Michael França > Precisaremos acabar com a primeira classe? Voltar
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Agora mesmo tem uma materia na Folha falando sobre o novo terminal de GRU, um terminal extra extra VIP, pra diferenciar do "resto". Infelizmente, é como canta o Lulu: assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade. Sugiro rever Wall E, ta tudo la!
Não tem mordomias na frente do avião. Tirando os assentos com mais espaço para as pernas e que custam mais caro, é tudo igual para todos dentro do avião, a não ser naqueles que possuem classe executiva (a primeira classe já está praticamente extinta), cuja passagem custa o dobro do preço. O embarque prioritário não beneficia somente os "prêmiuns"; antes desses, embarcam as pessoas das prioridades estabelecidas por lei, como a dos idosos (mais de 60 anos) e das pessoas com crianças de colo.
A metáfora é boa, o colunista viaja bastante pelo visto. Para mim a metáfora é outra: todos respiram o mesmo ar no avião, qq acidente, morremos todos. Nos paÃses civilizados alguns eventos divulgam os custos para o meio ambiente dos voos necessários ara os participantes. O turismo terá que levar isso em conta e bem pode demorar muito.
Mesmo nos regimes socialistas de outrora haviam privilegiados, a igualdade social é utópica, vide a burguesia pós revolucionária, o dinheiro é chave universal para abrir portas materiais, por mais que se debata a verdade é essa, o que seria interessante é diminuir as distâncias de classe, como nos paÃses desenvolvidos, certa vez uma garçonete brasileira me disse aqui tem diferenças, mas não como no Brasil, mas não falou que vivia em uma utopia, vou resguardar o nome da cidade.
Trabalhar "duro", por mais duro que seja, nunca levará alguém ao topo da hierarquia estabelecida pelo capital, isso porque a única possibilidade de tal ascensão é se apropriar do trabalho alheio, reconhecer isso é tranpor os limites corporativos do auto engano identitário!
Meu caro, existem várias formas de apropriação do valor, porém sua criação se dá com trabalho. A reprodução sistêmica se baseia na extração do valor via exploração do trabalho, você pode por exemplo ganhar na mega sena, seu capital inicial não resultou na extração direta de mais valor, entretanto você terá de uma forma ou de outra de movimentar seu capital extraindo o excedente da força de trabalho, se não fizer isso seu capital vai encolher até desaparecer. Não é maniqueismo!
Celso, o dinheiro do Ronaldo (e de tantas outros esportistas ou artistas) veio das milhões de pessoas que pagam direta (comprando ingressos) ou indiretamente (assistindo pela TV patrocinada) para ver seu espetáculo. Essas pessoas, a maioria da classe trabalhadora, é que financiaram diretamente sua ascensão, não o capital.
Caro José Csrdoso, esse exemplo não inválida as observações que fiz, Ronaldo foi patrocinado pelo capital, que transferiu para ele parte do excedente retirado de trabalhadores, os verdadeiros criadores do valor entregues ao garoto propaganda, que, de posse dos recursos tratou de reproduzi-los explorando outros. Essa constatação não é maniqueismo, faz parte da natureza do sistema e como o mesmo se reproduz!
Não concordo. Temos o exemplo do Ronaldo por exemplo, garoto pobre de Bento Ribeiro. Trabalhou duro, treinando todo dia, inclusive se recuperando de lesão no joelho. Hoje está no andar de cima: comprou o Cruzeiro, valorizou a empresa e revendeu com lucro. É um capitalista.
Não, porque a igualdade social é uma utopia que não foi e jamais será obtida em nenhum paÃs do mundo
Péssima maneira de combater injustiça social. Se esses ativistas em vez de ficar de olho gordo nos ricos que podem ter conforto usasse as suas matérias para que os direitos constitucionais dos faxineiros, serventes, motoristas e outros Recebessem o salario mÃnimo constitucional para que pudessem viajar de avião na classe econômica. O cidadão que viaja de avião mesmo na classe econômica já é um privilegiado.
Obvio q 1ª classe nunca sera para todos, nao da pra ter mais cacique que indio.
Gostei muito da alegoria das classes sociais. Mas, na verdade, em termos de sustentabilidade, o ideal seria acabar com os voos comerciais em geral.
A mensalidade da faculdade onde o Michael trabalha é uns 6 pau.
Primeira classe.
Dinheiro não compra tudo, principalmente inteligência para interpretar texto.
Não há nada para interpretar aÃ, além do que ele escreveu. Luta de classes, esquecendo que a nomenklatura soviética tinha privilégios inimagináveis para a classe subalterna. Apenas lacração das mais vulgares.
A mensagem subliminar é: se não houvessem jatinhos executivos e nem primeira classe, os lugares seriam na média um pouco mais confortáveis. Mas quem está lá em cima, seja na presidência ou no STF, não abre mão das muitas viagens aéreas, com todas as mordomias que tem direito. Fica difÃcil para nós, os manés.
Quem usa mais aviões são os membros do congresso, com suas cotas. Mas, por qualquer motivo, existe um pacto de endeusamento dos congressistas no Brasil.
