Ilustrada > Como Virada Cultural de São Paulo foi de uma referência a um fiasco Voltar
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Sou morador da periferia mas adorava quando as atrações estavam concentradas no centro. Montava uma programação para conseguir ver vários shows nas noites de sábado, mal acabava um e já corria para ver outro nos vários palcos; São João, Arouche, República, Sé, Anhangabaú.... E ainda aproveitava para matar a saudade dos tempos de adolescência, quando passear no centro ainda era um bom programa.
Voce viu? Na Virada só deu virados.
Com um prefake apoiador de genocida cor rupto queria o quê? O único q pode resgatar a virada é o Boulos, q entende mto do centro de São Paulo.
Cultura tem que ser financiado pelo publico que vai assistir como era até a década de 70. Até pequenas cidades do interior tinha várias casas de espetáculos que tinha eventos todos os sábados e domingos. Os preços dos ingressos eram baratos porque todos pagavam. O pessoal da roça andavam até mais de 10kms a pé para ir assistir filmes pelo menos uma vez por semana. O salario mÃnimo dava para todos participar da vida cultural sem precisar de subsidio do poder público.
De fato, caiu muito o nÃvel das atrações da Virada. Em 2009, por exemplo, fui assistir ao tecladista Jon Lord (ex-Deep Purple) na Avenida São João. Circulávamos à noite no centro da cidade com a maior tranquilidade. Hoje, sem chance...
Excelente análise. Mas não espanta a situação: o atual prefeito tem dois objetivos: ampliar a especulação imobiliária na cidade e se reeleger. Trata-se de uma das administrações mais medÃocres que a cidade já teve. A Virada é um sintoma claro disso.
Parece ser mito hoje em dia falar sobre a polarização polÃtica, o fato é que todos artistas e mÃdias que apoiaram e apoiam esse governo medÃocre atual estão definhando a olhos nús, vide o cancelamento das turnês da Ivete e da Ludmila, por exemplo, deram um monte de justificativas mas foi cancelamento popular sim, vai ser assim também com as Viradas Culturais que de culturais não tem nada, são puro ativismo e vão ser cancelados sim até a queda desse governo.
Barnabé e seu desfile de imb*cil*dades
virada cultural da decadencia da cidade e involução, pena que SP não tem autoridades a altura que sejam sérios e não submissos aos patrocinadores de circos e midias para impor ordem e autoridade, cadê o lema histórico do Estado conduzo não sou conduzido????
Minha mulher preferiu ir a um show do Tom Zé. Há sempre bons espetáculos por toda a cidade. Não vejo razão para a prefeitura gastar dinheiro para competir com eles.
Pra quem sabe o que significa Virada Cultural, Centro, Diversidade, mistura de classes, Arte, e para quem preza pelo orgulho que um dia essa cidade SP significou na expansão do fazer artÃstico brasileiro, O RAIO X Aà ESTÃ. Continuem assim Srs mentores e Sras mentoras de M E R D A e seus seguidores nesse tratamento do DESFAZER CULTURAL, que lá no fim do túnel da alma vcs terão o mais que perfeito mundo compartimentado num tonel de seus ressentimentos.
A idéia era justamente ocupar o centro da cidade. Preferia como era antes, ia de um palco ao outro caminhando pelo centro de São Paulo.
A virada cultural que era paulista, virou paulistana. Logo cai no esquecimento e desaparece.
Diferente da maioria dos leitores da Folha, frequento a Virada há 15 anos, desde que me mudei para a capital. Quem não viveu o auge, não sabe a decadência pela qual o evento passa. Fui furtado logo na primeira vez e aprendi a evitar multidões muito fechadas (quem fica em casa com medo é trouxa). Vi grandes artistas se apresentando para multidões e o Centro cheio de vida, com pessoas eufóricas por estarem ali. Sábado fui animado ver um show na zona norte...
...O som não funcionava, mesmo com investimento recorde. Funcionários com placas de auxÃlio aos turistas estavam solitários. Domingo fui à casa de cultura de Tremembé, novamente problemas com o som, mas o show rolou bem apesar disso. O prefeito bolsopopulista levantou o mote panaca de virada da solidariedade (vi um total de zero doações). Faltou foi solidariedade com povo e artistas, carentes de um evento à altura da nossa cultura.
Virada Cultural referência mundial? São Paulo não existe para o “mundo referência” amigo jornalista. O dia que vc viver onde o mundo acontece - que é bem longe do Brasil - você vai entender a real dimensão que a sua virada cultural tem como referência global.
O mundo acontece também no Brasil e sobretudo na nossa metrópole. Quero te informar que nossa música está entre as mais referenciadas do planeta.
Falou pouco e só falou água. Que dózinha de gente que não entende nada de cultura.
É milhões pra cá, milhões pra lá e assim vai.
A burguesia esperneia. A periferia é longe demais para levarem sua famÃlia. A FOLHA poderia ir até a periferia e perguntar aos cidadãos que vivem lá o que preferem em vez de ouvir os de sempre.
A verdade que não quer calar é que o higienista João Dólar destruiu o evento, não porque descentralizou a virada, mas porque tirou o povo do centro, já que sua trupe de limpinhos não suporta a presença do povo nas imediações do Viaduto do Chá. Problemas de furtos, roubos e segurança pública só cresceram porque o centro ficou vazio, mal iluminado e sujo. A sensação de tranquilidade é maior quando se têm mais gente nas ruas, convivendo e se divertindo, não sendo espantada pela presença da PM. RIP!
Ainda bem! Joguem cal!
O texto vem bem a calhar. Acabaram com a Virada Cultural. Governantes que não gostam do povo. Dá nisso.
Entao, eles nao estao lá por obra do espÃrito santo, né? É uma tragédia mais do que anunciada.
Triste ver o que se tornou a virada sob as gestões Dória/Covas/Nunes
Vale a reflexão. O sonho do Jairo, de voltar a passear durante a madrugada de apresentações, em área livre no centro, só em capitais ou cidades europeias. Não é tão simples quanto o Jairo sugere.
Concordo com a análise, mas ressalto que antes de 2017 a Virada, além de ser vibrante no centro, já tinha grande número de atrações em todas as regiões da cidades. Em 2016, ano em que como Secretário de Cultura planejei a Virada, tivemos eventos em praticamente todos os 96 distritos da cidade, não só palcos com shows de artistas estrelados, mas também eventos com artistas das regiões, de todoas as linguagens artistas e gêneros musicais, nas Ruas Abertas, CEUs, Casas de Cultura.
A Virada hoje não é cultural, péssimas escolhas.
Apesar de tudo, ainda houve cultura, sim. Mas tem que sair de casa para ver, só comentando na Folha não dá pra saber o que acontece.
Concordo. O problema não é a descentralização, mas o nÃvel da "cultura" oferecida. Até quando tudo o que deve ser popular tem de ser nivelado por e pra baixo?
Descentralização é positiva. Nem todo mundo quer ir pro centro de SP.
Perfeitinhos da estirpe de Dória e Seu Nunes são capazes de tudo, tudo. SP precisa sair dessa.
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