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  1. João Vergílio

    Há palavras que são claramente proibidas. Por exemplo, se eu quiser dizer que a cobertura do jornal sobre o conflito entre judeus e palestinos tem sido omissa, serei censurado com toda a certeza.

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  2. João Vergílio

    (3) Comecei a numerar os comentários de hoje para mostrar que o desrespeito ao leitor começa muito antes da censura. A diagramação do espaço já é desrespeitosa. Temos um limite claustrofóbico de espaço e, além disso, se queremos complementar o que foi dito, a complementação será publicada antes daquilo que ela complementa.

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    1. João Vergílio

      Uma outra ideia que eu acho boa é aquela de haver um botão indicando que o texto continua. Três ou quatro linhas de texto, e então um botão "ler mais" para quem quiser ler até o fim. Soluções existem, e são de fácil implementação.

    2. Marcos Benassi

      João, meu caro, vou me restringir aí espaço de comentários - quanto à sençura folhomática, expresso dia sim, outro também, minhas opiniões. Quanto às demais sugestões, também não me meto: já as dei em outros momentos, devidamente ignorado, adaptei-me e vire-se a filha com as porcarias que faz. É bom ser curto o espaço, obriga-nos a refletir e condensar as ideias, é bom pro debate. Se muito necessário, escreve-se como resposta ou em outro.

    3. João Vergílio

      3.2 Dá para perceber?

    4. João Vergílio

      (3.1) O problema se repete no espaço para respostas.

  3. Carlos Rogerio Camargo

    A Folha abandonou o apartidarismo, há um tempo ela escolheu um lado — e escolheu muito mal. Isso contaminou o seu jornalismo, hoje enviesado e ativista de direita, às vezes extrema. A instituição ombudsman é mera fachada para expiar seus pecados venais e sua traição ao bom jornalismo. A Alexandra Moraes é só mais um Mariante anódino, agora de saias, nada a ver com o homônimo do STF. Triste e patético papel, mera figuração.

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  4. João Vergílio

    (2) Jornalistas deveriam saber o motivo. Quem escreve quer ser lido, e é natural que seja assim. Ninguém perderia tempo escrevendo um comentário, corrigindo o que escreveu, procurando a melhor palavra, se não quisesse ser lido por ninguém. Ser censurado, liminarmente censurado, sem direito a nenhum tipo de defesa, sem nenhuma explicação e, o que é pior, sem nenhuma razão, é ofensivo, pois é uma atitude desrespeitosa com "sua majestade, o leitor".

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    1. Audrey Constant Bruno

      Perfeito. Tive um comentário sobre um país do Oriente Médio, sabe aquele, expansionista e sonso, que diz que só quer se defender, coitado. É garantido: comentário denunciado. Por quem, por quê, ignoro.

  5. João Vergílio

    O comentário que acabei de enviar continha duas palavras, que caíram na "malha fina" do algoritmo. Leio a seguinte mensagem na tela: "O seu comentário não pode ser publicado automaticamente. Há palavras no seu texto indicando que uma moderação prévia será necessária. Caso queira publicar seu texto assim mesmo, clique em Enviar." Hoje é domingo, o que quer dizer que, com sorte, ele vai ficar horas na fila da "moderação". Será publicado, pois não tinha nada de impróprio. Mas a atitude irrita. P q?

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    1. José Davi

      Vergílio, essa moderação de quer é feita por um ser humano, mas por IA que procura palavras não alinhadas aos interesses mercadológicos do jornal. Aqui não se pode falar daquele país do oriente médio e de seu primeiro ministro, pois há uma indústria bélica lucrando muito e não pode ser questionada, devemos aceitar passivamente as verdade do capital, observe que a há vários colunista repetindo a mesma ideia.

    2. João Vergílio

      Obs.: Não ficou horas na fila. Hoje a moderação está eficiente. Qualquer um que escreve aqui sabe que isso acontece raramente. Seja como for, leiam o comentário. O que havia, nele, que pudesse motivar a censura? Não sei. O algoritmo da Folha tem uma lista de palavras "proibidas", que determinam que comentários ficarão de castigo, esperando moderação. Temos acesso a essa lista de palavras? Não. Há transparência no processo? Nenhuma.

  6. João Vergílio

    hin incipit. São 8:26, e é bem provável que haja muitos comentários ao anúncio da chegada da Alexandra Moraes ao cargo de ombudsman da FSP. Ela chega anunciando a valorização do leitor, e isso é um assunto que tem grande potencial ex plosivo, pois leitores como eu vêm se sentindo sistematicamente desrespeitados, especialmente nesta seção de comentários. É natural, é previsível que muitos se re voltem. É fácil entender por quê.

