O que atrapalha o mercado são os direitos das pessoas naturais. A única coisa que pode defender esses direitos mínimos contra o interesse do mercado é o Estado. A grande maioria dos políticos, como esse um que escreveu a coluna, defende os interesses do mercado contra os direitos das pessoas. Agora transformam os empregados em "empreendedores" e com isso derrubam a arrecadação da Previdência, para em breve proporem uma nova reforma cortando direitos, sob o argumento de que "falta dinheiro".

Pobre setor financeiro, sofrendo tanto ataque por ex-funcionários oportunistas que, pasmen, reivindicam justiça e direitos ao serem demitidos. Pode isso Arnaldo? E justo no dia 13/05 o ex-deputado, aliás bem contemplado em termos de sinecura pelo serviços prestados na reforma trabalhista, vem aqui combater o direito de um trabalhador entrar na justiça! Será que bateu saudade da escravidão?

Nunca trabalhou em regime de CLT, sempre foi político bacana, com alto salário, com dinheiro público, se quer descobrir a razão da letigiosidade, arrume um emprego, irá descobrir! Com relação a reforma trabalhista, foi um deserviço a cidadania, a dificultar a reclamação de direitos, beneficiando os mais poderosos, e não aumentou o número de empregos!

Barroso levanta e Maia cabeceia, resta a arquibancada se levantar e invadir o gramado.

É de tocar o coração. Eu juro que nem o cavalo caramelo foi capaz de me fazer chorar por tanto tempo. O sujeito foi deputado lobista durante anos, engordou as contas e garantiu um emprego da melhor qualidade. Pública esse texto que é um a ode à escravidão, capaz de atribuir ao pobre assalariado, que carrega o país nas costas, a chaga de desestabilizador da economia. E faz isso em nome dos bancos. Rolou muito whisky para ter coragem de afrontar a inteligência dos leitores. Safado!

Eu achei tocante (no reto, com areia e pimenta) terem botado o senhor pra falar de litigiosidade no trabalho, seu Rodrigo. O litígio que lhe calhou promover iniciou uma torrente de estrume por sobre o país que só vendo. Tá bem empregado, hein? Expert!

Mas é claro! Veja, são muitos processos contra agressores de mulheres. Que tal usar a mesma lógica e dificultar a elas o acesso à justiça? Cairiam os números de litígios no judiciário! Provas de violência, só vídeos com áudio de qualidade. Afinal de contas, é litígio demais! As ideia