Marcos Mendes > As vinculações de despesas são causa central do desequilíbrio fiscal crônico Voltar
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A raiz do desequilÃbrio é que as vinculações são sempre para cima. Por exemplo: tudo bem que o salário mÃnimo cresça em valor real com o tempo. Mas em compensação, os gastos com emendas, com fundos eleitorais, com salários, benefÃcios e aposentadorias de magistrados e militares, teriam que diminuir com o tempo (como percentual do PIB). Como tudo sobe junto a conta não fecha, e a inflação vai aumentar, com ou sem juros altos.
Pois é polÃticas públicas empobrece o Brasil. Teu pensamento é não a polÃticas públicas, juros altos e o mercado capitalizando ao extremo. Aà não né!
Excelente Marcos! Ficou claro que aritmética no olho dos outros é refresco. Esse autor se destaca pelas suas criações em prol das desigualdades. Assim foi com o teto de gastos, de quem ele é pai bastardo. Dessa vez ele brilha com a tese da desvinculação das despesas e aponta um superávit volumoso a ser dividido pelos que todos já conhecem. É poesia pura para os ouvidos dos que não trabalham e não despendem energia para ganhar dinheiro. Tem que ter coragem para tantas estultices.
O déficit primário se transformaria de 9,3 para um superávit de 122,3 olha que beleza e que facilidade! Que iria direto para o bolso de quem? Dos acumu ladores ganan ciosos, ren tistas que nada produzem. Assim terÃamos 125 milhões de brasileiros em insegurança alimentar, 33 milhões com fo me, fim das pesquisas. das universidades, destruição das instituições, des industrialização isolamento do mundo. VoltarÃamos a ser pá rias da sociedade. Olha que tese magnÃfica!
Na apresentação de Marcos Mendes tem uma frase que fala ..polÃticas públicas que empobrecen o Brasil. Começa mal! Quem empobrece o Brasil são polÃticas privadas de elites privilegiadas gananciosas que destroem e deixam terra arrasada. Se começou mal, nem vou ler.
TÃpico texto de quem é expert em planilhas econômicas, vive em salas dotadas de todo conforto e só toma conhecimento dos problemas sociais através de notÃcias da mÃdia. Nunca andou de ônibus, foi até uma comunidade da periferia ou precisou do SUS. Sua visão de mundo inicia e termina nos balancetes, onde as pessoas reais se transformam em números frios. Aos opositores, sempre restará tachá-los de populistas e irresponsáveis fiscais.
É preciso debater a justiça (ou a injustiça) tributária. O que se demonstra aqui e noutros textos na Folha e noutros órgãos de imprensa é a situação atual. Mas não se debatem, nem ao menos são cogitadas alternativas de financiamento da Previdência e dos gastos com saúde e educação. É necessário que os mais ricos paguem, não é possÃvel escorchar os mais pobres (e, no caso das aposentadorias, idosos) mais do que têm sido escorchados. Bancos e agronegócio devem ajudar. Ou não?
Se o crescimento populacional do Brasil está cada vez menor e o dinheiro para a educação cada vez maior, tem alguma coisa fora da ordem.
Em contraposição: a diferença de custo da dÃvida publica pelo BC ter cortado a SELIC em apenas 0,25 pp a SELIC em vez do 0,5 pp apontado anteriormente, já cobriria, em 1 ano, este tal custo adicional do aumento do SM na previdência e BPC.
Sem vontade polÃtica para cortar despesas o futuro será de juros altos, inflação alta, falta de investimentos produtivos e concentração de renda. Com juros altos e inflação alta os pobres ficam mais pobres e os que tem reservas financeiras ficam mais ricos. Essa é a polÃtica do PT?
Se essa fosse a agenda para manter os juros altos, o sistema bancário -- principal beneficiário das taxas estratosféricas -- iria aderir também à "gastança". Óbvio que não é isso, a ideia é manter os pobres ainda mais pobres, na "fila do osso", e os ricos muito mais ricos. É doentio isso!
Esse homem já anda na casa dos 60 anos. Aritmética? Quando caminhão de osso era atacado por famÃlias inteiras, tava tudo bem com as continhas? Cortar o braço é opção de emagrecimento rápido?
Esses “liberais” querendo sempre cortar despesas com os menos favorecidos. Gostaria de saber quando ele defendeu a tributação dos mais ricos, ou se manifestou contra a desoneração da Folha (sic), acho pouco provável. Às vezes, me sinto mal por essa gente, ricos à serviço DEPS que tem ainda mais riqueza, será que não se sentem mal, nenhum remorso? Quanta insensibilidade.
Excelente, Marcos. O problema é que há, pela ala ideológica, um desprezo pela aritmética. Vejo boa vontade no debate pelo Haddad, mas sem apoio e capital polÃtico, fica impossÃvel propor algo.
Prezado Mateus, reconheço que há muita boa vontade, sua e do missivista e que falta conhecimento de aritmética pela população e pelos que lutam pelos pobres. Na verdade, os socialistas sabem que não se come aritmética e isso já é suficiente para entender que ela não é tão importante. Assim, sugiro que depositem a sua aritmética no bolso e vão ver se estamos na esquina. Já deu!
Não se trata de ideologia, mas de sobrevivência dos que têm menos.
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