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  7. Hernandez Piras

    O atual ombudsman demorou muito a engrenar, mas terminou por fazer algumas críticas consistentes. Espero que a sucessora incorpore o novo papel mais rapidamente.

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  8. AVELINO IGNACIO BUDU GARCIA

    Meu comentário vai passar por moderação, pois não gostei do "...mas é paulista...".

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  9. AVELINO IGNACIO BUDU GARCIA

    Alexandra: Seja bem vinda! Faça valer seu poder, se lhe interessar: esculhambe quem escreveu : "A nova ombudsman foi criada em Belo Horizonte, mas é paulista...". Mas? Há algum demérito ser uma ou outra, quiçá ambas?

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  10. Felipe Araújo Braga

    O Jornal deveria respeitar mais os leitores. Alguns colunistas como a Lygia Maria, agem com total desrespeito falando absurdos. A Folha precisa ter ciência de que, quem banca este jornal, para além das ameaças de Bolsonaro e dos seus contra a imprensa, são os leitores. Alguns colunistas, como a citada e alguns privilegiados como o Joel, falam como se dirigissem-se apenas aos moradores do Jardins. Seria legal pegar pessoas mais próximas ao perfil do povo.

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    1. Felipe Araújo Braga

      Jucelino, minha questão não é a pluralidade de opiniões, que são necessárias em uma democracia. Mas sim certas posições discriminatórias de pessoas que representam o extrato mais privilegiado, muito distante de onde está a maioria do povo: a Lygia defendeu que mulheres trans não têm direitos, que negros e pobres não devem entrar na universidade e que Is ra el tem direito de matar. Isso é defensável?

    2. JUSCELINO PEREIRA NETO

      Alguns leitores (melhor dizer, militantes políticos) têm verdadeiro horror à pluralidade de opiniões/pensamento e travestem este desconforto diante do contraditório - condição sine qua non para conhecimento fundamentado - com falácias de desrespeito e afins. Que a Folha continue diversa, congregando colunistas de todos os espectros políticos, mantendo firme seu compromisso com a democracia.

  11. Bianca Moreira

    Acho que a Folha tem ombusdman só por marketing pelos últimos textos mentirosos que andpu publicando. Rendeu o cancelamento de minha assinatura. Fico por aqui até dia 29. Uma pena o que a Folha está se tornando. As vezes, lendo o hornal penso ser a Jovem Pan.

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    1. Bianca Moreira

      Valeu, Ennio! Até tentei largar mão disso, mas não deu não. Estadão, com certeza, não assinarei não. Um abraço!

    2. ENNIO BALDUR HAMMES SCHNEIDER

      Bianca, largue mão! Percebo que você é uma pessoa instruída e vai ter que fazer assinatura em outro jornal. Só restam o Estadão e o Globo. Lembre que o divertido é fazer as catarses neste painel. Bah!

    3. Bianca Moreira

      Marcos, querido, um dia, talvez, eu volte. Quando a Folha dispensa um Reinaldo Azevedo, uma Cristina Serra e um Jânio de Freitas e mantém um Pondé, por exemplo e passa a nos ofertar notícias mentirosas, me assusto. Artigos de opinião, ok. Aceito um Joel Pinheiro acreditar e sonhar com um bolsonarismo moderado mas, quando o assunto é fato, aí näo dá. Na situação da enchente do RS, a FSP mentiu inclusive em algumas coisa.Aí, não dá.

    4. Marcos Benassi

      Ôôô, minha cara, lastimo novamente. Mas o Ombudsman não tem a menor ingerência na questã dos editoriais, papo de alta cúpula-cópula. O jorná anda mesmo DumBão, piorando com o tempo, mas mantém a hombridade (por assim dizer) de ter parte substantiva dos articulistas que pensa, com liberdade de publicar sua opinião. Claro que há muitos colegas leitor@s que discordam dessa perspectiva.

  12. Bianca Moreira

    Já.começou mal falando que existe polarização.O que existe no Brasil hoje é a extrema-direita e o campo democrático. O extremo (pólo) da extrema-direita seria a da extrema-esquerda.Por um acaso, o Gov Lula é de extrema-esquerda? Não. Nunca foi. Colocar a extrema-direita golpista e fascista como pólo da Democracia e de um governo democrático só pode ser má-fé. Burrice não acredito que seja. Acho q a FSP tem ombusdman somente por marketing pelas últimos textos até mentirosos q publicou.

