi promover a doméstica na Disney e o filho do porteiro na universidade. Isso foi imperdoável e jamais aceito pelos endinheirados. Assim, resolveram tomar-lhe o poder, o que resultou em miséria e estagnação da economia.
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Hernandez Piras
Que austeridade fiscal? O déficit público no Brasil, pelo conceito primário, beira os 2% do PIB, no conceito nominal, passa de 5% do PIB. Onde está a austeridade? Aliás, o que abriu caminho para o fascismo no Brasil foi a gastança de Dilma Rousseff, inclusive suas generosas desonerações para setores empresariais amigos. Foi no seu governo que o nível das renúncias tributárias quase dobrou.
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