Ruy Castro > Vidas e memórias na correnteza Voltar
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A respeito de um comentário anterior, extremamente pertinente. Uma questão que já vinha me perseguindo: por que não foi pensado, desde 1941, criar um vertedouro do GuaÃba para o oceano, para acelerar o esvaziamento das enchentes? Será que há um obstáculo intransponÃvel? Não é que vá resolver a crise climática, mas pelo menos poderia atenuar a crise atual.
A diáspora gaucha II. Com o dinheiro pago por Itaipu, foram para terras mais baratas, mas não menos férteis e semearam a fortuna no Mato Grosso do Sul e no Paraguai, onde os brasiguaios fizeram do PaÃs vizinho o 2º maior produtor de soja da América Latina. Hoje estão no cerrado, no nordeste plantando uvas que tem duas safras ao ano. O gaucho sim é o bandeirante que, apesar dos governos, leva o progresso para todo o Brasil.
Não sou gaúcho, mas sempre respeitei esse povo. Uma gente trabalhadora, unida, fiel às suas tradições e que se espalhou pelo brasil adentro, levando riqueza e prosperidade onde pisam.Em meados do sec. XX foram para o oeste de Santa Catarina, implantando o agro negócio, através do cooperativismo, das grandes empresas como a Sadia e a Perdigão. Dali foram para o oeste do Paraná, de Cascavel até a fronteira, gerando fortunas.
Uai, Ruy, eu doava meu passado próximo à correnteza com todo gosto - mas não aquele que ela quisesse levar, somente meu incômodo passado dos últimos cinco ou seis anos. Os piores anos que tive a oportunidade de viver. Creio que as águas não fazem diferenciação, né? Então, pô, que levem os anos de descaso, de vergonha, de armamentismo, de ódio explÃcito, de eixcrotidão. Carregue tudo e enterre na lama. A gente começa de novo.
Houve um livro, lembrar e esquecer. O delicado necessário equilÃbrio entre esses movimentos dialéticos dos humanos para lidar com a me memória necessária, ei esquecimento idem
Da saÃda do lago Guaiba até a foz da lagoa dos patos no oceano, são 200 kilometros. É preciso abrir um canal para o mar em um local mais próximo, e ace lerar o trajeto das águas . Será que ninguém atentou para esta possibilidade? Ainda mais agora que as cheias serão recorrentes.
Sugiro que tire foto sem sorrisos no rosto. Vai servir para matéria sobre tragédias e de "gente feliz".
Prezado Ruy. Você foi cruel. Creio que ninguém pensou nisso. Nem todos os voluntários do paÃs inteiro que para cá se dirigiram pensaram nisso. E por óbvio, encararam a missão de salvar vidas. O depois é depois.
E que estão aà - voluntários e voluntárias - porque está sendo mostrado na mÃdia! E que tem a ver com o descaso dos governantes que fala "timidamente" no final. "Coluna" irrelevante hoje. Porque não tinha mais colunista para "opinar"? Não é porque "é celebridade" que pode dar opinião irrelevante e a FSP publicar. Escreveu o óbvio, agora. Escreve biografias. Que precisam de fotos. De "famosos", apenas. Encheu linguiça.
Apanhou bem, mais uma vez. Lamentavelmente, é bem possÃvel que o inaceitável desleixo com a manutenção das comportas e estações de bombeamento de Porto Alegre vá ser esquecido. Parece, no entanto, que os negacionistas da mudança climática diminuiram em número. Tomara que seja verdade.
Vera, tomara que vc não seja moradora de alguma cidade do RS. Tomara que vc tenha conhecimento das comportas e bombeamento das águas. Tomar que vc tenha conhecimento das mudanças climáticas. Tomara que vc tenha conhecimento. Mas imagino não. Basta ver a palavra "negacionista"!
Recomendo um vidro hilario na internet do rei das tornozeleiras pergunta o q o cavalo caramalo estava pensando
Enquanto o Congresso for constituÃdo por mais de dois terço de deputados e senadores camisas amarelas como no ano de dois mil e dezesseis, o meio ambiente está 'lascado`. O pior que no atual congresso há mais do que os 428 do passado. Abaixo os partidos e polÃticos camisas amarelas !
Estamos em luto, numa correnteza de lágrimas e solidariedade.
A fsp protegendo o.governador desmatador se preparem paulista s aqui a borda tá passando também podemos ser o próximo alguém dúvida
Boa Raimundo cadê o salafaia severgona ele eo bozo tão todos na toca como rato
Censura de novo ?
