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José Miguel Ortega
Se chover igual no ano que vem? Ou se chover assim só daqui 50 anos?
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José Cardoso
Recentemente me interessei pela história do sul da Itália, por causa de um vídeo da capela palatina de Palermo. A cidade era maior que Londres e Paris na época de Frederico II, que a partir dali reinava sobre todo o sul da Itália (acumulando também o sacro império). Depois dele se intensificou a polarização entre Gelfos e Gibelinos. Meu palpite é que isso foi especialmente ruinoso para o sul da península, que entrou numa longa decadência relativa.
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FERNANDA Salgueiro Borges
O Brasil precisaria revogar as leis que permitiram a ocupação de áreas de preservação permanentes em áreas urbanas. São os municípios que decidem o que é APP ou não. Nossa maior tragédia foi a revogação do Código Florestal de quarenta e quatro. O Rio Taquari deveria ter 100 metros de mata ciliar. Ao invés disso teve casas até a sua borda.
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Luiz Alberto Brettas
Exatamente, Fernanda. Resumiste muito bem o problema.
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EDUARDO DE MELLO
Espero que as instituições e prefeituras passem a ouvir a ciência e parem de licenciar e tolerar ocupações de Áreas de Preservação Permanente, e apliquem o Código Florestal em todas as suas ações. Proteger o meio ambiente evita gastos extraordinários. Mas parece que alguns prefeitos preferem o caos, para poderem atuar em crises com dispensa de licitações.
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Mykael Augusto
Eu acabo tendo essa mesma percepção que você. Infelizmente o ser humano só se meche quando desastres como esse acontecem.
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FERNANDA Salgueiro Borges
Alteraram as leis. O Código não se aplica mais a áreas urbanas. Além disso, o Rio Grande do Sul alterou seu próprio Código Ambiental para permitir mais devastação e o desmatamento dos Campos Gerais.
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Luiz Candido Borges
Eu também espero... sentado.
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Fabrício Schweitzer
E, caso isso não ocorra, que os MPs atuem.
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raimundo campos
No Brasil só dá Irpinia! Vejam o que aconteceu com o dinheiro federal que foi despejado na serra fluminense depois das tragédias de 2011.
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Fabiana Menezes
Que pérola. Torço para que seja Friulia -Venezia. Que repitam a saga dos seus ancestrais quando se reinventaram por cá
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Alexandre Marcos Pereira
As enchentes do Rio Grande do Sul tem impactos devastadores em várias áreas. Em muitas localidades, a infraestrutura foi destruída. Estradas, pontes e sistemas de comunicação foram severamente danificados. Quase um milhão de pessoas ficaram sem eletricidade e água potável, enquanto quase uma centena de municípios tiveram serviços de internet e telefonia interrompidos. O custo de reconstrução foi estimado em dezenas de bilhões. O setor agropecuário sofreu enormes perdas (meio bilhão de reais).
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Manuel Eduardo Ferreira
Frente a tragédias como esta no Rio Grande do Sul, creio que a sociedade e o governo federal estão dando um belo exemplo de apoio e estímulos, o que deve se refletir nas etapas de reconstrução e retomada da economia Rio-grandense. Espero que alguns aprendizados, especialmente no campo da preparação e mitigação às mudancas climáticas, sejam aplicados nesta nova oportunidade, bem como replicados em outros estados, visando o aperfeiçoamento das políticas socioambientais.
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Paulo César de Oliveira
Friul, sem dúvida.
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Fernando Lima
Percebem qual é a causa disso tudo? A água ainda nem desceu e já estão falando em PIB. Penso que a coisa mais útil que os economistas poderiam fazer agora é ajudar a limpar toda a lama...
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MARIO EUSTAQUIO DE OLIVEIRA
Bem, é trágico. Afinal os gauchos estão vivendo uma exeri~encia má e única. Mas por outro lado abre uma oportunidade de rever conceitos, e inegavelmente a reconstrução levará a um aquecimento na demanda, ou seja, obrigatoriamente algumas coisas ficarão em um segundo plano, como o lazer, prazer em excesso. As crianças que estão vivendo isto, poderão formar uma sociedade gaucha mais solidária, dando valor ao que de fato vale a pena> As pessoas
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ADONAY ANTHONY EVANS
O Rio Grande do Sul é dos mais notáveis em produtividade, e dos mais sofríveis em instituições públicas. Apesar da pujança da Economia, o Estado vive no vermelho. Acho, porém que o exemplo de Ação Civil na tragédia, e a ajuda enorme e imediata do Governo Federal, vão fazer do Rio Grande, muito maior e mais forte. Força gauchada. Força indiada velha!
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Ricardo Knudsen
Economistas como esses são órimos cientistas, tão bons q fazem comparaçiões estatísticas só com uma amostra de cada tratamento! Fantásticos!