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    1. Marcos Benassi

      Hahahahah, óia, Marcelo, não resisti à piada: "leitões", ainda que lúcidos, capaz de serem devorados pela Bozoléia. Melhor pelo menos restarmos cachorros, com uma dentarra que boa proteja. Hahahah, desculpaê.

    2. Bianca Moreira

      Obrigada, Marcelo! Quem sabe um dia, eu volto. Para ver textos mentirosos e análises com vieses que respaldam a extrema-direita, se eu quiser, não peeciso pagar jornal que considerava sério. A Folha não precisa concordar com o governo em tudo (por óbvio!), mas ajudar a extrema-direita com mentiras, para mim não dá.

    3. Marcelo Pires Santana

      Perfeito. Pena não estar mais aqui depois do dia 29. Faz falta leitoes lúcidos.

  13. Flávio Fernandes Marinho

    Estava mais do que na hora de ocorrer esta troca porque o atual não deu conta da função. Sucesso que a Folha recupere o protagonismo que já teve.

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  14. Mara C F Silva

    Gostei muito do Mariante, Mário Magalhães e Eduardo Lins e Silva, não passaram pano .

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    1. Marcos Benassi

      Pô, saudades do Mário Magalhães!

  15. JOS ALBERTO LAKATOS

    Espero que venha a ser mais atenciosa com os leitores que a ela se dirigirem. O que está saindo raramente respondia às mensagens enviadas numa demonstração de descaso com o leitor, aliás, jornalistas que escrevem nesse decadente jornal, com raras exceções, são arrogantes. Não toleram críticas. Pensar diferente dos interesses do mercado-que esse jornal representa- é uma heresia.

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  16. cristiano carneiro antonio

    Sucesso.

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  17. Marcos Benassi

    Eita, Dona Alexandra, muitíssimo bem-vinda! Chega já com um nome que, convenha cá com o leitor, credencia-a às batalhas que o cargo supõe. Como "cria da folha", parece-me que o conhecimento intestino é capaz de trazer novidades. Assim como a proposta declarada, que concorrerá com as urgências cotidianas do cargo. Só posso desejar boas sorte e trabalho (no feminino, pra que seja também uma característica), nessa posição na qual a folha, reconheça-se, nunca economizou talento. Venha!

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    1. LUIZ GUSTAVO AMORIM

      Ótima a alusão ao nome, Marcos. Que suceda Mariante e antecessores à altura. Gostei das prioridades e visão citadas por ela. Bem-vinda, Alexandra!

  18. Rafael Moraes

    Vai ajudar o jornal a ser mais imparcial ou seguira a Folha sendo panfleto da faria lima?

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    1. Marcos Benassi

      Ôôô, Rafael, milagre é coisa a se demandar da Universal, prezado. Se ajudar a manter a compostura, tá bem bão, não tá? Hahahahah!

  19. antonio brito

    Muito bom. Qualificada, mãe, fez letras e é do ramo. Começa bem observando que tem leitores que lê em. O óbvio precisa ser dito. Infelizmente não tem poder contra a sem surra nos comentários.

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  20. Claudio Luiz da Cunha

    Uma dica chega de censurar os comentários.

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  21. Marco Diotaiuti

    Fala pra esse editor que a folha tem muitos leitores aposentados, e que chamar aposentado de pária e que deve receber reajuste menor do benefício do INSS é bur Rice. Eu sou aposentado, cancelei minha assinatura, aí vem aquela ligação te propondo dois meses grátis, mais 6 meses bem baratinho., pra eu avaliar se continuo ou não.

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  22. Pedro Vasco

    Bem vinda! O seu nome lembra um ministro do STF.

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    1. Marcos Benassi

      Poi Zé! Não é adequadíssimo ao contexto de trabalho? Hahahahah!

  23. Wil Leon

    Muito bom. E já fica a sugestão dos 'censores' justificarem quando cancelam uma mensagem do leitor, sem explicar o porque.

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    1. Marcos Benassi

      Ah, Will, boto uma fé que ainda teremos que aguentar muito essa encheção de saco. Se quem manda na bagaça não se convencer, nem nosso esperneio regular, sarcásmico, enfurecido - e de freguês, nunca menor - há de resolver essa porcaria.

  24. Florentino Fernandes Junior

    Q noticia maravilhosa. Um domingo auspicioso.

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