Ruy Castro > A voz um do outro Voltar
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Só li essa preciosidade hoje. Na semana passada estava em Foz de Iguaçu. Ai me lembrei. No meu aniversário do ano passado,70anos, quis me presentear com um celular última geração. O outro, penúltima, doei para um sobrinho neto. Pois bem, a minha sobrinha iria passar os meus dados para o novo, me indagou: qual é a senha remota? Fui ver nos meus guardados,em caso de furto o imei é tal...não tinha senha.Fiquei uma semana sem meu novo. Sorte que tenho outro, ruinzinho. Vejo de dez em dez minutos.
KKKKKK - Sou completamente dependente do celular, tal qual sua esposa, caro amigo. Entretanto, gosto muito de ler o que escreve a respeito do tal aparelhinho porque o mundo de hoje, realmente, é completamente dependente dele. E vou lhe avisar: está piorando, viu? Ainda carrego na carteira meus cartões de crédito e minha carteira de motorista. Já ouvi alguém me buzinando no ouvido e acusando-me de ANTIQUADO, justamente por isso. O CELULAR já substituiu também os cartões de crédito e documentos.
Documentos tenho no celular, contas bancárias? Não! Vivo no Brasil.
Não usar celular, ou melhor, smartphone, é praticamente impossÃvel hoje em dia. Até para usar transporte coletivo em alguns lugares está sendo exigido o pagamento da passagem pelo aplicativo. Em caso de emergência, é pelo smartphone que o governo vai se comunicar com os cidadãos.
Que inveja de você, Ruy.
Ruy, me coloca na sua lista porque eu também não tenho celular.
Coincidência. Minha mulher passou por esse perrengue recentemente. O celular apagou durante alguns dias, e só ressuscitou na loja da maçã. O mais estranho é que o milagre ocorreu antes do atendimento. Quando ela o retirou da bolsa, já dentro da loja, estava funcionando como se nada tivesse acontecido!
Muita sorte o telemarketing ainda não ter descoberto o seu número fixo.
Meu Deus! Como saboreio as crônicas do Ruy, um dos motivos pelo qual assino a Folha, apesar de "ligar no celular do Ruy" e ele não atender....
Brinco com meus estudantes que sou revolucionário. Não gosto de trocar trossentas mensagens by zapp. Como revolucionário eu telefono, falo o que tenho de falar e resolvo as coisas rápido. pena que a hegemonia é conservadora e tenho de passar um zapp perguntando que horas posso ligar.
O smartphone foi aprovado pela maioria das pessoas.
Anos atrás, eu era o único sujeito do setor em que trabalhava que não tinha um celular. AÃ, certo dia, apareceu por lá a repórter da emissora local de TV para fazer uma entrevista comigo sobre o assunto. Eu devo ter sido considerado pelo pauteiro uma aberração. PS: hoje tenho celular.Não sou mais notÃcia.
Tenho esperança q um dia iremos reaprender a viver sem depender de máquinas. Serão os sobreviventes d uma guerra nuclear, cataclisma do meio-ambiente, pandemia devastadora, guerra de gangs espalhadas pelo planeta, ou simplesmete um tipo d saturação psi q recusa usar celulares e telas eletrônicas. Se há hikikomoris, poderemos ficar obesos d tanta informação, bobagens, polarizações, ódios d redes bestiais, enfim.
Passei por isso outro dia, fiquei 3 dias sem celular. Tive que ler a folha pelo computador. O texto é belÃssimo. Mas nem graça tem, sem celular ou sem computador, tudo fica difÃcil. Lembro-me quando fui comprar meu primeiro computador, falei com o vendedor que precisava de uma máquina de escrever que tivesse acesso à internet. Isso foi no ano 1995. Continuo achando isso, uma máquina de escrever com acesso à internet e com os atuais aplicativos. Simples assim.
Gosto muito de música. Cantada ou instrumental. Ruy faz literatura instrumental. É tão genial que seus textos tem melodia, ritmo, arranjo. Quase sempre gosto bem mais da leitura, da música das palavras do que do conteúdo. Embora seu olhar pra o mundo seja divertido e sagaz. BelÃssimo texto. Não preciso falar de celular, isso é outro assunto.
Valeu, Ruy! O seu artigo é muito bom! Viva o telefone fixo! Abaixo as atendentes virtuais, um horror!
Segundo conta o Luiz Carlos da Mar de Histórias Rui deixou o celular na livraria depois que leu um comentário do bozo sobre uma crônica sua há alguns anos atrás e prometeu nunca em tempo algum voltar a usar este petrecho tamanho choque que tomou.
Ruy Você é sensacional. Leio tudo que vc escreve graças ao meu celular . O que descreveu me lembra quando eletrificaram os bondes no Rio. Os burros iam perder o emprego? Na Londres antiga quando eletrificaram as lâmpadas das ruas houve maior tumulto.Quanto funcionários perderam emprego.
Ruy, você não participando de nenhuma " redes bestiais ", o celular facilita muito o nosso dia a dia. Sem ele, não iria ler o seu belo artigo.
Assinante digital da Folha é só apertar o aplicativo e te ler.
Ruy aqui no Arraial de Itatiaia ou no Parque Nacional do Itatiaia só leio sua crônica pelo celular.Sou assinante da Folha e outros.No aplicativo aperto e leio .
