Tento me colocar na posição de um eleitor estadunidense responsável: como votar naquele que dá suporte e aval, regado a hipocrisia, à matança de Gaza, ou no seu inqualificável opositor, que consegue a façanha de ser muitíssimo pior? E, no inacreditável sistema eleitoral dos EUA, qual é o impacto do voto por objeção, numa candidatura alternativa ou pela abstenção? Escolha de pesadelo num ano que vai se mostrando um pesadelo...

Uia, dona Lúcia, que reflexão interessante... Eu morro de inveja de um conhecido querido, o Guilherme Azzi, que fez um doc na Vanderbilt e, na volta ao Brasil, foi ser um dos diretores na Quaest: manja horrores de estatística e tem uma formação política e de pesquisa no sangue. A Roberta, mãe, é uma pesquisadora de primeiríssima linha e linhagem, e o pai, pesquisador e burocrata excelente. Mais do que a senhora, sei lá o que pensar, sobra-me angústia, na falta de conhecimento... Cruzo os dedos.