Getúlio d Silva pessoa lhe respondo não os caras irão continuar como sempre desmatndo como sempre ésse governador eos deputados estadual eos federal não vão mudar uma vigilância esse pessoal que manda no sul.sao de uma arrogância e ignorância que se acham no direito de desafiar a natureza lhe digo ninguém fica epune a prova tá aÃ
MagnÃfico...Lindo, Forte, Real...deu nó na garganta.
Serah que essa tragedia vai motivar o congresso nacional a cancelaar os projetos de leis que visam a destruicao do meio ambiente ou vai continuar seguindo a politica de porteiras abertas para "passar a boiada", enquanto a impresnsa se ocupa de comentar a tragedia, aa semelhanca do que ocorreu durante a pandemia.
Se a população não pressionar, certamente não agirão a favor do meio ambiente.
Ruy, como de costume, pinça momentos tocantes e nos brinda com sua capacidade descritiva. Vi ontem outra reportagem sobre isso, um homem volta à casa sozinho, de barco, para resgatar uma foto da familia, reunida e feliz. Perguntado porque voltava naquelas condições ainda, ele responde ao repórter que quer levar para a familia aquela recordação dos momentos felizes. Como que, sem saber o que lhes espera, precisa mostrar aos filhos que já passaram por momentos felizes. Impressionante!
Tocante!
Dilúvio é o termo certo para definir toda essa desgraça. Por que isso, meu Deus? exclamam muitos em desespero. Indagaria o profeta anônimo ou o pobre pensador, pois cultura no Brasil não é enaltecida como o são as instituições financeiras e agiotas de toda horda. Certamente alguma coisa errada foi feita no Rio Grande Sul para que Deus viesse a punir os gaúchos. As pragas do Egito estariam sobre o Brasil?
Convide o grande pastor Malafaia para pregar aos sobreviventes do Rio Gde do Sul. Ou aquele pastor negro, q os gaúchos brancos origem européia, alguns neonazis, vão adorar. Convide pastores ou padres, mas nunca cientistas ou pesquisadores, q o povo não acredita.
Triste e realista texto. E, pior, creio que não se tomará providências futuras.
Como em turvas águas de enchente, me sinto a meio submergido. Entre destroços do presente. Dividido, subdividido, onde rola, enorme, o boi morto ... (Manuel Bandeira)
O crime maior foi não planejar o escoamento de águas pluviais em excesso como ocorrido. Na Brasil , o futuro a Deus pertence. E nem sempre está presente.
O problema não se reduz a escoamento de águas de enchentes, mas vem muito antes deste efeito sintoma. Causas estão no desmatamento criminoso de grande área q vai para além do estados RS, inclui cerrado e região amazônica, inclui eliminação dos rios pequenos, inclui solo quase cimentado pelo agronegócio que faz com que a chuva vire algo volume até os grandes rios. Obs.; não sou especialista, suspeite deste meu comentário. Não sou nada.
Como fazer com que pessoas acreditem na ciência num paÃs cuja parte da população é bombardeada pelo próprio financiamento que produzem contra a ciência com parte de mÃdia e “pastores” vociferando por todos os cantos?
Bom dia Ruy! Descrevestes a tragédia linda e tristemente. O planeta nos devolve aquilo que lhes damos.
O Rio Grande do Sul sempre teve uma personalidade forte, com seus campos amplos e seus rios serpenteando como veias de uma terra que pulsa tradição e orgulho. Mas agora, as águas parecem não se lembrar mais do seu lugar. Avançam impiedosas, inundando ruas e adentrando as casas como convidados indesejados, ignorando as preces que ecoam nas paredes úmidas. A chuva incessante forma uma cortina cinzenta, enquanto a água sobe, engolindo o chão com fome voraz. Que cenário de desesperança!
Amauri e todos irmãos gaúchos, força nesse momento. Aqui, em Ribeirão Preto, terra quente e seca, estamos nos mobilizando para ajudar no que for possÃvel. Todos estamos comovidos com as pessoas em suas casas, prisioneiras de um dilúvio que ameaça levar não só suas posses, mas também seus sonhos e esperanças, como disse o Ruy, em sua crônica. Fico imaginando o terror que se instala no olhar de quem, preso no último degrau de uma escada, contempla os minutos finais antes que o rio silencie tudo!
Vc me fez chorar. Moro cá no Rio Grande. Graças a Deus não procurou culpados. Obrigado Alexandre.
Obrigado por definir to bem esta tragédia, obrigado por nos lembrar q humanos somos.
Se não há documento, qualquer que seja ele, é só um "ouvir contar". Não bastarão Ruys se nem para ouvir haverá.
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