Também prefiro o tempo em que as más notÃcias vinham a cavalo.
Isso a Globo Não Mostra. Estelionato acontecendo via acesso a celular, está horrendo. Eu to por dentro, eu vejo, e tem golpe demais, demais mesmo e os órgãos públicos lá atrás, não acompanha. Uso de inteligência artificial, tecnologia para praticar esse crime está demais, demais, demais mesmo. Banco ?? Simplesmente lava as mãos. Fala mil maravilhas de tecnologia, mas quando dá BO, vira as costas. Olx, facebook, principalmente, só golpe. De 100 estelionatos que vejo, os 100 são diferentes.
Ihhhh, tô nem aà com esse negócio, já sou um bom pagador de imposto. Instagram só coisa à toa, mulheres mostrando as partes Ãntimas, nádegas mesmo, para ganhar visualizações e alimentar a vaidade e dinheiro, sei lá. Aplicativo de banco ? Sai fora, muuito golpe sendo usado via uso de celular e banco tá nem aÃ. Nem aÃ. Nem pai e mãe mandam mensagem em whatsapp eu vejo. Se quiser me liga.. continuo ..
Pois é, a maioria dos leitores que leem sua coluna, caro colunista, está lendo das telas de celular. Não me orgulho nem um pouco da falta de letramento dos brasileiros, muito pelo contrário, porém, mais gente lê suas colunas pelo celular do que seus livros impressos em papel. Menos hipocrisia né?
José, já li sagas inteiras como As Crônicas de Gelo e Fogo e Duna. Porém, o espetáculo da leitura também me faz ter de ler abobrinhas como o que você escreveu! Aliás, você não é leitor de tela né? Você está lendo essa coluna através de livros celestiais dados apenas aos doutos!
Bem se vê que é leitor de tela... Comparar "saudosismo" com "hipocrisia" é muito ruim.
Então perdi a chance de falar com o Ruy Castro todas as vezes que não atendi um número fixo desconhecido?
Pois é! Eu também não atendia, mas vai que seja ele, heim?!
Tenho feito sumiços gradativos do celular. E acho que em algum momento, comunidades “sem cel” vão prosperar. Turismo sem cel, só cresce. As pessoas vão reaprender a falar com as outras, ao mesmo tempo, vão reaprender a ouvir sem pedir ninguém para conversar no modo 2x. Para isso, tempo sem tela, também para os adultos
colegas de trabalho, que sentam me mesas - uma ao lado da outra - ( aqueles poucos que não estão em home office) - não conversam mais entre si - mandam mensagem pelo celular . Triste !
Nas residências também.
Antigamente também se compartilhava a música ambiente dos escritórios. Hoje em dia, nem isso. Mensagens e fones de ouvido.
Viver sem a dependência do celular é um sonho inimaginável para mim. Não somente pelo apego, esse eu negocio um desmame feliz e contente, mas por concentrar todas as tarefas diárias - bem como apresenta Ruy Castro. Porém, o texto me deixa com uma pulga atrás da orelha, sobre a assistência que há de ter para uma vida sem o aparelho - é preciso reconhecer que é possÃvel certa resistência, pq existe vazão terceirizada. Anacronia e cumplicidade, não?
Os celulares atuais registram quanto tempo você passa usando eles. Uma vez vi que passei 7 horas no meu. Fiquei me perguntando se era eu que dependia dele ou ele que dependia de mim.
Minha média diária é de quatro horas. O principal é o jornalismo.
Ora, é preciso depurar o que é bom e o que é ruim das novas tecnologias. Quando Alexander Graham Bell anunciou a invenção do telefone, houve quem dissesse que seria um aparelho sem futuro, dada a quantidade de moleques de recados disponÃveis. O celular permite filmar flagrantes de abuso, racismo, etc. entre outras vantagens que o fixo não tem. Existe o outro lado, sem dúvida: conheço um camarada cuja esposa descobriu sua traição apenas bisbilhotando o Zap. É para o bem e para o mal...
Eduardo, perdoe-me pela dubiedade: eu quis dizer que o celular é para o bem e o mal da sociedade como um todo, com suas vantagens e as evidentes desvantagens. Mas no caso particular em questão, acho que foi para o bem dela e para azar dele.
No final fiquei confuso, é para bem dela e mau do marido ou o contrario? rsrs
Meu celular, daqueles movidos a manivela, foi parar numa gaveta quando me aposentei, há cinco anos . Nunca mais saiu de lá . Amém !
Mas é aquela história: não é mais o cachorro que tá abanando o rabo; é o rabo que tá abanando o cachorro. Só entrar num restaurante na hora do almoço, e ver monte de gente ruminando com o olho no celular.
Ruy, tem caso de gente que leva ao banheiro, que não senta no trono sem ele... E tenho um parente que deixou o aparelho cair no vaso sanitário, tornando o dito cujo imprestável...
Há uns cinquenta anos, meu pai não sentava no trono sem levar junto a Folha SP .
Entendi, você é dependente da Heloisa e a Heloisa do celular.
Kkkk.... É isso mesmo,Marcelo! Eu tinha uma amiga que se gabava de não ter celular, essa coisa horrÃvel, mas usava o nosso o tempo todo, sem o menor constrangimento.
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