É por aà mesmo. O problema não é haver primeira classe, ou executiva, ou econômica. O problema são os nossos “ paÃs da Pátria “, as nossas “ autoridades”, do executivo, legislativo e judiciário, que só olham para os próprios interesses, e pra disfarçar , enganando os ingênuos, distribuem migalhas ao povo. Lula, Bozo, Pacheco, Lira, Gilmar, Xandão, seus antecessores e sucessores, só têm olhos para si e seus amigos. O resto, somos massa de manobra.
Mais um texto medÃocre de um recalcado social .
É provável que sim, num futuro não tão distante. Rio Grande do Sul e outras localidades do planeta mostram, de forma mais frequente, cenas de filme pós-apocalÃptico. A impressão que me dá é que estamos rumando mesmo pro apocalipse, e por nossa própria ação, não tem Deus na jogada. Só não temos ainda um modelo para aplicar coletivamente, mesmo porque estamos condicionados a pensar nos termos do capitalismo (concentração de meios e recursos nas mãos de poucos) e a buscar distinção social.
Parei de ler na parte que o rapaz sugere que " mala de rodinha ", só na primeira classe ". "Os demais com malas nas costas e sacolas". Acho que ele precisa visitar mais os aeroportos antes de tentar lacrar.
Não entender a metáfora já é bem distintivo das diferenças da classe do avião no acesso à educação. Os comentários dialogam bem com o texto.
Tirando a briga de classes sociais, a Emirates começou a eliminar 3 assentos da classe econômica para criar 1 assento vip. A corda só quebra do lado mais fraco.
Que ideia mais esdrúxula e preconceituosa meu caro, que mal viver num mundo competitivo
Pior é q entendi muito bem luiz fonseca.
Michael, essa sociedade igualitaria q vc prega e varios bobocas aqui replicam ja existe. A ilha. Fome .
Você não entendeu nada. Tente ler de novo.
Fsp, este rapaz nao trm talento nem pra escrever no jornalzinho do sindicato. Q horror! Primario.
Excelente texto e reflexão! Qual é mesmo o bem estar social de uma sociedade em ter mais uma pessoa fÃsica multibilionária?
Se a classe econômica não fosse apertada haveria menos lugares e consequente os preços seriam altos. Os que vão de primeira pagam mais que o dobro daquelas que vão na econômica. É assim que funciona!! O autor espera igualdade social dentro do avião?? Ou entendi mal o texto?
entendeu muito mal
O texto somente faz alusão à “primeira classe” do avião como metáfora, não é sobre aviação especificamente. Tanto que não chega a discutir se daria para colocar mais ou menos assentos. Os pontos principais são os valores aspirados e a viabilidade ou inviabilidade de todos estarem nessa primeira classe, que não comporta todos. A própria primeira classe do avião comercial tem outra primeira classe que está fora dele. Será a hora de limitar as “primeiras classes”? Acho que já estamos atrasados
o que dizer do Bradesco Prime , Itau Personalité , BB não sei o que ? Há muitos anos tentei entrar numa agência dessas para tirar um simples extrato. Fui barrado na porta pelo segurança porque não era cliente vip. Telefonei para a direção do banco em SP e esclareci a situação. No dia seguinte o tal gerente vip me ligou convidando para tomar cafezinho .
Como já observaram noutros comentários, um elogio à pobreza universal. É isso que os "justiceiros sociais" de fato almejam: colocar os outros em situação vulnerável para então sinalizarem as próprias virtudes no Twitter. O pós-modernismo, em matando ideais, ceifou aspirações pelas quais nos orientávamos em busca da excelência humana. Isto é necropolÃtica idêntica à s medidas insalubres do governo bolsonaro que a própria esquerda tanto critica. Parem de dilacerar este paÃs com o bolsopetismo...
Quanta m...
Muito interessante o ponto. Mas vem notado que não existe executiva no Brasil. DeverÃamos talvez ficar agradecidos.
Mas por que "acabar com a primeira classe"? O que é preciso é estendê-la a todos...
Kkkkkkkk
Mas que eh bom isto é, eu perdi o saraus e voltar para trás do avião é um retrocesso horrivel
Ainda tem primeira classe no Brasil? Pensei que tinha acabado quando a eterna Varig faliu, que prestava um serviço impecável (e também por isso quebrou junto com suas concorrentes da época). Ademais, excelente coluna, sarcasmo muito bem elaborado a uma abrangente classe média que por ganhar 6 mil por mês assalariada, possuir um cartão "Black" e um carro financiado, consideram-se ricos e "empreendedores" pondo-se acima dos demais menos agraciados.
Só provou meu ponto, "darling". Mas no Brasil real, nada é estável, assim como o "lindo" capitalismo, quem está na classe média (principalmente se estiver endividada) está mais próximo da sarjeta e vender bolo de pote, fazer unha acrigel e fazendo bico de Uber a noite, do que da classe alta, elitizada e alta do paÃs.
Ué, a classe média assalariada pode usar seus rendimentos como bem entender, inclusive almejando a primeira classe - como disse o autor do texto. E sempre haverá alguém olhando pro céu almejando estar na econômica. E só pra quem ainda não entendeu, depois de séculos da sua invenção: é assim que o capitalismo funciona.
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