O livro 'demystifying mentalities' apresenta a tese de que as assembleias do período (quase) democrático das cidades gregas originaram a ideia ocidental de prova matemática. Era preciso convencer abertamente diversas pessoas, o que desenvolveria o hábito de buscar argumentos mais universais. Já em Roma e na China, o fundamental era conseguir proximidade suficiente para cochichar no ouvido do imperador.

Muito obrigado pelo artigo, professor! Os comentários do sr. Sukys são excelentes também. Como leigo, porém curioso, fiquei feliz com a leitura e sugiro, por que não, um artigo conjunto a ser publicado aqui pela Folha num caderno especial.

O sistema de números chineses por meio de varetas(de marfim, madeira, ferro, jade ou bambú) permitia usar números negativos(pretos) ou positivos(vermelhos). Eram dividos em Hengs que representavam unidades, centenas, dezenas de milhar, etc, e números Tsungs as dezenas, milhares, centenas de milhar, etc. Dentro desse sistemas de varetas se desenvolveu naturalmente uma álgebra de números negativos. Meu amigo Chi Choi, engenheiro do ITA me contou. Hengs: I, II, III ; TSungs: _ , _-

... Fessô Viana e Fessô Sukys são os cara, né, pessoal???... Très Intrigant!!!... Eu???...eu sou apenas um número no conjunto dos números complexos!!!... Z=CF+jE , onde, CF= Corpo Físico, E=Espírito!...

Uma investigação cuidadosa de L.A.Sédillot mostrou que os chineses não faziam um tentativa séria em classificar ou estender as poucas regras de aritmética ou geometria com as quais eram familiarizados ou explicar as causas dos fenômemos que eles observavam. O Nove Capítilos teve uma extraordinária influência. Os criadores: Chang Shang e Keng Shou Chang. Num período posterior se reconhece Sun Tsu e Tsu Chung Chih. Sun uma primeira referência para análise indeterminada. Chi Choi meu amigo me disse

Nove Capítulos (Chiu Chang Suan Shu) editado por Liu Hui em263 buscava o como e não o porquê dos ocidentais. O livro é algo como os Elementos de Euclides. Nos nove capítulos encontramos medidas de campos com cálculo de frações, distribuições por proporções, resolvidas com a Regra de Três, sistemas lineares equivalentes ao método de elimimação de Gauss. Os chineses estudavam aritmética, geometria, mecânica, ótica, navegação e astronomia. Faziam calendários até quadrados mágicos.

Hoje em dia, a matemática está contextualizada. Vejo problemas de matemática que têm um texto quilométrico para, ao final, cobrar do aluno uma ou duas operações simples. Dessa forma, matemática “mão na massa” não existe mais mesmo.

Dona Isaura, meus parabéns! Mãe de peixinho... peixe!