Antonio Prata > Pangolim e meteoro Voltar
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Pois o que eu faço é primeiro lavar a torneira e depois a mão.
Antônio e sua paranóia asséptica. LegÃtima. O looping da lavagem das mãos é muito boa. Rende uma cena de humor interessante. Mas confesso que a leitura do texto rendeu-me certa angústia. O futuro nos reserva o colapso climático, outras pandemias ou toda a sorte de cataclismas sobrepostos. Somado a fascismos diversos?! Negócio é comprar um sÃtio no sertão de Piritiba, esquecer do celular e das redes, ter uma horta e produzir a própria cerveja.
A do looping é genial!!
Indo do escatológico (dos mictórios, cabines e rolos voadores de papel higiênico) ao escatológico (do vÃrus, meteoro e aniquilação total), esta certamente não é das mehores crônicas do nosso herói.
Ou talvez a mais reveladora.
Sugiro ver o filme Dias Perfeitos, ambientado em Tóquio, cujo protagonista passa os dias limpando banheiros públicos, q parece já limpos, e não há pichações. Direitor é alemão Win Wenders, indicado Oscar2024. Como deve ser Mais seguro conviver com povo civilizado, q ainda usa máscara sanitária, não aproxima corpo ou rosto pra cumprimentar, não teme assaltos, e posso escolher S.
Muito bom.
O fabricante dessas geringonças deveria estar também lendo esta descrição precisa do sofrimento real. Conseguiu descrever, com rigor, todas estas peripécias por que repetidamente passo, sem visualizar solução! Parabéns pela precisão na descrição... ei, fabricantes e compradores! Leiam esse trabalho.
Sugestão: mudar para o Japão, Tóquio, onde há toillets/banheiros públicos bem cuidados tanto pela população civilizada como por profissional superdedicado, como o personagem d filme indicado Oscar2024 'Dias Perfeitos', d alemão Win Wenders. Há outra hipótese d surgimente de novo virus pandêmico: dos migrantes sobreviventes em campos de refugiados, são milhares q só aumentam e o mundo se esquece deles, nem de Rafah.
Por favor, negocie este roteiro com a Porta dos fundos! De preferência, peça ao diretor que encerre a cena com um final bem tarantinesco! Hahaha
Tem as torneiras comuns, as temporizadas, as que não precisam tocar, as de pedal...Essas últimas parecem as melhores, só que alguém tem que avisar ao usuário o mecanismo, senão ele fica sem entender como consegue abri-la.
Hahahahah. Ódio.
Maçanetas da porta do banheiro, botão do elevador, corrimão, caneta da lotérica…
E banheiros públicos, qdo existem. Banheiros d escolas, universidades, bares. Claro, não estou falando d Japão, onde estes banheiros são bem cuidados e higienizados.
Muito bom!
Tem uma história boa com a luz automática: um conhecido repórter policial, que andava armado, foi visitar uma ex-mulher num prédio da Aclimação e, de repente, já no andar, a lâmpada automática apagou. No susto, e já um tanto calibrado pela bebida, ele acabou batendo a cabeça na quina da parede, pensou estar sendo assaltado, sacou a arma e disparou dois tiros no corredor escuro. Que, por sorte, estava vazio. Vale também uma sitcom?
Nenhum dos dois! Era repórter de impresso.
Soltaram, Marco, tá lá embaixo. Mas conta pra nós: foi o Afanásio ou o Gil Gomes? Hahahah!
Rapá... Espera só a sençura soltar meu comentário, xará: esse repórti é meu medo incarnado! Hahahahah!
Dentro desta perspectiva, lembro muito de quantas vezes me peguei coçando o olho depois de ter coçado o nariz. Será que deverÃamos eleger um dedo para coçar o nariz e outro para coçar o olho, para evitar sujarmos os olhos depois de limparmos o nariz? Sim, lavo as mãos antes de colocar álcool gel...
Marcelo, reflitamos: será mais fácil (a) controlar com qual mão coça o quê, do que (b) controlar a ordem com que as coisas são coçadas? Não creio que eventual remela fizesse mal ao nariz, não. Aliás, dia das mães: minha mãe, se tivesse viva, ia ganhar esse seu comentário no e-mail: ela tinha xilique com futucação de nariz, quando via ficava enojadÃssima, e *precisava dar uma cuspidinha*. Várias vezes fui desleal e futuquei meu nariz só pra interromper algum sabão... Hahahahah!
Bom dia Prata! Ótimo domingo para você. Tens razão!
Em crônicas futuras, será narrado que era uma vez, na vastidão de corredores clÃnicos e salas de escritório, onde o brilho do álcool em gel era o novo ouro lÃquido, surgiu o grande dilema do dispensador. Uma nova e curiosa doença que começou a se espalhar silenciosamente entre os zelosos que buscavam higiene impecável. A gripe dos hipocondrÃacos.A origem? A estranha ausência do precioso lÃquido no próprio coração do purificador: o dispenser. Quem deveria curar, passou a matar!
Bennassi, como sempre fazendo trocadilhos impagáveis! Um grande abraço, meu caro!
Eita, sô, óia a crônica do Schwartzman de hoje se refletindo no pangolim do Pratápio! Hipocondria e Alcugel dando pano pra manga.
[Mmmmm... Ou o meteoro me acertou a cabeça ou eu mandei mesmo um comentário pela madruga. Será que tomei uma sençurada e nem percebi? Phôia, se eu perder o controle esfincterirrábico, vou meter-lhes um processo!]
