Marcos Lisboa > O fantasma não sai de cena Voltar
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O que mais me impressiona em todos os economistas brasileiros que já tive oportunidade de ler é que invariavelmente, quando não estão no governo tem ideias brilhantes e a gente até acredita nas suas soluções. Porém, quando vão para o governo não executam essas brilhantes intenções. E por que isso acontece? Por que conjecturar e falar é muito fácil mas a realidade é bem diferente daquilo que teorizamos.
Talvez pelo curto prazismo da classe politica
Comparar a PEC da transição (do executivo) com a manutenção do PERSE e da desoneração da folha de pagamentos (legislativo) é desonesto. Uma é em grande parcela verba para o bolsa famÃlia (pobres) e as outras duas são perpetuação de vantagens a setores econômicos especÃficos.
Marcos Lisboa afirma com razão que os paÃses que vivem da economia de mercado e que são capazes de oferecer condições de vida satisfatórias à s suas populações, todos eles respeitam a regra da responsabilidade social. O resto são afirmações inconsistentes.
A herança maldita está aÃ, congresso bolsonarista, controlado por lira e pacheco, o deficit do governo bolsonaro que gastou tudo e mais um pouco para se reeleger e deixou a conta para o governo que veio, e sobretudo os juros absurdos. Qualquer análise sem abordar estes temas é má fé politica e nada mais.
O fantasma é o articulista, sempre zangado, distribuindo chineladas, o mundo todo está errado, todos são estúpidos, ninguém faz nada direito. Cansativo demais esse discurso repetitivo, dele, do “irmão” Pessoa e da esposa. Nada pode ser feito? Ninguém está fazendo nada certo? Então, cale-se, ajudaria mais. Ou pelo menos não pioraria ainda mais.
Você esta sendo injusto. O articulista apontou a solução para o problema: revogar a indexação de gastos à receita.
Sempre vale indicar o ótimo artigo, A farsa do déficit, do professor Dowbor, escrito no Le monde Diplomatique, mostra como mais de dois trihões são descaradamente roubados todos anos em juros, seja na selic, pessoa fÃsica ou jurÃdica, dá pra pagar todos calunistas do Brasil. O artigo do Dowbor serve para limpar o resÃduo marrom deste tipo de imprensa da elite do atraso.
Os fantasmas não saem, nem os monstros que pregam menos investimentos púbicos para o povo, para que sobre mais para os maiores juros do mundo, que enchem o bolso de bilionários parasitas, como o dono da Folha, que por coincidência pura, é patrão do calunista. Haja falta de vergonha nestes jagunços.
A PEC da transição é citada como irresponsável, já a PEC da compra de votos meses antes, nem uma palavra. O que incomoda a turma do Marcos Lisboa é classes baixas fazerem parte do orçamento. A solução nunca passa por cortar verba dos programas "sociais" para ricos, como empréstimo subsidiado para bilionário do agro.
Avise ao BC para diminuir a maior taxa de juros do mundo.
Artigo genérico, que sugere uma tese não comprovada de que o problema do paÃs gasta muito e mal. Se houvesse mais espaço, com certeza o autor citaria a classificação do paÃs no Pisa. Pura retórica com o objetivo de desqualificação geral, no modelo vira latas. O Brasil é exemplo internacional em vários aspectos, temos o maior sistema de saúde pública do planeta, o maior educador de todos os tempos, estudado no mundo inteiro é o nosso patrono da educação no Brasil. Nosso problema são os ricos.
A responsabilidade fiscal foi uma conquista social, uma garantia para o crescimento econômico sustentável. Um governo que atropele a reponsabilidade fiscal destruirá um legado duramente construÃdo. Excelente coluna!!!
Há paÃses semelhantes com nosso nÃvel de desenvolvimento que se saem bem melhor. O México tem uma dÃvida pública de menos de 50% do PIB (a nossa já passa de 70% e é crescente). A taxa de juros reais é semelhante. Se bem que com a atual campanha de reeleição, o AMLO esteja detonando o deficit deles. Somos eles amanhã.
O México também tem péssimos indicadores sociais, não viaja!
Correto,o governo faz gastos sem a respectiva dotação orçamentária e o ministro Fernando Haddad se faz de vÃtima do Congresso. O que é pior os gastos com emendas paróquias dos parlamentares ou o gasto do governo para resgatar a indústria naval brasileira?
Artigo correto e uma nação errada. Nação com a ideia que os recursos públicos são infinitos, que o déficit público é vida. Vamos lenta e suavemente nos afundando.
Na verdade estamos saindo do atoleiro do governo anterior.
Excelente, Marcos.
Por pior que seja o cenário, como é bom ler uma coluna embasada na técnica e na lucidez. Infelizmente, minha pequena esperança de que no PaÃs as instituições econômicas e polÃticas extrativistas se transformassem em inclusivas [definição de Acemoglu e Robinson em "Por Que as Nações Fracassam"] vai desaparecendo por completo. Como o próprio colunista já declarou em entrevistas, o PaÃs parece ter perdido o seu "time", "ficou velho antes de ficar rico".
Se a.preocupação do economista com a dÃvida pública e o equilÃbrio fiscal é realmente a vulnerabilidade dos mais pobres, já estranharam o fato de ele nunca trazer as series históricas desses dados? Mas não custa perguntar: nos últimos 30 anos, em quais governos tivemos melhores Ãndices de inflação, dÃvida pública, crescimento e dados sociais sobre evolução na qualidade de vida dos mais pobres, tão importantes para o Sr?
Lisboa foi secretário de governo quando Palloci mandava na economia e é um dos responsáveis pelos bons resultados do Lula 2 (os bons resultados do Lula 1 são mérito do FHC e da conjuntura internacional). Dilma arrebentou tudo e nos legou uma década de crise.
Ficou claro ,desde o princÃpio,que o dito arcabouço foi feito pra ser descumprido. Será assim todos os anos.
Lisboa, os números da divid publica e inflação do perÃodo entre 2003-2015 são significativamente mais positivos q os registrados nos 8 anos FHC e nos 6 anos Temer-Bozo. Os dados sociais são incomparaveis! E hj, seu artigo sugere q último orçamento de Guedes era exequÃvel, além de omitir melhora nas projeções para a dÃvida pública nos próximos anos em razão do arcabouço fiscal.
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