Muniz Sodre > Valente Caramelo Voltar
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Imagina se voce um valente caramelo gay. A lacração iria às alturas!
Brilhante !
Sensacional, em apenas um texto foram expostos vários paradoxos.
Não tenho certeza, mas acho que muitos leitores vão enxergar machismo nesse artigo, já que o Caramelo citado é uma égua.
Não é não meu caro. Olhe a foto número 4 e verifique que tem uma genitália pendurada.
Caiu em uma fake.
É macho.
Não. É um cavalo.
Eita, sêo Muniz, pego uma tangente biográfica ao invés de embarcar puramente nas idéias. Quando moleque, morria de vergonha da minha mãe, que tinha siricuticos com criança na rua. "Jesus, lá vem um tampinha gracioso; mamãe vai ter ataques". Pimba, certeza. Não é que, depois de véio, meu fetiche alteritário por bicho virou a minha sina/fraqueza? Num migüento com cachorro simpático, ou mesmo gato amigável. Mamãe vingou-se do moleque que nela enxergava maluquice! Hahahahah!
Ah, e não só, complemento: morando na roça há vintetantos, a fauna toda me é simpática. Os besouros vira-Josta, imensos, tanques de guerra, em sua candura bruta; lagartos, que já cevei pra tê-los por perto; macacos, que observo a distância e não alimento, pra não tê-los depois roubando minha cozinha. E tantos outros, vidas pelas quais tenho apreço. Ah, não menos, embora últimas nesta lembrança, as lagartixas e os piolhos-de-cobra, "gente" simpática, sempre bem-vinda à sala.
Parabéns Muniz Sodré. Nem todos conseguirão perceber a beleza de Drumond, com aquele trecho que só uma mente brilhante como a sua descobre. É civilidade sim o caramelo e precisa de um filme para mostrar os "cavaleiros lanceiros negros" do nosso Rio Grande do Sul.
Quanto malabarismo para tentar puxar a brasa para a própria sardinha. Que forçação hein! Mais um querendo likes em cima do cavalo. Talvez a comoção geral com o cavalo caramelo venha da constatação racional do fracasso humano total e absoluto. Lembrando que pets, sejam eles de que espécies forem, não colapsam o planeta, enquanto seres humanos com toda certeza sim.
O caso Caramelo é pungente porém nada tem a ver com a questão do racismo. É forçar a barra. A empatia que ele despertou fala de sentimentos e valores universais que existem em todas as culturas. Além disso, em que pese os ex-escravos gaúchos serem grandes cavaleiros, não está provado que os demais não sejam.
É falta de assunto, seu Muniz? Escreveu, escreveu e embolou o meio de campo. Ao atravessar a Sapucaà se perdeu na Praça da Apoteose. Quis enfeitar demais e aà se tornou gongórico. Texto truncado, sem pé nem cabeça. Cuidado, amigo! A vaidade cega.
Pois é , nem todo cidadão - alguns por não terem oportunidade de educação , outros, por a terem tido mas nada aprenderem - são capazes de entender e perceber a beleza dessa crônica.
Lindo e profundo. Muita poética e figuras literárias que atiçam o pensamento.
Sugiro fazer uma estátua equestre do quadrúpede do palácio do planalto em BrasÃlia
E do asno genocida não? Por que o preconceito?
Caro Lag, estás atrasado, o quadrúpede já saiu do Planalto há quase dois anos; quis voltar atropelando , mas foi rechaçado.
Se formos fazer estátuas equestres de todos vai faltar espaço.
"A reação do senso comum ao perigo inclui sempre os animais"; a reação do senso comum à afetividade, tão arrasada e disfarçada de "povo alegre e amável", inclui cada vez mais os animais. Nossa afetividade precisa ser educada.
Lembremo-nos, sempre - e com os devidos arrepios - do Quadrúpede-ex-Chefe! Hahahahaha @
Nosso senso de perigo, também!
Estátuas equestres estão espalhadas por aÃ, sempre para exaltar quem monta o cavalo. A carruagem está presente em coroação de reis. O Caramelo, sobre o telhado, sem cela ou cavaleiro montado, magro e com músculos travados, foi mesmo valente; sem o excesso tÃpico das esculturas equestres, conquistou o afeto de todos pela beleza interior. Espelhou em seus olhos, durante quatro dias, e para sempre, nossos castelos de areia e nossas visões turvas da realidade, continuamente limitadas por antolhos.
Exato, Enir. Enquanto "humanos" aproveitaram para aprofundar a desgraça disseminando mentiras, de Caramelo, "mero animal", recebemos lição sublime!
Enir, que bálsamo foi para mim ler o seu comentário. Sobretudo, depois de ter lido outros leitores que comentaram aqui, com aquela mesma sanha odienta, sempre com duas ou dez pedras em cada mão.... Enir, seu comentário me confortou.
Enir. Parabéns pelo teu brilhante comentário.
Caro prof. Muniz S. Ótimo seu artigo, hj não mais,porém outrora no território gaúcho, racismo não vingava pois nas lutas pela sobrevivência e independência do Sul a cor da pele era o que menos importava,tÃnhamos questões mais urgentes como manter os hermanos no lugar deles. rtava
O racismo não vingava no território gaúcho de outrora? É mesmo? O Massacre de Porongos está aà pra negar a sua tese à base de sangue dos negros cavaleiros gaúchos.
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