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Ricardo Knudsen
Luiz, concordo com suas colocações, q abordam as causas do desastre e tem muito a ver com má administração, como no caso das bombas q não funcionaram. Meu foco no entanto foi sobre a pseudo-ciência do artigo e dos inúmeros trabalhos q comparam N vs S da Itália. O estudo qdo muito sugere q investimentos em regiões ricas e com mais estrutura dão mais retorno. Trazer essa pseudo-ciência para o caso do RS é um exercício sem sentido.
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Luiz Candido Borges
Ah! Eu quase esqueci da bandidagem comum, os "enesimos comandos" que estão saqueando geral. Num país onde os militares estão loucos para "salvaro país do caos e da anarquia", ninguém sugere o estabelecimento da lei marcial ou algo semelhante para conter os saques, algo comum em situações como está em outros países, o que diz muito sobre os nossos militares.
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José Cardoso
É por isso que a noção de ciências humanas é problemática. Há variáveis demais, e a tentação de isolar algumas para basear conclusões que rendam uma tese 'interessante' é grande.
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Luiz Candido Borges
Ricardo, seu raciocínio é lógico e muito bem desenvolvido, mas lembremos que os gaúchos elegeram um governador que não usou um centavo da verba para prevenção de eventos naturais e fragilizou tremendamente a legislação ambiental, assim como um prefeito que não gastou um centavo na manutenção das bombas que poderiam ter minimizado as enchentes. Nem vou falar na votação para presidência... Os políticos e empresários como o véio da Havan farão a festa enquanto os eleitores culparão o Lula.
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Ricardo Knudsen
Paulo, não se faz ciência com o q vc esperaria, se faz ciência com o q se pode medir e dar significância estatística. Caso contrário vc vai sempre acabar concluindo o q seus preconceitos já sugeriam, como aliás já está claro na sua questão sobre o q esperar.
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Paulo César de Oliveira
Vamos ampliar o foco, Ricardo. Onde vc esperaria encontrar mais corrupção e menos organização? Holanda, norte da Alemanha e Escandinávia ou Grécia, sul da Itália e sul da França?
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Ricardo Knudsen
Os autores certamente seguem o racista Banfield e teoria racista moderada de Putnam, q atribui o atraso do sul da Itália à falta de capital social (significando q sulistas seriam intrínsecamente corruptos e egoístas, sem espírito público). Economistas sérios já esmagaram essas teorias, mostrando q as diferenças N-S são históricas (o S foi devastado na guerra de unificação) e geo-econômicas, dados os recursos naturais e a integração do N com as ricas economias de Suiça, Austria, Alemanha etc.
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Ricardo Knudsen
Irpinia fica no pobre sul da Itália, con nível de educação e industrialização baixos, comparativamente pobre em recursos naturais, isolada de grandes regiões econômicas e q sofre de "brain-drain" pois os jovens educados migram. Friul fica no rico norte, pleno de recursos naturais (particularmente hídricos) e integrada com as economias de Austra/Alemanha e do trio rico Lombardia/Ligúria/Piemonte. Compararam oranges and Apples.
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Edimilson Volpe
Devo acreditar que não houveram outras variáveis interferindo? Sinceramente, é difícil.
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Mário Sérgio Mesquita Monsores
E gaza ?
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Gilmar Maghenzani
Sem pé e nem cabeça e mais não dá para comparar as culturas do povo Italiano com a nossa
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Marcelo Fernandes
Não dá pra comparar mesmo? Certeza? E o que dizer da cultura de corrupção aqui e lá? Isso pra ficar em um só exemplo. De resto, a resposta das sociedades às tragédias é similar no sentido de que os seres humanos têm em comum a capacidade de empatia e de construir coisas juntos.
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Paulo César de Oliveira
Boa anedota, Adonay. Você deve ter lido o Reader:s Digest dos anos 60.
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ADONAY ANTHONY EVANS
Verdade. A política italiana é um caos, ainda maior que o nosso. Há uma anedota que diz, que no Paraíso, os cozinheiros são franceses, a polícia inglesa, os mecânicos alemães, os amantes italianos, e a organização dos suíços. No Inferno, os cozinheiros são ingleses, a polícia alemã, os amantes suíços, e a organização dos italianos. Por isso, amo a Itália.
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adenor Dias
Não se o sujeito nos enaltece, ou nos denigre!
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Antônio João
O artigo ficou muito incompleto, a quase totalidade dos leitores não terão acesso ao papers citado, portanto, fica ao leitor, a ideia que as correlações sugeridas possam ainda ser afetadas por outras variáveis não identificadas, como, uma região é historicamente mais atrasada que outra, etc.
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Gilmar Maghenzani
Eu me preocupo com a religião que reza para os pneus que acho que não é o seu caso
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