Becky S. Korich > A nova propaganda da Apple é a metáfora do nosso esmagamento Voltar
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estreitamento mental vem de longe, começou com o cinema, passando pela TV e atingiu o clÃmax com o streaming. Mentes emburrecidas e embrutecidas, podem ter afetado as novas gerações geneticamente, assim como aconteceu com o cérebro e cerebelo, capacitado a captar as intuições oriundas de uma esfera com mais leveza. O embrutecimento tem de ser revertido.
O que a Apple fez não é marketing, é propaganda ruim e burra. Já reconheceu o erro e pediu desculpas. Eles são jovens, um dia ainda aprendem.
De vez em quando pesquiso um livro que gostaria de ler e os vejo com preços astronômicos. Não serão mais impressos, serão preciosidades. Alguém imagina crianças sem brinquedos? Artistas sem telas e pincéis e tintas apenas com telas de computador? E são os mesmos bilionários do Vale do SilÃcio que colocam os pimpolhas em escolas analógicas e os proÃbem de celulares. Não caiamos nesse engodo. Mais um.
ótimo texto: a busca desenfreada pela 'modernidade' a todo custo dá nisso, no esquecimento do que é ou foi relevante em termos culturais
Que viagem este texto, a modernidade já esta presente o jovem atual não liga para simbolismos do passado. Ao meu ver o comercial aponta apenas para um lado , tudo em um só lugar. Deixem o saudosismo de lado e abracem o futuro. Assim dói menos
Podiam pôr na prensa hidráulica o meu IPad 1 que apesar de funcionar perfeitamente não serve para mais nada, porque a obsolescência programada não deixa mais rodar nenhum aplicativo, nem o da Folha :(
É só uma propagandinha mostrando que tudo aquilo está dentro do tablet ou pode ser substituÃdo por ele. Não carece de analises filosóficas profundas.
Pensar é difÃcil né?
Discordo. 1º, porque uma das funções da filosofia é aprender a enxergar o que não está aparente, e discutir os porquês. 2º, porque restou demonstrado pelo texto (e de forma brilhante) que o que a propaganda dá a entender ter sido substituÃdo, não pode sê-lo. Talvez lhe seja salutar ler textos como este de forma mais desarmada, já que ele critica exatamente o imediatismo do tipo que implica com um texto mais filosófico e que revela outras camadas (que parece não ter sido alcançadas).
Considerre que a maçã usasse a brilhante idéia de "inversão do anúncio", aflorando todos os sÃmbolos culturais e preservando a autenticidade da "experiência humana". Nada mudaria o "ethos" da empresa, que é dos piores, assim como a ambição por exposição e criação de sentido por uma virtualização da vida. bom artigo, mas sem o principal, o caminho para subversão do esmagamento.
Fui um usuário incondicional do iPhone até que percebi que o meu (iPhone 4) não estava fazendo backup na nuvem há uns 4 meses. Busquei informação e fui surpreendido com a explicação da Apple, sem ter recebido comunicação alguma: Meu iphone era ultrapassado e o sistema operacional não fazia mais o backup na nuvem. A solução apresentada foi a troca do celular. Foi aà que eu percebi a diferença entre a Apple e a Samsung: na 1ª vc é usuário; na 2ª vc é cliente. Nunca mais tive um iPhone.
Será que podemos levar mesmo a sério uma peça publicitária? Há o risco de ela produzir o efeito inverso: rejeição e resistência.
É claro que as peças publicitárias carregam uma certa simbologia (algumas mais que outras). Mas, daà a dizer que representa a destruição da experiência humana me parece um pouco demais...Sou da geração analógica, mas aprendi a apreciar também as benesses da tecnologia. E mais uma vez, a Apple atingiu seu objetivo, causar repercussão.
Becky. Excelente reflexão e muito bem documentada nos vários aspectos possÃveis de marketing. Parabéns
É só marketing. Por outro lado, é frequente os softwares de processamento de imagens usarem aquarelas como sÃmbolo, ou softwares de desenho técnico usarem réguas T.
É marketing, apenas. Pelo tanto que discutem, deu certo.
Por essas e principalmente outras que jamais comprarei alguma coisa da apple
“Falem mal, mas falem da Apple” seria um caminho que vida tao somente o impacto, no matter what?
È tão ingênuo desconstruir um passado que foi base para o futuro.
Honestamente, não sei se é destruição ou condensação. Tudo o que um toca-discos ou um livro proporcionam estão disponÃveis não só no tablete da Apple, mas em qualquer celular. Então, acho que a prensa industrial não está esmagando no sentido de destruir, mas de compactar para dentro do tablete. Com meus 62 anos, sou fã de tudo o que é digital. Meu velho iPad tem uma verdadeira biblioteca. Dificilmente leio alguma coisa em meio fÃsico. Prefiro o digital.
Interessante o seu ponto de vista. Fez-me refletir...
Pensei a mesma coisa
A propaganda é agressiva. Não é a destruição do que é antigo, mas a destruição do que é diferente. Me lembrou o que o Talebã fez com as estátuas de Budas no Afeganistão. E o esmagamento do emoji chega a ser perverso.
Eu sou emojifóbico.
O vÃdeo ao contrário ficou realmente mais interessante: não ficamos com sensação de achatamento da experiência sensorial. Me lembrei do meu pai: ele fez uma migração do artesanal para o digital nas artes gráficas, foi autodidata ao descobrir sobre os recursos disponÃveis no microcomputador então nascente na década de oitenta, ele era receptivo à s novidades tecnológicas. E esse vÃdeo da McIntoch, que assistÃamos na tv aberta, é bem a cara dele: a tecno para derrubar a opressão.
Muito bom. O novo sempre vem, é uma verdade. Mas não precisa matar o velho, senão seria o novo do que? Seria apenas bobagem. E talvez seja isso mesmo.
Estava por fora dessa discussão, tinha lido sobre o novo ipad mas sem filme. A coluna me pos numa reflexão interessante do que talvez sejam os ciclos do sistema: buscar espaço como revolucionário e, espaço conquistado, aumentar poder e combater pelo conservadorismo... Steve Jobs foi levado mais perto de Elon Musk... De mau gosto a campanha. Eu usaria um app de outra marca para reverter o irreversÃvel, a Apple errou!!!
Becky: vc me representa!
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