Alvaro Machado Dias > O que fazer quando não há como melhorar? Voltar
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As 24 horas do dia eram para ser pouco diante de tanta coisa interessante e essencial para fazermos. São infinitos os livros para ler, filmes e séries para ver, curiosidades no infinito acervo do YouTube etc. Mais: demandas pessoais e da casa, além da atividade fÃsica de cada dia e os relacionamentos amorosos e cim amogos. O tédio revela muito mais uma pessoa alheia ao mundo do que algum problema com o planeta.
Texto brilhante. Parabéns professor
A IA é o encontro final da ciência e da tecnologia promovendo o sonho das soluções de todos os problemas humanos. A questão é que a primeira é reducionista e a segunda destituÃda de criatividade, assim o que sempre vai nos restar serão as frustrações. O que é ótimo, pois são elas que nos ensinam a reduzir as nossas demandas materiais e a desenvolver-nos espiritualmente. As tarefas prosaicas e as atitudes mundanas são sabidamente soluções para a infelicidade, portanto sejamos humildes.
Apenas para começar, os dois últimos parágrafos do artigo dão a entender que somente por uma vida monástica e por ascetismo se entra no céu. Não sei a que tipos de monge ele se refere, não obstante a ilustração de monge budista. Estes não acreditam no céu dos cristãos, se se pode chamar, forçando muito a barra, o nirvana de céu. Tampouco o cristianismo promete o céu a monges. Inexiste tal palavra na BÃblia. Um possÃvel recluso seria João batista. Não tão recluso assim. Não é o modelo do cristão.
Que sonho seria se todas as discussões filosóficos da Folha fossem como essa, atual e profunda, sem inteligentinhos e outras agressões superficiais. Parabéns por mais esse belÃssimo artigo, professor. Minha admiração pelo senhor cresce a cada dia.
Filosóficas.
O mundo já elegeu várias panaceias. A inteligência artificial não é algo criado para liberar o homem, pois ela é artificial, criada e manipulada por homens. A promessa de chegar ao paraÃso sem trabalho nem rotina nem monotonia, nunca esteve presente na cabeça dos principais desenvolvedores de IA. Ela é um objeto da cobiça. Quem vai dominá-la.No momento ela é como a mudança climática, todos sabem que vem, e todos sabemos quem cria, mas ninguém é responsábilizado.
Preciso estudar mais sobre Eros e Thanatos. Excelente artigo!
Excelente ponto sobre a questão mais opositiva da tecnologia e belÃssima digressão sobre a falta de sentido da vida para muita gente.
Apenas pensar nos problemas que podem emergir de não ter problema algum já me dá satisfação. De fato assusta que paÃses ricos como a Finlândia possam ter um grande número de pessoas infelizes. Mas, por outro lado, a indústria do entretenimento nunca foi tão produtiva, sempre teremos desafios a conquistar nos esportes e no aprendizado e suspeito que relações interpessoais sempre serão instigantes.
Rezo todo dia por uma vida entendiante. Muito melhor do que uma vida de preocupação!!!
Caro, Alvaro, tenho "lugar de fala" nesse tema e uma experiênciade de vida bem interessante e em linha com o descrito na coluna. É um tema que gostaria de aprofundar, infelizmente, não é possivel pelos comentários
O que dá pra dizer aqui é que há muita sabedoria no dito popular “cabeça vazia é a oficina do diabo”
Na verdade, o que mais se faz é encher o saco do próximo. E não estou falando do saco de compras. Embora pareça que a intenção disto seria se divertir com o mal-estar alheio, o que acontece é que a pessoa irrita a outra para saber o que fazer quando a irritarem da mesma maneira. É como assistir uma novela tentando saber como lidar com questões de CondomÃnio, familiares ou do trabalho. Entendem isso como dar a outra face ao próximo, ao que parece. E de longe é a prática mais comum.
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