Prata, compartilho das mesmÃssimas aflições...hehehe
Hehehe, me diverti demais com essa imagem acenando no mictório.
Subproduto de fazer xixi de pé, carÃssima. É das poucas situações que paga o incômodo; em quase todas as demais, sentado é mió!
O pior é quando são vários ao mesmo tempo. Os dis gra ma dos dos caras lavam as mãos e depois ficam 3 minutos secando naquela giringonça barulhenta, aà saem todos salientes, de olhares firmes, determinados e cientes de sua pureza e passando as mãos naquelas roupas limpinhas e higienizadas. Depois deste decreto eu renuncio.
Prata, eu sempre falo na academia q aqui em BH, o dia em q eu for eleito Presidente da República, tomarei uma medida radical como como Jânio Quadros há 62 ou 63 anos: DECRETO LEI: Está proibido nas rodoviárias, aeroportos, academias e demais locais públicos o MALDITO secador de mãos barulhento q só serve para espalhar vÃrus, bactérias e perturbar o silêncio, de quem desceu do ônibus depois de uma noite de 10 horas pessimamente dormidas, e está ali tentando meditar em seu trono.
Opa Benassi, já tenho 5 votos, só faltam pouco mais de 60 milhões.
Uia! Já havia refletido sobre as mãos mal-lavadas e o vento furioso do secador a espalhar a microbiota do porco; confesso que o barulho do bagúio nunca havia me ocorrido. Dá-lhe decreto, meu caro!
Na Europa já vi banheiros com um interruptor dentro da cabine, ao lado do vaso, justamente para acender a luz depois do apagamento automático. Mas, cadê a coragem para encostar nesse interruptor?
Ôôô, Francisco, comvenha com seu colega: podiam botar um sensor dentro da cabine, né não? Pelo menos um tomate, 'Tomatiza tudo d uma vez.
Malabarismo na hora "H", ou na hora de cagar...
Eis o talento cronista. Enxergar em contradições tão iguais na vida de todos, a forma diferente de abordá-las. No mérito da causa, sou 100% favorável. Poderia passar uma lista de incongruências similares.
Poi Zé, Pratônito, o bagúio tá lôko, mano. Pode piorar, evidente: nunca joguei o único rolo de papel higiênico, mas já agradeci ao sujeito que entrou no banheiro e acendeu a luz. Pensa bem, cê entra num banheiro escuro, a luz se acende, e um trôço te agradece, "Ô, já não güentava mais essa escuridão, valeu". E se fulano tá armado, toma um susto e, pimba, pipoco? Pior, e se o cabra tem um infarto fulminante? Escuro e cadavérico, aà é O Banheiro do Fim do Mundo mêmo, uma armadilha infinita. Eita!
Vou denunciar esta coluna, pois ela tocou na questão do dispenser de álcool gel vazio, que é algo de que não se pode falar. Eles estão em todos os lugares e cumprem importante função na transmissão de doenças infectocontagiosas, além de servirem de sÃmbolo de nossa burrice e baixa produtividade.
Por isso ainda ando com meu frasquinho no bolso. Tenho horror a ignorâncias, ingnorântes e negacionistas de virus. Quando vou ao médico uso máscara, afinal, quantos doentes infectados aquele médico visitou nos hospitais nota oito em infecção hospitalar? Ainda, testo se o médico coloca ideologia acima da ciência, suspendo a consulta.
Bom demais
Genial
Boa, Antônio. Eu também compartilho dessas aflições.
Mil vezes um dispensador de sabonete lÃquido/álcool em gel com sensor, um secador de mão com sensor, um banheiro com sensor de presença. Meu condomÃnio tem sensor de presença nas áreas comuns, troquei nesta semana o kit de iluminação de minha smart tv de oito anos, chamei o bombeiro hidráulico pra fazer pequenos reparos no sifão tbm de oito anos, troquei a empresa de internet (o cabo de cobre da outra foi furtado, agora a internet é de fibra ótica). Reutilizar, reciclar, reduzir, repensar.
Até que enfim alguém denunciou esse descalabro! Hoje mesmo usei um banheiro cujo sensor de iluminação era de 30 segundos. Isso não é para economizar, isso é uma pegadinha! Dá até para imaginar a cara da gerente do café pedindo para o eletricista, " coloca o timer de 30 segundos", e dando uma risada demonÃaca em seguida.
Óia, Mariana, mardade com freguês, mardade com funcionário da limpeza: imagine você o efeito de uma luz apagada e um bracinho revoante sobre uma pingola tentando acertar o vaso. Vai xixi até na pia, menos no lugar certo!
Com as lâmpadas de LED, não tem por que programar por tempo tão exÃguo. Elas são infinitamente mais econômicas do que as indecentes incandescentes.
Como álcool gel, diante da epidemia da dengue, os ambientes sociais deveriam disponibilizar repelentes.
Recordo-me de minha mãe reclamando, nos confins do Vale do Ribeira, da água que nos era fornecida. Tinha que usar guardanapo e ferver. Ninguém aprendeu nada em 40 anos. Continuamos acreditando que o capitalismo permitirá que os serviços básicos se tornem mais humanizados. A água continua suja. Privatizar não resolve nada.
Eu, menos reflexiva, sempre me pergunto pq ainda não jogaram fora estes guardadores de álcool gel.
Pra economizar para a próxima pandemia!
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